Morro

Descendo o morro da minha inconsciência.

"Simplicidade"
" Subi no morro
para ver você passar...
Mas como você não passou eu desci."

"SEM VOCÊ"

Hoje, eu choro
vivo e morro
de saudades por você
ainda me lembro
dos beijos
que nós nos demos
dos abraços roubados
e das janelas puladas
das nossas caricias
do amor que fazíamos
e das posições do camassutra
o seu sussurro no meu ouvido
as bonitas palavras que me dizias
e os versos que me dedicavas
hoje tudo isso ja não existe
desde que partiste
eu ando muito triste
sonho com boca que não beijo
com corpo que não vejo
e com prazeres insaciaves
mas, mais triste fiquei
quando descobri
que ja não posso te ter
e que assim
sempre vou viver
sem te ter
e sem você
eu ando desamparado
a procura do meu outro lado
então feixei-me dentro de mim mesmo
e me perdi
no sufoco da solidão
do meu coração

Só existe drogas na favela, porque os playboys sobem o morro para comprar, enquanto a classe desfavorável se marginaliza nos jardins supensos da babilônia criminal, os ricos se escondem através de leis que favorecem quem tem dinheiro. A marginalização é um fator histórico, cuja mentira da abolição é distorcida pela história, a escravidão social ainda impera em nosso país de maravilhas.

Esses dias eu estava subindo um morro, em direção á lugar nenhum, e olhava fixamente pro chão, pensando em nada, quando de repente a imagem dele me veio á cabeça. A imagem de seus lindos olhos escuros sobre os meus olhos verdes.

Morro de amor e vivo por aí, nem um Santo tem pena de mim.

Porque eu morro a cada instante sem você e esta é minha rotina: viver pra te ter na lembrança e morrer por essa saudade

Você finge que eu não existo e eu finjo que não morro por dentro.

Morro mas não nego Deus.

Mas eu morro de medo de não ser suficiente. Medo de nunca conseguir ser completo, de ser sempre esse copo meio vazio, esse livro mal terminado. Medo de ser feliz só pela metade, de ter um amor pela metade, uma vida pela metade. De eu não conseguir ser suficiente pra nada, e nada conseguir ser suficiente pra mim. Medo da vida. De viver. Ou pior, de nunca conseguir viver. De ser apenas um corpo, no piloto automático, fazendo o que se é obrigado a fazer, só sobrevivendo, nunca vivendo. Medo de esperar muito de tudo, e acabar me decepcionando. Medo de tudo esperar muito de mim, e eu acabar por decepcionar. Medo de deixar de ser quem sou, pra ser o que querem que eu seja. Medo de deixar de ser o que quero ser, pra ser o que eles acham que eu sou. E morro de medo de deixar de sentir. De deixar de ver com meus próprios olhos, de pensar com minha própria cabeça, de amar por mim mesmo, de ser feliz por conta própria. É medo. Medo, medo, medo. E repito, quem sabe, de tanto falar, aos poucos, ele se esvazia, e me liberta. E eu escapo dessa gaiola, e aprendo a criar asas e voar.

Mato e morro por vocês.

Eu sinto o coração saltar e morro pelo menos duas vezes ao dia. Você me faz mal por me fazer tão bem. Eu engulo o seco e deixo o sentimento de ânsia rasgar a garganta. A ansiedade é doentia. Isso é estar tremendamente apaixonada? Eu não gosto desse sentimento. Ele é tóxico, porque me faz agir como louca. Eu peço para que pare, mas logo depois imploro para que nunca pare. E, isso sempre se repete. É a mesma história com você todas as vezes. Minhas mãos suam e meu corpo estremece. Será que você está com a mesma doença do que eu?

Sim, é morrer para Viver.
A cada dia morro mais
Porque me firo mais
E sobrevivo cada vez mais.

⁠“Morro todos os dias e vejo a minha incompetência em manter me vivo, porém ressuscito me diariamente e vejo uma força no parto, tudo muito dolorido, cheio de cicatrizes, oh escuridão, a cruz, oh minha luz.”
Giovane Silva Santos

⁠NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Um dia morro, todos os outros dias vivo,
Porém quando eu não estiver ao seu lado eu estarei nas minhas obras, na minha filosofia, no entanto, se perceber, você me sente dentro de você, pois estou vivo eternamente !!!

No Google Nilo Deyson

Cego estigma

Barragem explodida de lama impura,
desce o morro derrubando meu tudo,
me fere, mata, destrói e ver, me apura,
embora, sobrevivente deste absurdo!

O que ignora lama enfurecida de vício?
Se sou pessoa, sou criança, sou a cria;
sou planta, sou animal, menos seu cio!
A tua soberba gananciosa é vil autoria,

desta lama desastrosa que me vitima,
me faz órfão desta miséria do mundo,
onde tua ganância, a ambição estima!

Na minha inocência te mostro a língua,
a esta escorrida lama de cego estigma,
em que o poder aumenta e não míngua!

Ah, minha nossa! Eu morro todas as noites com você. Ah, minha nossa! Vivo para cada passo seu.


My My My!

Não tenho medo se a morte vier para mim!mas morro de medo se vier para quem eu amo...

Vi um malandro lá no morro
Eu vi
Era seu zé pretinho
Estava na pior
Pedi seu zé
E me deu o seu axé
Quando tudo parecia infindo
Eu vi
A luz no meu caminho
Era seu zé pretinho
Meu cumpadi
E meu fiel amigo
Eu, eu aprendi
Pra ser malandro
CE não pode mentir
Pra ser malandro
Tem que ter palavra
Se vacilar
Vai apanhar da madrugada.

Não tenho tempo a perder
Eu não preciso mentir
Aqui no morro tu sabe como que eu vivo
Então não brinca com o amor de um bandido