Mulher Solteira
A verdade é que eu nunca me senti tão em paz, de bem com a vida e conectada comigo mesma como quando eu era solteira.
Eu fico melhor "sozinha". Minha mente consegue focar nas coisas importantes para mim e não ficar perdendo tempo tentando me encaixar no mundo de alguém que no final não vale a pena.
Esse tempo tudo, todos esses anos, mesmo quando eu estava sozinha e pagando minhas contas, você me fazia pensar que eu não era uma boa filha. Só porque eu era solteira.
Uma situação só é dada como superada, quando vê nela o aprendizado ,pois no aprendizado não existe espaço para lamentação.
As pessoas até tem noção do ridículo.
Porém, quando estao apaixonadas elas nao sabem o quanto o outro faz ela ser ridícula.
"Admiramos a força dos atletas na academia, mas é raro encontrar alguém que se impressione com a resiliência de uma mãe solteira".
Nesse mundo embriagado de vinho barato e amores superficiais
Ela é uma xícara de café
Do tipo premium, do tipo forte!
A Revolução dorme na Periferia
Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.
"Solteiro (a), você não deve escolher seu cônjuge para se casar, mas, sim, pedir a Deus em oração para o Senhor trazer a pessoa escolhida por Ele e apresentá-la a ti no momento certo."
Anderson Silva
Conturbar a vida de uma pessoa é levantar uma maré contra si mesmo, que no final acaba se afogando nas próprias palavras e atitudes.
Hoje eu pensei no seguinte: deveria ter usado antes o "me deixa".
Me deixa primeiro me conhecer para conhecer outra pessoa, me deixa fazer o que eu gosto, me deixa primeiro ter minhas experiências, minhas conquistas, me deixa ter minhas angústias, me deixa ter meus fracassos, me deixa eu fazer escolhas. Sociedade, me deixa!
Me deixa ser livre, falar bobagem, ir onde eu quero, me deixa ver aquele filme, me deixa ficar sozinha, ouvir minha música, me deixa sonhar, estudar, trabalhar, viajar, me deixa comer o que eu gosto, vestir o que quero, me deixa curtir fotos, fazer novas amizades. Me deixa ser livre!
Me deixa ser eu. Me deixa em paz. E sobre relacionamentos, deixa a pessoa. Pois conturbar a vida de uma pessoa é levantar uma maré contra si.
Pena das pessoas que não sabem diferenciar um coração de pedra, de um coração cansado. O meu, por exemplo, sofre com esse diagnóstico precoce, coitado.
Apaixone-se! Mas apaixone-se muito! Apaixone-se pelo reflexo no espelho, apaixone-se por pequenas coisas, por grandes coisas. Procure paixão. Ache paixão. E logo não precisará mais de um alguém que retribua esse sentimento.
Estou aqui olhando o calendário e pensando que se eu não arrumar um namorado até dia 12 de junho, vou completar 29 anos e 08 meses que não dou presente pra ninguém.
Agora anda por aí preparada para encontrar a pessoa que talvez ela vá passar o resto da vida.
Agora anda por aí como se fosse um pássaro recém-libertado de uma gaiola.
Agora anda por aí, mas queria andar por todo lado e em sua mente sonhadora ela só quer viajar.
Agora anda por aí distribuindo sorrisos, conseguindo olhares atraídos pela sua autoconfiança.
Agora anda por aí, mas nem sempre foi assim. Ela era presa à correntes que pareciam não ter aberturas para escapar, e quando finalmente ela andou dentro de si e viu o quão bela era, passou a se amar. E isso bastava, amar alguém que finalmente merecia seu amor: ela mesma.
E ela anda por todo lado e agora sabe que esses romances de filme, na realidade, não foram baseados.
Pode ler, nem vai doer ! ;)
Eis que hoje é hoje, dia 12 e não 13. Resolvi escrever não por
me sentir coagida ou mesmo me sobrepor como uma solteirona
criando gatos e assistindo ao Discovery Home Health no dia dos
namorados ( que por sinal é muito instrutivo até indico ^_^ ) ,
resolvi alongar meus dedinhos e dar um pouco de opinião própria
nesse mundo de ctrl+c ctrl+v e quem realmente me conhece
sabe de minha incontestável apreciação por escrita e
leitura, e sim para lembrar o real sentido de preferir esperar por
alguém que faça jus a esse dia, não alguém perfeito, pois essas
"criaturas lendárias '' não existem! Mas sim, aqueles que somam !
não que não existam pessoas lindas por aí , super capazes,
lindas, sentido dentro para fora ! Mas algumas dessas pessoas,
tendo sido feridas optam por amar o mundo, a família, os amigos,
os animais, canalizam esse amor em crescimento , rumo as
estrelas. Não que vez ou outra eu não cruze com esse tipo de
alma bonita, sim; volta e meia aparece esse tipo de conexão
mental, hoje posso dizer de uma maneira mineirinha, que
vivo um ''cadinho'' disso... e me faz muito bem !
Pelo menos para mim, não fazer parte dessa data comemorativa
só me coloca nos números dos que optam por se amar primeiro,
sim aquela % das pesquisas frustrantes do IBGE .
Prefiro ser essência, exalar meu ser de forma única, até que
chegue a hora, não sei se será hoje, '' na fila do cinema ou numa
mesa de bar '' como diz Frejat , mas até que não chegue, prefiro
viver de forma singela a solidão do meu ser, me reinventar,
conhecer lugares, ser fluente em outra língua, aprender a comer
jiló ¬¬ , ( essa parte acho que pularei, definitivamente! ) RISOS !
Não enganar ninguém, ser honesta o suficiente quanto aos
sentimentos vividos, e os momentos deliciados.
Assim vou vivendo, optando por ser forte e guerreira como a ''Ana
Terra" do Erico Verissimo , tão rebelde como ''Chica da Silva'', tão
sonhadora como a ''Capitu'' de Machado de Assis ... e tão
infinitamente minha como eu mesma !
Ser solteira, não é apenas um estado civil, é um estado de espírito !
Feliz dia dos Namorados !
Quando se termina uma relação, sem dúvida que se corre o risco das coisas não ficarem 100% esclarecidas, 100% resolvidas.
Não , a culpa não é de quem termina ou de quem vê terminada uma relação.
A culpa também não morre solteira, como tantas e tantas vezes, acontece… Nada disso.
A culpa simplesmente não tem o nome de A ou de B.
A culpa é uma mistura de situações ou acontecimentos que provocam o término abrupto ou demorado de duas pessoas que se amam.
Ah sim… em algum momento, elas têm de se ter amado, cada um há sua maneira tem de ter dado, o seu melhor, num determinado momento, e consequentemente, deve ter mostrado o seu pior, pois só é possível fazê-lo com quem se ama.
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