Mudar de Cidade
Sejam bem-vindos as ruas sujas da cidade,
onde hoje em dia a pouca liberdade.
Que se lixe o governo e a sua falsa democraçia,
é por causa desses ladrões k o povo anda com azia.
Quando dirijo pela cidade ouço o barulho de sirenes e alarmes disparando e vejo o olhar de pânico em pessoas que eu não conheço. Percebo como nós todos temos medo desse mundo, a vida é tão imprevisível, tão frágil. Só estamos vivos a cada respiração, um batimento cardíaco de cada vez.
E então quando a morte chega para um de nós, vem para todos nós, porque é a única coisa que temos em comum... Mais cedo ou mais tarde é o lugar para onde todos nós vamos.
O que os administradores da cidade do Rio de Janeiro ainda não querem entender que a cidade só vive por uma produção artística, da industria cultural do entretenimento, da festa, esportiva e da própria cultural sendo elas constantes e contínuas. A economia principal e vocacional com sustentabilidade da cidade carioca é e sempre foi o TURISMO.Fora isto são só desastrosos desacertos.
A reconhecida capital mundial do samba, a cidade do Rio de Janeiro por falta de politicas culturais de verdade vai constituir em pouco tempo o declínio e a descontinuidade da festa e do entretenimento do carnaval.
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
O Rio de Janeiro como cidade maravilhosa só existe nas letras das velhas cancões, nas saudades da memoria e nos velhos registros históricos do passado. Hoje ainda é uma das capitais brasileiras mais bonitas pela sua exuberante beleza natural mas triste, fantasma, insegura, suja, entre ruínas e abandonos tais como qualquer outra cidade devastada pelos escândalos financeiros políticos e a pobreza de sua infeliz população.
A verdadeira vocação econômica e social da cidade do Rio de Janeiro é e sempre foi a Arte, a Cultura, a Festa, o Jogo, o Espetáculo e o Turismo. Distante disto só permanentes e equivocados projetos mirabolantes de partidos políticos.
Os eventos, as festas, os shows internacionais milionários nas áreas mais nobres em todas as cidades, só se justificam se forem atreladas as politicas sociais, educacionais, artísticas e culturais, com as múltiplas periferias da grande cidade. O poder publico, toda vez perde uma boa oportunidade de reajustar valores para as famílias e os trabalhadores que vivem longe como dormitórios e no pé da subjugante grande pirâmide social e econômica. Falta em si, a inclusão social e o exercício de cidadania como plataforma, toda vez estes grandes eventos acontecem, ora por parte dos governos, das empresas publicas e dos patrocinadores.
A cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, agoniza a vários anos por falta de bons administradores. A capital da cultura brasileira, tem a original vocação da festa, logo o remédio eficaz é um só, a politica publica do " C ", do Carnaval e dos Cassinos, ambos interligados geram inúmeros trabalhos diretos e indiretos para todas as periferias o ano inteiro como também uma arrecadação milionária para investimentos na educação, saúde e segurança.
A politica do "Pão e Circo" continua atolando na cidade e no estado do Rio de Janeiro. O prefeito e o governador, fazendo os cariocas e fluminenses de palhaços. Contratando shows milionários desnecessários, com uma infra estrutura municipal e estadual caótica, na saúde, na segurança, nas águas fluviais que vitimará inúmeros inocentes da camada mais pobre da população, na próxima grande chuva.
Feliz de todo aquele que vive na cidade e não pensa e nem interpreta a vida, as noticias e os movimentos, como a maioria.
O termo comunidades avançam pelos bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro. Um resultado simples, onde o poder publico não investe com politicas publicas de qualidade a criminalidade cresce e opera livremente.
A cidade do Rio de Janeiro gerenciada sem investimentos nas festas, no carnaval, no turfe, nos jogos legais de cassinos, nas artes e na cultura, passa a ser mais uma bela cidade brasileira com atrativos naturais de hospedagem.
