Música Antiga

Cerca de 7248 frases e pensamentos: Música Antiga

⁠PENÚLTIMA ORAÇÃO
Salve, minha Rainha, onde quer que estejas!...
Minha Rainha antiga, de um reinado antigo,
De um sonho deslumbrante que eu vivi contigo!
Quando naquela véspera, sob as cerejas,
Qual anjo enfurecido tu alçaste voo,
Desmoronaste o templo. . . mas eu te perdoo!
Perdoo pois pressinto que ainda voltarás,
Pois nosso amor foi grande, foi belo, foi puro,
Foi algo que não morre, não se esvai no escuro.
Não sei por onde andas, nem sei como estás,
Mas sei que sentirás toda a palpitação
Que sai deste lamento em forma de oração:
Não quero ser o elétrico azul celeste
A coroar planícies de um futuro bem.
Bastava ser um ponto, pra não ser ninguém!
Não quero ser a noite, que as angústias veste,
Ou mesmo a madrugada que lhes dá guarida.
Bastava ser um instante dentro em tua vida!
Não quero ser o banzo, ou mesmo a nostalgia,
Martirizando a fonte da felicidade.
Bastava ser um leve sopro de saudade!
Não quero a pretensão de ser pura alegria
Exposta em gargalhadas, mas de ser, no entanto,
Sorriso refletido no teu rosto em pranto!

Inserida por SaulMariano

⁠Reaprendendo

É preciso esquecer hábitos antigos,
Reaprendendo uma antiga lição,
Retirar de perto os inimigos,
Que tanto mal,faz ao coração.

Amigos quando estão pertos,
Inimigos,quando ficam distantes,
Como serpentes do deserto,
É essa falsidade no semblante.

Prefiro seguir só,
Do que está mal acompanhado,
Seguir desatando os meus nós,
E jamais ser enganado.

Posso pagar com muita dor,
Minhas escolhas, minhas consequências,
O ódio é o contrário do amor,
E o amor tem que fazer parte da essência.

Essência que cura,
Que salva e liberta,
Pois a vida é muito dura,
E está de portas abertas.

Aproveite essa hora,
Pois ela, é o seu melhor presente,
O amanhã se faz no agora,
Tenha sempre isso em mente.

Lourival Alves


Inserida por Diariodeumcravo

⁠Primores da Terra (Soneto inglês)
A viver tanto espero em terra antiga...
Pelos bosques do norte eu caminhar
Dos pardais deleitar com a cantiga
Que ressoa nos zéfiros do mar!
A deitar sobre a relva colorida...
Feito a cor do salgueiro que a ensombrava
o sol da primavera, a mãe florida
Viver o amor febril como ígnea lava!
Na minha Europa há mais formas de amar
Do que estrelas na abóbada celeste
As boninas do campo a desatar...
E Alvejar no horizonte a cor do leste
Ao nascer do Sol, já se fora um dia
Na terra em que trinava a cotovia...

Inserida por WilhelmKopfel

⁠Lucrar com a continuidade dos problemas sociais.

É uma prática muito antiga da elite brasileira.

Inserida por I004145959

⁠Escrevo versos
feito quem acende uma lanterna
em meio a escuridão imensa
É uma lanterna antiga
que brilha na noite escura
Ascendo versos
Luzes
Risco Fósforos
O que seja!
Canto para iluminar
a minha vida
E acabo
Iluminando outros corações
Eu vim cantar no barro
Doar ao mundo o meu óleo!
Escrevo versos
feito quem carrega
no peito vendavais/
Tempestades-viventes!
E na alma o Paraíso
que nunca perdi...
Nunca deixei perder!
Jamais me perdi de mim...
Amo a minha meta
De ser poeta!
Acendendo outros corações
apagados na escuridão
desta noite grande que é a vida!
Sigo feliz...
Caminho a cantar!
Escrevo versos
como quem acende faróis à beira mar!
Em meio a escuridão imensa
Desta vida!
É uma lanterna antiga
que brilha, brilha...
Brilha em mim!

