Motivação para uma Viagem
Diário de uma pessoa com FIBROMIALGIA.
Estou me sentindo em uma viagem
Longa, nossa !
Parece que tem anos
O cansaço virou ressaca
E não passa por nada
Quando chega o dia
Parede que o inferno
É um pouco maior
Muito calor
O sol que queima meus olhos
Dói muito, ao ponto de me levar ao cansaço mórbido
As dores
Sinto no corpo todo
Quando a água bate na minha pele
Sinto a mesma sensação
Que sinto quando é o sol
Parecem agulhas entrando em mim
O ato do banho
Me descarrega de um jeito
Além das dores
Tem o suor excessivo
Um calor que parece que tomei banho com larvas
O ar quer faltar
Meu coração parece que vai sair pela boca
Aí corro para o ventilador
Aí fico lá até todas as sensações ruins "passarem"
...
Carla, minha musa inspiradora,
Cada viagem ao seu lado se transformou em um capítulo inesquecível do nosso romance, um livro de memórias que guardo com carinho no meu coração.
Em Conservatória, a cidade das serenatas, sua voz se uniu aos violões e cavaquinhos, criando uma melodia que embalou nossos sonhos. As ruas de paralelepípedos testemunharam nossos passeios de mãos dadas, enquanto a brisa noturna sussurrava declarações de amor aos nossos ouvidos.
Em Penedo, a pequena Finlândia brasileira, seus olhos brilhavam mais que as luzes natalinas que adornavam a cidade. A magia do lugar se misturava à sua beleza, criando um cenário de conto de fadas onde éramos os protagonistas.
Em Campos do Jordão, o frio aconchegante nos convidou a compartilhar um fondue delicioso, enquanto o vinho nos aquecia a alma. As gargalhadas ecoavam pela noite, emolduradas pela paisagem montanhosa e pelo céu estrelado.
Cada cidade, um cenário perfeito para o nosso amor. Cada momento, uma lembrança que guardarei para sempre.
Minha doce Carla,
Nossa viagem a Poços de Caldas, com a companhia da Carol e do Danilo, foi um daqueles momentos que a vida nos presenteia, um capítulo mágico em nossa história.
A parada em Pirassununga para buscar a Carol, o início da nossa aventura, a estrada que se abria diante de nós, repleta de promessas e expectativas. E então, Poços de Caldas, com sua beleza e charme, nos acolheu de braços abertos.
Cada segundo ao seu lado, Carla, ao lado da Carol e do Danilo, foi um presente. Até mesmo o imprevisto das toalhas no hotel, que nos rendeu boas risadas, se transformou em uma lembrança carinhosa. E a noite em que precisei dividir o quarto com o Danilo, a saudade apertando o peito, só reforçou o quanto sua presença é essencial na minha vida.
Mas o que realmente importa é a felicidade que transbordava em cada momento. A felicidade estampada em seus rostos, a alegria contagiante, tudo se somou a um sentimento de plenitude. O passeio no teleférico, com a vista panorâmica da cidade, a sensação de liberdade e leveza, um momento que guardarei para sempre em meu coração.
E a noite de Carnaval, com suas cores, músicas e fantasias, foi um espetáculo à parte. Nossas máscaras, nossos sorrisos, a alegria que transbordava em cada olhar. Foi incrível, inesquecível e maravilhoso, um daqueles momentos que a gente sabe que ficará marcado para sempre.
Poços de Caldas, com sua magia e encanto, se tornou um palco para o nosso amor, um lugar onde a felicidade se manifestou em sua forma mais pura. Agradeço por cada segundo ao seu lado, Carla, por cada sorriso, por cada abraço, por cada momento que compartilhamos.
Amar hoje em dia é um ato de coragem,
como toda viagem.
meu coração se queixa,
mas o medo não deixa.
Amar é amar,
um ato simples,
mas o cotidiano traz seus males,
amar é como respirar.
Resiliência faz parte,
a vida nos traz essa arte,
faço tudo para notares,
assim e te levar a jantares.
O amor não acaba,
você não acha?
Já que é o amor!
Aquele desejado com clamor.
Uma hora faça isso chegar ao fim,
sem levar de mim,
porque o amor é tão incrível...
e não tê-lo é terrível!
