Museu
MEU CANTO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tenho neste canto
meu frágil bis,
como se fosse
museu do quanto
já fui feliz...
O meu canto abraça
minhas memórias,
as histórias
e tantos sonhos
que tive um dia...
Retém minh´alma,
meus pensamentos
e sentimentos;
minhas saudades...
quase meu rim...
Este meu canto
me colhe tanto,
garimpa, escava,
que até me torna
museu de mim...
Até mesmo na destruição da história, como no incêndio do museu histórico do Rio de Janeiro, se faz história, em alguns anos, décadas ou mais, os foceis estudados serão os nossos foceis ali deixados e impressos pela incêndio, demonstrando como nessa atual fase de nossa existência, cuidávamos de nossa própria história e nação.
MEMÓRIA NACIONAL ÀS CINZAS!
O Museu Nacional em chamas, 200 anos de histórias reduzida às cinzas. Uma perda irreparável a memória da nossa NAÇÃO. Literalmente o PASSADO de nossa NAÇÃO se tornou cinza. O presente uma sensação de caos, e o futuro imprevisível. O que podemos construir das cinzas da memória Nacional?
POVO BRASILEIRO não disperse sua atenção, mas em estado de ALERTA e ATIVO vamos das Cinzas construir uma nova história para nossa NAÇÃO.
museu da inconfidência
São palavras no chão
e memória nos autos.
As casas inda restam,
os amores, mais não.
E restam poucas roupas,
sobrepeliz de pároco,
a vara de um juiz,
anjos, púrpuras, ecos.
Macia flor de olvido,
sem aroma governas
o tempo ingovernável.
Muros pranteiam. Só.
Toda história é remorso.
Não fique preso ao passado!.
Você não é museu!.
Seja como um livro!.
Mude os capítulos, mude as páginas!.
Valorize o seu maior investimento O TEMPO !.
A vida é maravilhosa, explendida!.
Eu virei a página!.
Não tenho arrependimentos, sempre acredito, no agora no hoje!.
Viva a vida!.
Viva o Agora!.
Notas sobre o incêndio do museu nacional:
Pela descompostura humana, mais uma parcela da preciosa cultura, despede-se para sempre de todos nós.
O PASSADO
Sempre vai morar no MUSEU,
Quem disser que a história morreu,
Está muito enganado...
Do histórico dele é levantado
Muitas vítimas e vários réus
***
A sociedade está transformando-se num grande museu. Não se pode tocar em determinados assuntos, para não macular o bom relacionamento.
Isso já faz um bom tempo, prestei atenção em uma mulher que percorria o corredor do museu.
Num quadro em especial, essa mulher parou, e ficou parada em inércia durante muito tempo, muito tempo mesmo, talvez na tentativa de resolver algo, ou não.
Ela olhava para aquele ponto fixo, como se estivesse num estado de transe.
Fiquei curioso, e não me contive. Como me considero hábil em fazer perguntas com suavizadores, pois acredito que é com as perguntas que se pode ir descobrindo o que está faltando numa informação incompleta, talvez eu pudesse de forma indireta ou direta lhe ajudar, ou não. O que importava é que a minha intenção naquele momento era positiva, queria resolver o mistério da sua inércia temporária.
Eu estou me perguntando senhorita, o que poderia me dizer sobre o que está focando agora?
Ela respondeu: Estou vendo uma sujeira ali, e me mostrou com o seu dedo no ar onde focava.
E lhe fiz uma nova pergunta: Senhorita, esse pequenino ponto sujo neste quadro grande é tão importante para você a tal ponto, de que todo o resto que poderíamos considerar talvez belo, prazeroso, alegre do que você viu, ou ouviu ou sentiu até então, ter perdido a importância? Não sei se você poderia novamente ampliar o seu foco agora?
A mulher num instante mudou sua fisiologia, sua respiração ficou diferente, sua face ficou mais relaxada, assim como os seus ombros e começou a se movimentar novamente no seu ritmo natural.
Não sei o que se passou no seu diálogo interno, nem o que sentiu especificamente após, só sei que seu foco não era mais o mesmo, algo tinha mudado na estrutura ou na sequência do que ela estava focando anteriormente, e isso me remeteu a um estado emocional desejado enquanto continuava comigo no meu diálogo interno.
Arcélio Alberto Preissler
"Você é museu? Pq parece q vive no passado kkkkkk"
Sim eu sou um museu.
O museu repleto das melhores lembranças.
Dos melhores momentos que construí com vc.
E toda vez que eu sinto sua falta eu volto no museu.
Eu volto no passado pois lá eu te encontro.
Volto no tempo e me encontro novamente em seus braços.
Lá estou com vc.
Mesmo doendo eu volto no museu só pra te ter d novo.
INFÂNCIA DE MUSEU
Criança
Lembro da minha infância
Estrela nova sela
Amarelinha
E Pega pega
Queimada
Policia e ladrão
Escondi escondi
Empina pipa
Com taco e garrafa na mão
Beques
Cada macaco no seu galho
Futebol de rua
Ate sair tampa do dedão
Um band aid
E mertiolate do que arte
Era a solução
Questão de minutos
Chutava de dedão
Antes à escola
Depois a diversão
Amizade verdadeira
Nada a Brinques
Só na bolinha de gude
E quando era com os primos
Pois preferia a ganhes
Não tinha tempo ruim
Na verdade tinha
Mas sabíamos improvisar
Futebol na chuva
Até o tempo melhorar
Saudades
Enquanto
Contava a história de minha infância
O menino não parava de olhar
Seu celular
Não parava de apitar
Conversei sozinho
Até ele se retirar
Se soubesse teria escrito
Enviado por SMS
Pra receber sua atenção.
Uma divida politica, social, cultural e histórica inacabada, até a fundação do MUSEU DO NEGRO, no Estado do Rio de Janeiro. Só se combate as agressões a cultura afro brasileira com a educação.
Segundo o pensamento de Espinoza, o museu é uma instituição a serviço da sociedade, logo o museu e o colecionismo maçônico também o é. Não deve ficar circunscrito como local físico ou virtual de saberes universais, já que formam uma parte inseparável da verdadeira historia social, politica e cultural de toda sociedade e, por sua vez a sua própria natureza remonta dos caminhos da própria filosofia, pois contém artigos, objetos e elementos pelos quais permitem auxiliar na moldagem da consciência, moral e ética das comunidades filosóficas dos vários ritos praticados os quais ele serve, através do que ele pode estimular as comunidades "iniciaticas" ou profanas e a vários outros grupos de vários lugares e orientes a agir progredirem suas atividades históricas fraternas de modo que culminem com a apresentação de soluções e de problemas para melhor bem estar contemporâneos; isto significa dizer que deve-se ligar o lúdico e o mitológico, o histórico passado e presente, identificando a si mesmo dentro da pratica da Arte Real, da museologia e do colecionismo da cultura maçônica apresentando todo o material simbólico e filosófico dos vários ritos, que foi suprimido, modificado, abandonado, simplificado ou caiu em desuso com as mudanças estruturais indispensáveis para evolução social da filosofia ate os dias de hoje e suscitando outras questões apropriadas paraseu aprimoramento no contexto universal e particular dos que fazem parte e de todos aqueles que por vocações particulares querem estudar e adentrarem neste especifico saber sobre o tema ou mesmo fortificar suas opções de escolhas ao se candidatarem para fazerem parte de forma mais consciente, como novos irmãos dedicados desta tradicional filosofia.
Minha casa de repente virou um museu de todas as memórias que tivemos, a cada pertence seu esquecido, largado entre os cantos, me lembrando dos momentos entre a gente no qual viver era puro encanto.
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