Inserida por bill_oliveira_william

A melancolia é companhia
A solidão é aquela antiga amiga
A racionalidade faz parte
O sentido é inexistente
E apenas sigo em frente
Levanto da cama
Faço o que dizem
E vejo eles sorrirem
E imagino como conseguem
Mas deixo de lado
Esse pequeno questionamento
E volto para minha realidade
Onde sei, que tenho a mim mesmo
Não importa
Se não são sonhos
Mas sim pesadelos

Inserida por CastelhanoWolf

Virose antiga

Que estranha a humanidade, que precisou de um vírus, para entender a igualdade...
Todos estão solidários, preocupam-se com o futuro...
Até o mais desligado, agora desceu de seu “muro”.
Fico pensando no vírus, que a muito mata de fome, miséria, ignorância... Apenas um vírus sem nome...
Será que se esse vírus, atingisse a todos humanos, todos unidos em um plano, poderiam sobreviver?
Mas essa virose atinge, aqueles que estão distantes, e nem por só um instante, vejo o mundo se mover.
Talvez esse poema, soe como um “casuísmo”,mas o vírus da fome tem nome: Ele se chama: Egoísmo!

Inserida por JRUnder

Diante dos meus olhos
Há uma ideia
É aquela antiga
A qual a um ano
E uns meses atrás tinha
E agora ela voltou
E nisto está o meu coração
Que bate por apenas
Uma única emoção

Inserida por CastelhanoWolf

antiquario

(poeta frustrado)

sobre a antiga escrivaninha,
sustentada por altas pernas de garça,
ficam os grandes poetas...
embaixo,
na prateleira inferior,
para versos inferiores
e o desejo de ganhar altura,
tropeça minha poesia.

Inserida por lasana_lukata

"A vida é um museu,
De grandes novidades,
A mais antiga,
Que se faz tornar tudo novo,
É velha esperança".

Inserida por jonattan_rodrigues

Estamos jogados num tempo distante sem sabermos da história antiga/
sem saber da história esquecida/ chegamos tão longe e mesmo assim
tão distante da verdade não dita .

Inserida por Lucas_Sthefan

Composição dum Nada

Ao som da orquestralma, que solenelucida
nossa antiga caosciladora descida,
subimos agora escada avulsa e comprida.

Tal como composição por aglutinação,
tornamo-nos um. Para isso, perdi-me
em ti, que te perdeste em mim. Por tanto,
perdemo-nos em nada. Por quê?

Somos um, somos nada.

Ser que me envolve e tem, ancião
tu és de mim. Já que sou tu,
me chame pelo teu nome;
já que és eu, fogo cru,
chamarei-te pelo meu.

Porque te necessito assim como ar.
Porque te almejo assim como andar.
Porém estou sufocada por esse nada
e paralisada por aglutinação indesejada.

Inserida por sinestesiam

"Como o tempo nos muda"
comenta a velha senhora, velha poetisa,
mirando a foto antiga na orelha da obra.
Estação após estação
ela amou o viço das cores, o sabor das rosas,
a graça dos movimentos, o passar dos rios,
as nuvens douradas tangidas pelo vento.
Ano a ano alimentou-se de lírios e livros
e amores poucos, porém intensos.
O sol já não banha sua face com a juventude da brisa
a mão erra pelas páginas, tocando paisagens mudas
as letras tornaram-se miúdas,
os amores se foram,
os sonhos se incorporaram ao céu azul-negrume.
Somos só perfume.
As estações despertam sem pressa
nascem todas por igual
na muda do tempo que não muda
sob terra e cal.

