Coleção pessoal de SimEuFriOtei

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O que me fascina na vida, é essa incerteza do amanhã.

Passei a ignorar a minha mente, ela só me diz sandices.

Desapego. Muitos chamam isso de maldade, a isso eu chamo de amor-próprio.

Às vezes, eu detesto estar com a razão.

Enquanto alguns decidem ser luz, outros decidem quebrar as lâmpadas.

Se hoje eu tivesse um formato, eu seria um ponto de interrogação.

Eu me pergunto, para onde foi o meu Eu Lírico hoje?

Ah o acaso! Esse danadinho inescrupuloso.

Que seja eterno enquanto dure, mesmo que dure cinco minutos.

Me escondo dessa plenitude e desse ponto final que você representa. Me escondo dessa linha de chegada que tanto temo querer. Me escondo pelo mesmo vão em que te escapas e retorno pelo caminho das pedras.

Como um quadro sem terminar, onde o detalhe que falta é você e eu desaprendi a pintar.

Para mim, o importante não é buscar pelo melhor sabor, mas sim senti-los e aprecia-los em sua totalidade, como se fosse a primeira e a última vez, morrendo de amor e ressuscitando de paixão.

Degustar a vida é se entregar louca, perdida e desesperadamente de momento a momento, como se fosse o primeiro de muitos, sem pressa de ver o último, de saber o resultado. Sem buscar pelo final feliz, porque o feliz está no meio do caminho, e o caminho se faz andando. É sentir a dor de se quebrar, a força de juntar os cacos, o orgulho de se levantar e a coragem de prosseguir. Talvez seja disso que se trata o viver intensamente.

A matemática da vida não se resolve com lógica, mas sim vivenciando cada emoção.

Finalmente compreendi que na vida, assim como num livro, não podemos apenas correr para a última página para desvendar o mistério, mas sim, acompanhamos a emoção de cada novidade, o sabor dos acontecimentos e as surpresas das reviravoltas.

Antes de dormir olho nas águas do futuro que às vezes são turvas, outras são límpidas, me fazem sorrir, correr para chegar logo até lá ou simplesmente procurar coragem no meu medo.

Acreditamos não porque nos mandam. Acreditamos porque precisamos chegar ao fim do dia, da semana, do mês, do ano, e ainda continuar. Acreditamos porque sem isso seria apenas preto e branco, estaríamos sozinhos e soltos, vagando aleatoriamente. Acreditamos, porque acreditar se tornou a loucura mais sensata a ser cometida nesse mundo convicto de suas dúvidas. Mas que acredita nelas.

Seu sonho não se tornou um pesadelo, mas a melhor realidade que poderia existir. Por agora.

Ao contrário do dito popular, sonhos não se tornam pesadelos. Se transformam em realidade, a qual está sujeita às falhas da intervenção humana. E se não houvesse essas pessoas com falhas, envolvidas, significaria que seu sonho, continua sendo apenas sonho. Ainda.

Quanto mais nós fantasiamos, mais nos afastamos do objeto de desejo. Quanto mais critérios nós pautamos, mais o objeto se desvanece.