Na longa viagem da vida carregamos diversas malas, a mala do medo, da culpa, da decepção, a mala do passado, mas esquecemos de levar conosco a principal, a mala da fé.
Se a vida é "só uma passagem", não tem problema em aproveitar a viagem da maneira mais intensa possível.
NO REFÚGIO DO MEU EU...
Fiz uma viagem
Encontrei a decepção
Não me desanimei
Busquei melhor solução
Fiz dos desafios
A mais bela canção.
E seguir decidida
Essa é minha intenção
Um verso fiz poesia
Contei com a inspiração
No refúgio do meu eu
Acalmei meu coração.
Na minha tentativa
De rimar fico errando
Contínuo escrevendo
Talvez , vou acertando
Entre tantas métricas
Na vida vou tentando..
Irá Rodrigues
Desejo
Uma viagem pela dualidade humana,
Entre frustração e realização, a alma emana.
Amor e ódio, um eterno dilema,
Entre decepção e gratidão, a jornada extrema.
Dosado ou gozado, num jogo sutil,
Sufocado ou aliviado, um fio a ser seguido.
Roubado ou comprado, escolhas do destino,
Acabado ou iniciado, um ciclo sem fim.
Manipulado, aprisionado, o coração chora,
Libertado, ensinado, a alma aflora.
Desesperado ou aliviado, na encruzilhada da mente,
Desmotivado, estimulado, numa dança envolvente.
Descontrolado ou equilibrado, o eu em harmonia,
Guardado ou compartilhado, na dança da energia.
Fragmentado, compactado, a essência da vida,
Complicado, simplificado, na jornada tão querida.
Menosprezado ou reverenciado, o ego em conflito,
Enraivecido, acalmado, o turbilhão se desdobra infinito.
Postergado ou antecipado, os passos do caminhar,
Calado ou revelado, os segredos a desvendar.
Amargurado ou alegrado, na dualidade dos sentimentos,
Abrandado ou intensificado, nos extremos dos pensamentos.
Distanciado ou aproximado, a conexão com o mundo,
Atrapalhado ou organizado, no palco da vida profundo.
Selecionado ou descartado, nas escolhas do viver,
Esperado ou inesperado, nos mistérios a perceber.
Acelerado ou retardado, no ritmo do pulsar,
Centrado ou dispersado, na busca do encontrar.
Apreciado ou depreciado, nas avaliações do ser,
Honrado ou desonrado, no julgamento a fazer.
Esvaziado ou completado, nos ciclos a se renovar,
Tensionado ou relaxado, na dança do respirar.
Relacionado ou desvinculado, nos laços da alma,
Atrapalhado ou facilitado, na jornada que acalma.
Falado ou silenciado, na linguagem do coração,
Vaiado ou exaltado, na expressão da emoção.
Apaziguado ou inflamado, no fogo que arde,
Desarmado ou engatilhado, na guerra que parte.
Preparado ou despreparado, para o que virá,
Rejeitado ou desejado, no desejo que clama.
Desejo, uma jornada de dualidade e contraste,
Entre luz e sombra, o coração se agasta.
Mas na essência dessa dança, encontra-se o enigma,
Da vida em toda sua complexidade, bela e intrigante obra-prima.
Na viagem para a eternidade, não se pode carregar bagagens, é um caminho único com um destino no final.
