Muros
"O homem que Ouve o que ninguém ousa Sentir"
Há homens que erguem muros..
E há aqueles raros — que se tornam abrigo..
Enquanto o mundo grita, eu escuto..
Enquanto arrastam as crianças como bonecos sem alma,
eu me ajoelho, não por submissão,
mas por honra..
Ver beleza nas coisas pequenas..
Na letra trêmula de uma garotinha ansiosa,
no calor de um braço encostado, sorriso genuíno ou abraço verdadeiro,
no sorriso tímido de quem nunca foi ouvido..
E é ali — nesse instante puro — que a alma floresce..
Me chamam de diferente,
de intenso, de exagerado..
Mas quem dera o mundo fosse mais assim:
alguém que toca com cuidado,
que fala com o coração e não com o ego,
que protege não porque é obrigado,
mas porque sabe o que é não ter ninguém..
És o contrário da omissão..
És o não-dito que conforta..
És o silêncio que abraça..
És o amor que não recebeu..
És o que resolveu oferecer amor e compreensão, ouvir e ensinar, enquanto os outros só vivem mecanicamente..
Enquanto outros colecionam diplomas, egoísmo, dinheiro e mediocridade,
eu coleciono gestos invisíveis,
mas eternos —
o riso de uma criança que finalmente foi vista,
a calma de quem, por um segundo,
não sentiu medo ao ser guiado..
O pai que nunca teve, não de sangue, mas de espírito que senti,
o irmão que o mundo rejeita,
o herói sem capa — mas com a verdade no ser..
E se dizem que dar afeto demais é tolice,
então sou tolo..
Sê excesso de amor, sê abraço, sê flor emocional é ser demais, então que seja, não estou aqui para impressionar, estou aqui para ser o que me rejeitaram, estou aqui para evoluir sem perder as emoções, a infância inocente e o sorriso genuíno..
Porque no fim, quando a multidão se cala,
serão os meus atos pequenos,
que terão ecoado mais fundo na alma..
Tu não deste afeto para ser notado..
Deste porque és afeto..
Porque entre a indiferença e o cuidado,
escolheste amar..
E isso, meu caro,
é o tipo mais raro de coragem..
Mundo Vago
Caminho por ruas que não respiram,
muros mudos, olhos sem luz.
O tempo escorre entre dedos frios
como um lamento que não se traduz.
O mundo é uma casa desabitada,
com portas trancadas por dentro,
e eu sou o eco de alguém que partiu
antes de ter sequer um centro.
As vozes sumiram nas esquinas,
os toques morreram nos gestos.
O amor virou uma palavra vencida
perdida entre gritos discretos.
Nenhuma cor permanece na pele,
nenhum som me alcança inteiro.
Sou casca de sombra flutuando
num céu sem ar, derradeiro.
Há dias em que nem a dor responde,
em que o silêncio pesa demais.
E sorrir é apenas um espasmo,
nos cacos de tempos normais.
Não há horizonte, só névoa.
Não há futuro, só negação.
E tudo o que restou de mim
é o vulto de uma ausência em expansão.
DEIXA
Me deixa fazer parte da tua vida,
Com amor, derrubar esses teus muros.
Me deixa fazer parte do teu mundo,
Afagar teus cabelos, e te cobrir de beijos da cabeça aos pés.
Me deixa entrar no teu coração,
E ocupar apenas um pedacinho dele.
Não posso te dar pedras preciosas, mas te darei o meu melhor,
Te darei tudo o que tenho, o meu amor.
Me deixa trilhar junto a ti, o caminho para a felicidade,
Numa tela em branco pintar o futuro.
Me deixa ao teu lado descobrir tudo o que a vida tem de melhor,
Deixa o amor acontecer, através de mim e de você!
Me deixa ser tua amiga, tua parceira,
Aquela que faz você estremecer.
Me deixa ser tua companheira de vida,
Aquela que faz seu mundo ser completo!
Me deixa conhecer suas vontades e segredos mais profundos,
Serei seu porto seguro nos momentos felizes e mais difíceis.
Me deixa ser o primeiro e o último pensamento do seu dia,
Segurarei tua mão e caminharemos juntas!
Quando compartilhamos experiências, erros, aprendizados e até dúvidas, criamos pontes, e não muros. E o mais bonito é perceber que, ao ensinar, também aprendemos — sobre o outro, sobre nós mesmos, sobre o Direito e sobre a vida.
