Música
Cada palavra sua é melodia suave,
Que embala meu coração com afeto,
Como um verso que o vento traz e leva,
Neste poema que é só nosso, repleto.
No balanço das ondas que vão e vêm,
Encontro a paz do amor que floresce,
Nos gestos ternos, no carinho que vem,
Nossos corações, unidos, se fortalecem.
Sonhei com você três vezes.
Então, pela regra, posso pedir música!?
Digite aí: Ela Une Todas As Coisas, de Jorge Vercillo.
A música
Entra na alma
e deixa a mente em rebuliço.
Estressa e acalma,
decepciona e encanta.
Viver é tanto
e tão pouco!
É só uma canção,
mas arrasta o mar,
mareja os olhos
e provoca lembranças.
Saudosas danças
puxa lágrimas,
estende a mão
e já não alcança.
Há o horizonte
para ser refeito.
Tantas montanhas,
dunas,
montes...
Já nada preenche,
não refaz.
Eram tantas,
mas tornaram-se jamais.
É só uma canção
com falsetes,
versos líricos
e amores em vão,
que se vão
como dançar num pélago...
É solidão
e passa.
Escurece
e perde a graça.
É só uma canção
que já não se canta.
De manhã
Ondas escondem
as cordas musicais
da sinfonia submarina
Na superfície,
o silêncio é melódico,
amanhecido,
só à beira mar.
E o verão acena
em despedida.
Dor
Na melodia suave, na cadência do ser,
A dor se insinua, como um fio a tecer.
É a canção dos desvalidos, dos que sofrem em silêncio,
Na poesia , encontra-se o alívio imenso.
É a dor que se transmuta, em verso e melodia,
É o lamento que se eleva, na noite fria.
Com uma voz serena, canta a dor
E a esperança, em cada cena.
Nas notas do violão, ecoa a angústia do viver,
Mas também a beleza de se renascer.
É o encontro com o divino, no mais profundo abismo,
É a poesia que nos salva, mesmo no caos do egoísmo.
Então que as lágrimas se transformem em canção,
Que a dor se torne arte, em profunda emoção.
Pois na poesia há sempre um consolo,
Um abraço fraterno, num mundo tão solo.
Que a beleza da dor se revele em cada nota,
E que a alma se acalme, no ritmo que flutua.
Pois na poesia do viver, na canção que se faz,
Encontramos o bálsamo, que nos traz a paz.
"A separação nos deixou marcas profundas, um vazio que ecoa na minha alma como uma melodia triste e incessante. Ainda me lembro dos momentos em que nossos corações batiam em uníssono, dos sonhos que compartilhamos e das promessas que fizemos um ao outro. Agora, essas lembranças são como estrelas distantes, brilhando no horizonte do que um dia foi e nunca mais será.
Eu desejava mais que tudo poder voltar no tempo, consertar os erros e resgatar o que perdemos. Porém, entendo que o amor não se prende a correntes e que teu desejo de seguir em frente é algo que devo respeitar. O amor verdadeiro não é egoísta; ele deseja a felicidade do outro, mesmo que isso signifique deixá-lo partir.
Aceitar que não queres voltar é aceitar a realidade, por mais dolorosa que seja. É um ato de amor compreender que tua jornada agora segue outro rumo, e que, mesmo separados, o que vivemos continuará a ser parte de quem somos. A saudade talvez nunca passe completamente, mas ela também é um testemunho da profundidade do nosso amor.
Desejo-te paz, felicidade e todas as alegrias que a vida possa oferecer. E se algum dia nossos caminhos se cruzarem novamente, espero que possamos olhar um para o outro com carinho, lembrando não apenas da dor da despedida, mas também dos momentos lindos que compartilhamos. Afinal, o verdadeiro amor nunca desaparece; ele se transforma e permanece, de alguma forma, dentro de nós."
Gostaria de cantar
Para você, mamãe querida
E meu filho, meu amor
Em uma melodia de ternura
Expressar em versos
O amor que sinto por vocês
Cantar a beleza da maternidade
E a doçura da infância
Minha voz se enche de emoção
Ao pensar em como são especiais
Mamãe, exemplo de força e carinho
Meu filho, luz da minha vida
Nesta canção improvisada
Quero expressar toda a gratidão
Por ter vocês ao meu lado
Para sempre, em meu coração.
30.06.2.024
Melodias desafinadas.
Um piano desafinado,
rústico,
mal-tratado,
odiado,
esquecido pelo tempo,
injustiçado,
porém, esplêndido.
Cada nota, cada tecla,
sussurra, grita, geme, lamenta, declara
filosofias, verdades, mentiras, qualidades, angústias e bravuras no interior de seus ouvintes.
Mesmo com seu desarranjo, ele ainda ressoa na alma daqueles que se permitem ouvir o seu canto.
Os seus erros o fazem pior do que um piano afinado?
Não; suas imperfeições é que o fazem esbelto.
Minuciosamente, entre todas as teclas brancas e pretas, mora um segredo.
Em meio aos sons sem sentido, há arte.
Em meio aos erros, há acertos.
Em meio aos sons vívidos, há o silêncio que faz parte.