"A Viagem"
Coloquei meus pés entre a realidade e o jardim, os vi caminhar lentamente. Meus pés flutuavam com a leveza da alma, meu coração era leve e feliz. Ergui meus olhos, vi o jardim com flores, árvores, passarinhos cantavam em meus ouvidos, caminhava lentamente tocando flores. O cheirinho da natureza era marcante. Caminhei e percebi que à minha direita havia um templo todo branco e com várias pessoas caminhando sem perceberem minha presença. Eu os via, mas eles não me viram. Continuei caminhando, a sensação era de paz, felicidade, curiosidade. Ao mesmo tempo que sabia que não era meu mundo, fiz dali meu mundo de refúgio de plenitude. Ao meu lado direito vi um riacho bem estreito, quando de repente senti tocar meu ombro. Era você que veio ao meu encontro... Fiquei surpresa em te ver e muito feliz por você ter vindo. Não nos falamos, simplesmente nos olhamos e seguimos contemplando o mais belo jardim que havia visto. Damos as mãos e fomos surpreendidos por uma pequena canoa com uns três casais e um condutor de pé remando; você entrou e estendeu a mão e me puxou para dentro; confiei e sentei ao seu lado, ergui os olhos e vi o céu com um sol entre as árvores brando suave, como é todo final de tarde; a temperatura era morna, quentinha, acolhedora. Olhei em sua direção e você sorriu; via sua felicidade em mostrar toda a beleza do lugar. Chegamos ao nosso destino. Descemos. Pegaste em minha mão e continuamos por nosso jardim erguido por meus sonhos. Avistamos um banco rodeado de flores; sentamos e deitei com a cabeça em seu colo; ouvia e via os pássaros. Com seu carinho em meus cabelos, a paz foi invadindo meu ser, minha alma. Não sei quem realmente és você, não sei de onde vens, não sei se já vivemos ou viemos nos reencontrar. Mas reconheço seu rosto. Nos levantamos e seguimos nossa viagem. Confesso que não queria sair deste cantinho, mas você carinhosamente pegou em minha mão e seguimos. Nossas vestes eram brancas; vestimos uma túnica. Caminhamos e ultrapassamos o templo; olhamos para trás e vemos ele cada vez mais longe. Paramos de frente para o outro; você segurou em minhas mãos e começamos a levitar, começamos a voar junto com os pássaros; senti o amor, a liberdade quando olhava para baixo e via a terra. A sensação era de não querer voltar; mas tocou-me delicadamente para voltarmos. Vim nesta viagem só, e você veio me encontrar. Tu não sabes que viestes. Talvez nunca saberás o quanto foi lindo nosso reencontro. Mas se eu voltar, ficarei aqui, sentada no nosso banco esperando que retornes para continuarmos nossa viagem; para eu te dizer que o amor mais puro é o amor de almas que marcaram este passeio em algum lugar do passado. Quando voltar a este lugar de paz espero te ver de novo para passarmos mais um sonho juntos. Coloquei meus pés de volta à realidade e percebi que acordei desse sonho lindo e te deixei lá... Te deixei lá mas voltarei para perto do mais puro amor que me deste... Mesmo que seja em sonho.
"Quem não sabe apreciar as paisagens que uma viagem tem a oferecer, acaba apenas gastando tempo no caminho."
A vida é uma viagem apenas de ida. Que possamos encontrar alegrias pelo caminho. Vamos nos esforçar, pois valerá a pena todo o empenho para sermos felizes.
(Jorge Tolim)
Viaje...
Mas faça essa viagem para além das externas estradas... Viaje para os labirintos das profundezas de seu Ser... Explore os caminhos desconhecidos, e nesses caminhos, redescubra Você, e compreenda que És bem mais do que aquilo que durante muito tempo "tentaram fazer você acreditar".
Rubenita Olindo
Psicanalista
Os meus dias estão contados na terra,
Em uma viagem onde a partida não erra.
Sou passageiro, o destino é meu guia,
E Deus é o motorista dessa melancólica via.
O dia é o cobrador, com seu olhar atento,
A cada passo, a cada momento.
Na bagagem, carrego as escolhas que fiz,
Mas será que o destino também as conduziu a mim?
Nesta jornada, experimento os sabores da vida,
Fruto das minhas mãos ou do caminho que me é traçado,
E me pergunto: é livre vontade ou será o destino,
Que me guia, me molda, e me leva ao infinito?
A viagem continua, sem retorno ou descanso,
Cada dia é um novo passo, um novo avanço.
E, enquanto sigo, a pergunta se faz:
Serão minhas escolhas ou o destino que me traz?
E•N•C•O•N•T•R•O A•S•T•R•A•L
Hoje, ao despertar,
voltei de uma viagem sem igual,
um sopro de outra vida,
um encontro astral.
Sem ar, perdida no desconhecido,
as palavras eram sombras, sem sentido.
Um vazio imenso me envolveu,
e o mundo, por instantes, emudeceu.
Mas então, te vi.
Teu olhar encontrou o meu,
e num sorriso, o tempo cedeu.
Tudo voltou, num fluxo infinito,
as vidas que um dia vivemos,
no amor mais bonito.
A realidade me puxou de volta,
te afastando para longe de mim.
Sem entender por que te perdi,
fiz uma prece, sussurrei ao fim:
que o destino, em sua dança,
te traga novamente para mim.
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