Os muros que foram construídos por onde passei tentando construir pontes... Hoje estão com reforço do outro lado para que não haja nenhuma tentativa de construí-las por conveniência.
O tempo passou, as possibilidades também.
O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio
Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.
Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.
Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.
A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.
Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:
a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.
Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.
É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.
Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.
“Beijos que Desarmam Muros e Acendem Almas"
Tem beijos que não são só beijos.
São refúgios. Escape. Terapia.
Um protesto silencioso contra a pressa do mundo.
É no meio do caos, quando tudo aperta e o peito pesa,
que um beijo certo pode explodir como alívio e desejo.
Ele não pede licença. Ele acontece.
E quando acontece… a realidade perde força.
Só existe pele, respiração e a urgência de dois mundos que se reconhecem no toque.
Beijo bom não se planeja.
Ele invade, bagunça e cura ao mesmo tempo.
Cala as vozes de dentro. Desarma os muros de fora.
É o corpo dizendo: “fica”, mesmo quando a cabeça grita “não dá”.
E quando os lábios certos se encontram,
não existe tempo, não existe regra, não existe amanhã.
Só a verdade daquele instante, ardente, silenciosa, inteira.
Porque tem bocas que curam,
tem línguas que decifram a alma,
e tem vontades… que não cabem em horário comercial.
Beijo demorado no meio do caos:
Mais eficaz que terapia, mais gostoso que paz em dia útil.
Cura o estresse, desarma os muros e acende vontades que não cabem em horário comercial.
Saudades de perder a noção do tempo com a boca certa.
Somos Forjados na Fragilidade dos Nossos Fracassos, Erguendo Muros em Meio á Aflição e só Abrindo as Portas do Coração Quando Alguém nos faz Enxergar o Mundo em Novas Cores.
E é Nessa Singularidade de Cada História que Aprendemos Algo:
Nosso Valor Não se Mede no Reflexo Alheio, Mas na Coragem de Florescer na Própria Verdade.
Defende teu sonho com a garra de quem sabe
que o mundo é feito de muros,
mas o coração, de pontes.
Então, vai lá, se afasta do caos,
deixa a lista de "tenho que" pra lá por um tempo.
Viver é alinhar o teu mundo de dentro
com o mundo que você cria lá fora.
Esqueceram-se, talvez,
de quem vos deu o fardo e a força,
não para erguer muros,
mas para proteger as portas abertas
das casas simples,
onde mora o povo,
esse que vos deu o sentido
e não o cetro.
Fardados, sim,
mas não para a guerra contra irmãos,
não para erguerem o peito
como se fossem senhores,
mas para que nunca se ergam os tiranos,
para que a voz que vos comanda
não seja o eco da ditadura,
mas o sussurro da liberdade.
Se vos vêem como maiores,
lembrai-vos:
os gigantes que esmagam a terra
não plantam raízes,
não semeiam paz.
A vossa força é guarda,
não sobre a nação que teme,
mas sobre a pátria que respira
livre.
Soberba? Não!
Só há grandeza
em servir,
em ser de todos,
não contra todos.
E se vos esquecestes
a quem jurastes lealdade,
então lembrai-vos:
quem se julga dono da espada
perde o fio da razão.
Sul do Brasil
Não faz sol
Faz frio
Faz chuva
Muros verdes
Céu cinza
Verão com frio
Europemos todos
Achei que era poema, mas era só frieza
"O dinheiro pode construir muros, mas é a prosperidade que edifica pontes onde o amor divino se manifesta."
Penso que a arte de falar cria pontes de estrelas e que o silêncio imposto constrói muros de concreto...
Eu não gosto de te magoar, Laura,
Mas as palavras fogem, me traem,
E entre nós se formam muros invisíveis,
Erguidos por mágoas que eu não quis criar.
Eu não gosto de te magoar, Laura,
Vejo nos teus olhos o peso do meu erro,
E cada lágrima que cai, um punhal em mim,
Ecoando o que eu jamais quis dizer.
Eu não gosto de te magoar, Laura,
O silêncio entre nós grita mais que palavras,
E enquanto tento remendar os pedaços,
Sinto que te perco, um pouco mais.
Eu não gosto de te magoar, Laura,
Por isso venho te pedir perdão,
Que minhas ações falem o que minha boca não disse,
E curem a dor que meu coração também carrega.
São Paulo, 2 de janeiro de 2025
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