Morte de uma Filha
A vida e o tempo
Essa admirável vida
Acesa por uma chama intrínseca
Disputa com o tempo
O desfrute da alma viva
O tempo é eterno
Pra sempre existirá
Ele traz e leva, do verão ao inverno
Mas sentenciado, a solidão vivenciará
A vida é movimento
Ama, odeia e semeia
Chega e vai num sopro de vento
Mas será ela maior que o tempo?
Eternas enquanto sua existência
Felizes experiências e doces lembranças
A vida não acaba com a morte
E isso o tempo não pode mudar
A guerra já começou, será que você não notou? Com seus sonhos e feitos no fundo se amedrontou, amarelou no freio pisou, mas essa guerra não é sua, será que já acabou?
Uma guerra é uma guerra, não importa quem morra por ela, estamos aqui somos peões ou melhor dizendo vilões.
A guerra continua e você sem culpa nenhuma, só olha e analisa, o que será feito com aquela camisa, que estampa liberdade, lealdade e fraternidade, isso deveria ser para toda a eternidade.
Mais uma vez digo uma guerra é uma guerra, todos nós morreremos por ela, isso é inevitável vai ter sequela, no mundo que todos acoberta, veremos só a morte da janela, só vou tomar café naquela, tranquilo e calmo, já que a morte veio feroz sem rodeio, acabar com o meu passeio.
O que esperar do senhor da guerra? Só que ele traga mortes, pestes e febre amarela? O que esperar da guerra? Conflitos armados, prontos para destruir os proletários, escravos só sabem ser dominados e manipulados, lutando uma guerra que não é sua, morrer por um motivo que ele não entende, vamos dessa corrente, se desprender, aparente alguma reação, emoção essa é a ocasião, não fique igual um paciente, que está doente complacente, faça o que quiser pois a vida é sua.
Só não se ajoelhe perante o senhor da guerra, você sabe os mistérios dela? Então por que lutar? Você não ouviu o alerta? Uma hora pode ser tarde demais, nem todos somos iguais, alguns são irracionais e outros racionais.
O senhor da guerra quem é? Pare de procurar seu mané, você não entende né, nem os mistérios da vida ou da morte, como vai entender os mistérios da guerra.
Enquanto meu corpo não trair meu espírito eu seguirei.
E sem fraquejar, estarei em pé no mundo que eu desenhei.
E como em um sonho de amor, rogo para que os dois, corpo e espírito, permaneçam fiéis até o fim. É onde mora minha fé: na esperança da imaginação estar certa.
E assim caminho quieta para que nenhum mal me encontre, nem a arrogância me atropele.
Apenas no dia da minha morte saberei:
Me abandonastes ó Pai? Ou me resgatastes pelos pensamentos?
Ao Criador das flores, dos bichos, dos mares, dos campos, do céu, do Sol e de todos os astros, confio meu destino.
Quero estar no curso de quem sabe fazer beleza; não na boca dos enfermos a rastejar.
Como podem entender de Ti, se não enxergam teus olhos, doces a marejar? Sim, fizestes o mundo! E a terra na qual me deito, pequena a existir, eu sinto seu cheiro na manhã que nasce, é o cheiro do ar frio com o sol gelado e para o lugar onde ele me leva. Como eu não vou te amar?
Eu rejeito tudo que é feio e mal e me recuso a viver a vida como se não houvesse magia na nos sentidos e na natureza.
Enquanto a sorte quiser repousar no meio peito, eu serei brisa, até que ela me absorva e sejamos uma.
Mas a certeza, caro Pai, sei que não me pertence. A minha fé é um castelo de cartas e meu Ser a iminência de assisti-lo cair ou ficar.
O que fazer se a verdade é vento? Quem o pode controlar?
Assim, eu imploro: permita que eu morra em teus braços a te amar. E mesmo que não nos vejamos, existiremos.
Na perda nasce a esperança de um mundo melhor. As lágrimas viram colírio para limpar os olhos que não enxergam mais aquele que se foi
Na perda nasce a esperança de um mundo melhor. As lágrimas viram colírio para limpar os olhos que não enxergam mais aquele que se foi. O soluço vira superação para o peito apertado e, ao fechar os olhos, um mundo novo se abrirá em seu âmago. Sua alma se renovará. O tempo lhe trará a paz interior. Tudo passa. E quando o tempo passar, você verá que aguentou. Você, guerreiro, se superou. Anulou a dor e se lembrará apenas das coisas boas que ela deixou. Como as lições que lhe ensinou
Hora que foi
Dia que veio
Semana passada
Mês que vêm
Ano novo
Numa
Única vida
Vários momentos
Brindemos!