Em meio aos desejos, há os medos.
Em meio aos dançares dos dedos do pianista, há sonhos que cintilam e brincam nos céus do consciente, assim como astros, assim como crianças.
Ignorantes são aqueles que buscam a perfeição,
ignorando os cantares e significados que desafiam e brincam com suas verdades.
Você realmente é tão ruim assim ou apenas não se permite apreciar o timbre de suas teclas desafinadas?
Um piano desafinado não deixa de ser o que é devido às suas irregularidades; são elas que o fazem único entre milhares.
As notas imperfeitas não o tornam desconforme; é a maneira como ele as maneja que o torna forte.
Sorria!
Viva a alegria,
E acentue com euforia.
Faça da vida uma poesia
Que ressoe com melodia.
Orquestre com harmonia
E edifique com mestria.
Diga em voz alta
Do que gostaria,
Mas diga sem falta
E com muita empatia.
As luzes da ribalta
Lhe concedem autoria,
Você é o nauta
Que governa a maresia!
Não se curve à esta malta,
Vamos juntos à utopia!
você é tão bonito quanto dias de chuva
sua voz tão bela quanto música de amor antiga
seus olhos tão radiante quando o sol
És a poesia que me faz escrever,
És a música que me faz cantar,
És a força que me faz lutar,
És o meu amor, a minha vida, a minha razão de ser.
A tua beleza, um jardim florido,
Que eu contemplo
de longe, com saudade.
A tua voz, melodia
que me acalma.
Em cada sopro, um verso que brota,
Um sussurro suave, uma melodia.
Sentir o teu cheiro sobre a brisa leve do vento,
É como navegar em um mar de poesia.
Em cada aroma, uma lembrança a florescer,
Um jardim secreto, onde a alma se entrega.
Em teus braços, a paz que eu quero encontrar,
Em teu perfume, a vida que me rege.
A brisa te traz, como um sonho a bailar,
Em cada pétala, um desejo a pulsar.
Sentir o teu cheiro, é te amar sem igual,
Em cada instante, a eternidade a brilhar.
Acostumar-se
Me acostumei a dançar sem música, Ouvir o barulho da chuva,
Sair sem guarda chuva.
Me acostumei com o despertador,
Dormir sem o cobertor,
Viver as alegrias com vigor.
Me acostumei a ler nas entrelinhas,
Sem sofrer disritimia, Tampouco ter taquicardia, Me acostumei, mas não deveria.
Nas voltas do tempo, nossos passos ecoam,
Notas antigas, melodias ancestrais.
Repetem-se os ciclos, como ondas que se chocam,
Em um eterno compasso de busca e afazeres triviais.
Na trama da vida, escolhas se entrelaçam,
Fios desgastados, padrões familiares.
A fragilidade das certezas se enlaça,
E somos navegantes em mares austeros.
Mar de memórias, ondas do passado,
Encontram-se com as do futuro incerto.
Cada maré nos leva ao mesmo porto,
Onde a reflexão é o farol mais certo.
Somos pó e sopro, buscando sentido,
No eterno retorno, na dança das horas.
E o que já foi, o que será, está contido,
Nas voltas do tempo, nas suas demoras.
Soneto da Arte Divina
Música e poesia são cartas celestiais,
Psicografadas da energia ao redor,
Em cada nota, em cada verso, a dor ou amor,
Tradução sublime de contos imortais.
A arte é o canal, o elo consagrado,
Que conecta o divino ao ser encarnado,
No sopro do vento, nas ondas do mar,
Vozes ocultas começam a ditar.
É o eco do universo, o grito velado,
Que ressoa na mente, como um doce amparo.
Assim, o invisível toma forma e cor,
Unindo o céu e a terra em puro esplendor
saudade é aquele perfume antigo,
é aquela música com sabor de amor primeiro,
é aquela fotografia que o tempo amarelou
Eu preciso da música
Da poesia
Da natureza
Da arte, igual como preciso de oxigênio pra respirar, preciso senti-la em cada pulsar da vida.
Entre sombras e luz, cresci a dançar,
Na melodia do tempo, oscilando entre dor e paz,
Levando comigo o eco de uma infância difícil de narrar.
Agora entendo, com o olhar de quem sabe,
Que os espinhos e as flores coexistem na vida,
E em cada cicatriz, há uma alma que brilha,
Fortalecida pela jornada que nada é capaz de apagar.
o dia que te conheci...
Como as músicas de Chico Buarque
Os olhos de Capitu
E como as artes de Van Gogh
Eu te amei no dia que ti vi.
Como Van Gogh amou suas artes no dia que ele as criou
Eu tá amei no dia que te conheci.
Eu li que da para explicar uma amizade
Em poucas estrofes mais eu não consegui
Porque em pouco tempo eu te conheci e coisas incríveis eu vivi.
Van Gogh criou a noite estrelada
Mais que bela ele fez.pena que
Ela não chega aos pés da sua linda e meiga timidez.
Costumo prestar atenção nos detalhes
Mais com vc ao meu lado não consigo
Ficar sem escrever a perfeição desse ser.
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