Barrabás vem do aramaico: Bar Abbas, que significa "filho do pai" nasceu na cidade de Yafo, ao sul da Judéia. O que poucos sabem, é que o verdadeiro nome dele é como afirma Orígenes, um escritor cristão do século III, que o seu nome próprio também era, curiosamente, Jesus. A Bíblia, lê-se: “quem quereis que vos solte: Jesus Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?” (Mt 27, 17).
Mais um corpo de um morto estendido na calçada, atrapalhando a manhã da grande cidade. Quem foi não sabemos enfim, onde foi o começo e este breve fim. Quem sabe sera mais um afortunado de uma vida inteira de enormes buscas e alguns encontrares por diversos lugares, onde foi confundido como filosofo social e permitido ver com profundos olhares e incendiados efusivos sentimentos. Por tudo isto, agora não é mais nada, não tem documento vai como indigente, um corpo perdido que se expõe ao tempo, pelo mau cheiro fétido de carniça que espalha o vento.
*Amor do Campo
Marise morava na cidade. Trabalhava como secretária em uma empresa de grande porte, mas estava cansada daquela vida de escriturária.
O trânsito, o barulho, a poluição, a violência.
Tudo isso a sufocava.
Um dia, Marise decidiu mudar de vida, partiu para uma pequena área em Paraty.
Preparava-se para trabalhar no sítio .
Arrumou suas coisas e foi morar no campo. Sol e leve brisa vindo do mar.
Comprou um sítio pequeno e começou a plantar hortaliças e criar animais.
Marise conheceu um rapaz alto, de olhos verdes, que também morava no sítio ao lado.
Ele era sitiante há muitos anos.
conhecia tudo sobre a vida no campo.
Marise despertava uma vaga lembrança de que o conhecia desde jovens Formou-se a amizade, e o rapaz virou amigo do peito.
Passavam horas conversando sempre que podia.
Trabalhando, batalha dura da vida, os sonhos, os planos. Aos poucos, iam produzindo tudo que podiam, inclusive o sentimento de amizade formando inseparáveis momentos.
Fortificar não só o campo, mas a mente.
Produziram muito. Uma união intensa, pelo sítio, pelas plantas, uma espécie de paixão e cumplicidade agrícola. Plantar, Colher coisas bons no futuros
Plantavam as hortaliças, frutíferas. Sentavam-se na varanda para contemplar o pôr do sol e prosear.
Plantaram a semente, a amizade eterna da vida.
Se Uma Cidade Existisse.
Se uma cidade existisse, estaria na região Norte de um lugar.
Antes dessa cidade imaginária,fauna e flora já estariam vivendo.
Uma vegetação predominante e bonita em um lugar alto,em uma distração no olhar.
Com tantos animais ao seu redor imaginário.
Voando,correndo ou nadando.
Dentre as muitas espécies de árvores e plantas que ainda cresceriam,inúmeras Castanheiras como bons símbolos naturais.
Se uma cidade existisse, seria acalentanda por dois rios.
Rios que viriam acima dessa cidade,através de um horizonte distante e azul.
Nas suas margens,desceriam águas fortes e majestosas.
Com o princípio da vida,nesses rios também viveriam outros animais.
Se uma cidade existisse, entre os dias e as noites veria mais do que um amanhecer,um outro entardecer.
E sem conseguir contar as estrelas no precioso céu,uma cidade veria as constelações nas noites que voltariam com a Lua e os eclipses quando alinhamentos coincidissem.
Se uma cidade existisse, na indicação ao Norte de alguma região,seria dita em segredos sobre os seus jeitos.
Em um imaginário passado,as suas histórias estariam em livros em alguma biblioteca.
Em algum museu,traços de sua memória estariam moldados em paredes.
Outras coisas do seu passado,estariam protegidas por vidros e algumas citações como uma forma
de relembrá-la.
Se uma cidade existisse,em algum dia no mês de Abril mais uma comemoração sobre a sua imaginada existência seria realizada.
Tendo na fauna e na flora,muitos agradecimentos.
Com a confiança para outros anos que voltariam.
Nas várias ruas que se uniriam a outras,até um outro reencontro em tantas caminhadas dentro da própria vida de cidade,bairros saberiam sobre outros.