Uma
Garrafa de tempo
Um brinde
A cada momento
O tempo
É como o vento
Passando
Pela vida
Vento forte
Soprando
Do sul
Ao norte
Um dia
Chegamos pra vida
No outro
Partimos pra morte
Suas palavras amargas estão firmes em minha mente, mas em meu coração morreu a maior decepção que já tive.
A estátua de um poeta morto
Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.
Por deus, o que vocês estão fazendo?
Lá por dentro, resolvi mudar!
Assim como muda de tempos em tempos o curso dos rios
sequei por fora e agora
não corro mais tão vigoroso para o mar.
Sigo a espera das águas de março
dos moinhos de vento
dos temporais fora de época
do milagre, que já não consigo mais ser.
Agora, apenas escorro pouco a pouco sem pressa
por entre as frestas das diversas pedras no caminho.
Em inconformidade com o mundo
escorro dos olhos da menina - ainda adolescente -
procurando um sentido só seu
e sem a interferência do caos externo ao redor.
Aqui por dentro sigo inundado, tantos tsunamis (maremotos)...
Vagueio pelos subsolos da vida sem me assustar.
Aqui por dentro não falta nada, tudo está em excesso
e até a felicidade quando resolve aparecer, transborda.
Só que agora, as lágrimas que caem dos olhos
não são mais de felicidade, de tristeza ou algo assim...
A vida endurece uma pessoa!
Os olhos antes tão doces e inocentes trincaram.
A dor rachou o peito e fugiu de lá de dentro.
As palavras desencantaram dos lábios
murcharam feito palavrões e caíram da boca feito dinamite.
O frio não incomoda mais o corpo, já tão surrado
e a pele está endurecida feito couro de búfalo.
A vida humana agora não tem qualquer valor.
As guerras varrem territórios inteiros
transformam sujeitos em refugiados, extinguem os seus direitos
afogam as crianças no mar.
Os valores humanos perderam seu sentido
os poemas passaram a ser escritos com fuzis
granadas de mão e metralhadoras ponto cinquenta.
As armas usadas agora são a crueldade
o fundamentalismo (religioso) e a covardia desenfreada.
Por deus, as crianças são anjos! Anjos.
O que vocês estão pensando?
Sobre o fim:
encontro de orgulho e arrependimento das coisas que se fez ou deixou de fazer, e, em todas as circunstâncias, a morte de algo grande e o nascimento de um ainda maior!
Sete tragadas e ele logo acaba
é de trago em trago
que trago
para mais perto de mim
a tão esperada hora
de minha morte
trago-a para mais perto a cada tragada
trago-a lentamente pois não posso partir ainda
pois
é você de voz doce e olhar suave que me prende aqui
doce menina dos olhos castanho-escuro
(...)
Nos preparamos para perder tudo nesta vida... bens materiais, amizades, conquistas. Nos adaptamos tão bem a novas condições impostas pela vida, mas nunca estaremos preparados para perder alguém que está ao nosso lado. Não há como se adaptar ao vazio deixado por quem foi tão amado.
ACORDE, VOCÊ AINDA VIVE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Acorde, você ainda vive...
A vida é simples...
A vida vem num nascimento
e parte numa morte inesperada,
sem data, horário, motivação, frio ou calor,
inverno, verão, primavera ou outono...
Quando vem é assim...
Um mistério não revelado aos homens...
Não pense q, quando uma pessoa morre, ela vai direto pro Céu ou ao Inferno, aliás ñ existe um inferno onde as pessoas estão sofrendo atormentada para sempre, isto é antibíblico e ao contrário ao q Deus falou. Todos q morreram estão descansando nos túmulos, para uma dia despertar e serem julgados, segundo os seus feitos aqui na Terra. Tbém é errado achar q fazendo boas obras vc terá direito de ir ao Céu. Pois o próprio Deus disse q ñ somos salvos por obras, ms pelos méritos de Cristo. Mas nem todos serão salvos, muitos por ñ aceitarem e ñ viverem segundo ao q Deus mandou, estarão perdidos para sempre. O fim deles será a destruição, a segunda morte e inexistência do Planeta. Não é eu q estou falando, qem fala é o próprio Deus.
Um dia não reconhecerão nada do que fez. Tudo será esquecido. Este em tese será o dia que suceder ao de sua morte. Porém, pessoas há, que em vida enterram a outra. Sepultam as boas, e não as más ações, e se revestem de um orgulho velado, vestido de pano de saco, porém tendo a alma irmã gêmea de lobo voraz.
Luciana Ramos de Oliveira
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