Inserida por pensador

Um romântico

Eu quero jantar a luz de velas, sim ainda tenho espaço para um romance a moda antiga. Sem celular, sem mimimi, apenas uma troca de olhar, um suspiro profundo, um sorriso de canto de boca, um pulsar mais forte do coração... Ainda existe dentro de mim o desejo de estar com alguém que perceba os sinais, pequenos detalhes e que faça de tudo para que um momento especial valha a pena. Sem estresse, serena, fiel a seus princípios e cheia de sonhos. Capaz de correr o mundo em busca de sua felicidade.

Um certo alguém que saiba desfrutar de momentos alegres e que realmente valha a pena. Pessoa afável, de bem com a vida, alegre e sem amarras. Que curta pequenos e preciosos momentos e que no início íntimo, deseje se aprofundar no mais nobre dos sentimentos.

Alguém disposta a sair pela noite, olhando as luzes da cidade, passear de mãos dadas e perceber o ar puro do amor. Que não se perca em suas vaidades, mas ao invés disso, seja livre para voltar sempre que quiser.

03/08/2017

Dan Lemes
Instagram @danlemes @jandan01
Facebook: Dan Lemes
https://pensador.uol.com.br/autor/dan_lemes/

Inserida por DanLemes

Quantas batidas em uma porta de tela antiga?
Depende quão alto você a fechar.
Quantas fatias em um pão?
Depende quão finas você as cortar.
Quanto bem dentro de um dia?
Depende quão bem você os viver.
Quanto amor dentro de um amigo?
Depende de quanto você lhe der.

Inserida por pensador

O simples me atrai
Cheiro de história antiga
Máscaras e adornos
Cores que atraem olhares
De forma orgânica e minimalista
Com ou sem nexo
Basta atrair
Me conduzir a sensações
Entre música e poesia
Arrepio e suspiro
Atrair e permitir

Inserida por germanabarroso

Colégio Estadual Regente Feijó – Ponta Grossa/PR

Regente...
De tanta gente...
Aquele de antigamente...
Com seu brilhante Corpo Docente...
Que ensinava, de forma abnegada, seu Corpo Discente...
Aos mais antigos, a sua visão, traz uma saudade permanente...
Devemos “tirar o chapéu” para tantos anos de um trabalho tão competente...
Sou o que sou, porque ali estudei e aprendi que o ensino me tornou mais consistente...
Ah! Regente...
De tanta gente!

Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Aluviões de amores

Desculpa moço, sou da antiga.
Gosto de mãos dadas.
Conversas alongadas.
Beijos pequenininhos e longos à enxurradas.
Saudades desmanteladas, com choro nas madrugadas, e pazes apaixonadas após as brigas do amor.
Ah, como eu gosto, dos aluviões de amores...
E, todos para sempre!
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

MUDADO

N'aquela antiga rua,
quase tudo mudou...
Mudou, novos, mudou velhos
os rabiscos nas paredes
mudou cadeira de balanços
e os cabides das velhas redes.

As cores cheias de mistérios
os palavras dos homens sérios
os olhares dos transeuntes
algum mudou para longe
outros para o cemitérios.

N'aquela rua...
As portas e as janelas,
mudou, mudou os passos d'ela...
Os postes das velha calçadas
o jeito das falcatruas
e as velhas saias rodadas.

Os brinquedos das meninas
bonecas e as cordas puladas
o carrossel da vida e da sina
Os brincos da molecada
e as magias de todas as fadas.

Mudou a musica ouvida
o riso da gargalhada
as manobras mais queridas
para o rumo antigo do nada.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA SEM FIM
Conta uma antiga lenda que havia um burro amarrado a uma árvore numa fazenda.
O demônio apareceu e soltou o bicho.
O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou a espingarda e atirou.
O fazendeiro dono do burro ouviu o tiro, saiu, e viu o animal morto.
Enfurecido, pegou o seu rifle e disparou contra a mulher do camponês.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.
Os filhos do fazendeiro, encontrando o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, também os matou.
Aí, perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu com um risinho irônico:
– Não fiz nada, só soltei o burro.
Moral da história: para espalhar a intolerância e destruir um país, basta soltar os burros.

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