Se uma cidade existisse,teria dentre tantas árvores,Ipês rosados e brancos.
Embelezando com as suas cores e folhas,muitos caminhos imaginários dessa cidade.
Se uma cidade existisse,a única estação seria a do Verão.
Em muitos meses do ano,com um clima quente e previsível no Norte de uma região.
Para momentos de distração em cada rio,praias com grãos amarelados pelo Sol estariam esperando.
E nas águas grandes desses rios,um refrescante e agradável refúgio.
Se em imaginação contos fossem ditos pela voz de uma cidade pensada,lendas também seriam conhecidas entre fogueiras e outros livros.
Principalmente na fase de Lua cheia,com uma singela definição.
Na sua cultura,linhas escritas ou não,muitas canções e pinturas.
Até na arte do artesanato,com outras formas suaves e rústicas.
E outras manifestações realçadas com o que uma cidade teria do que se orgulhar.
Na sua culinária nortista,bons sabores imaginados seriam apreciados várias vezes.
Se uma cidade existisse,teria muitas praças e jardins.
Praças com a luz do amanhecer,e no entardecer mais momentos de tranquilidade.
Em jardins imaginados nessa cidade,muitas flores e beija-flores.
Entre outras cores e outros pássaros.
E nos muitos ventos os seus jeitos de cidade ficariam marcados.
Se uma cidade existisse,teria em seus caminhos luzes artificiais.
Seria comum assim.
Muitos outros caminhos seus,estariam com uma outra cor no chão.
Até uma outra esquina,um outro lado.
Se uma cidade existisse,teria casas típicas da região que estaria.
Com traços de uma natureza,do seu começo de cidade imaginária,de coisas que pertenceriam à uma determinada região.
Se uma cidade existisse,no céu azul imaginado sobre a sua vida,chuvas trariam gotas com grandes sensações.
Chuvas intensas em alguns meses do ano.
Em momentos imaginados.
Se uma cidade existisse,nas noites enluaradas o seu coração veria um caminho repleto de estrelas vindas com uma galáxia gigantesca,dividindo um céu noturno imaginário.
Se uma cidade existisse,na sua vida os cantos dos ventos e dos pássaros seria o seu esplendor.
Nas asas das borboletas e das flores,uma cidade sonharia.
No canto do bem-te-vi,o seu coração seria tocado em outras manhãs.
Mesmo que fosse apenas de um jeito imaginário.
Na sua vida sonhada,sabores de frutos trariam muitas emoções.
Desde um açaí até uma doce castanha.
No desabrochar de mais um outro dia,na luz de uma outra flor,um sorriso de cidade seria enfeitado.
Se pontes imaginárias existissem,a levariam de um bairro para um outro.
E seriam compridas até chegarem sobre as margens de dois rios majestosos,e ainda continuariam como estruturas resistentes e firmes.
Rios que ainda desceriam com os dias,também imaginados.
Em uma orla os seus olhos brilhantes,veriam muitas revoadas no entardecer.
Veria ao longe o Sol se pondo,junto com um rio.
Se a sua vida existisse,mais palavras de ternura na sua voz gentil e acolhedora de cidade,seriam ditas muitas vezes.
Uma vida imaginada em
mais de um século em seu coração.
Nascida dentro de uma Castanheira mágica,em um passado imaginado em você.
Se uma cidade existisse no Norte de uma região,no sudeste de algum lugar,teria o lindo nome de Marabá.
"Uma sociedade que planta árvores em uma cidade, mesmo sabendo que não viverá para colher os frutos e desfrutar da sombra refrescante, é uma sociedade que compreende o valor de ser humano. Pois, a importância está no legado que deixamos para o próximo. Não vivemos apenas para nós, mas, uns para os outros. Quem não compreender isso, não terá desfrutado da plenitude de viver."
Oliveira, Thiago Silva. ENSAIOS DE ANGÚSTIA VOL.1 - Dilemas de vida e de morte.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
No canal do Pensador no WhatsApp, você recebe diariamente um lembrete de que é possível evoluir, um hábito por vez.
Quero receber