Morrer sem ter Vivido
Quando chegar a hora de deixar o mundo terreno,
quero morrer com teus beijos,
que seja sua saliva o meu melhor veneno.
Nenhuma planta vive sem a àgua da chuva, mas e quando a chuva não chega? Vai deixar a planta morrer por falta de àgua? A planta sozinha pode tentar absorver a maior quantidade de umidade do solo para se manter verde e florida, para se manter sadia, mas a umidade de tanto sol sem chuva, sucumbi, cessa! Vai esperar a chuva ou vai regar a planta e mantê-la verdinha e bonita por toda sua vida?
Aos que devem morrer e não morrem, aos que devem viver e não vivem. Creio que seja um mistério impossível de se julgar.
Se for pra sorrir, que seja com vontade.
Se for pra morrer, que seja de saudade.
Se for pra amar, que seja de verdade.
Se for pra ser feliz, que seja pra eternidade.
É melhor vivermos como um so em cristo, e deixar todas as coisas do mundo doque morrer sem um proposito unico. Ser de Jesus!
Um amor pode morrer por inanição? Pergunto-me toda vez em que penso em você. Pode morrer sem cuidados, sem carinho, sem afetos necessários? Pode morrer isolado em uma sala escura recoberta de mofo pelas lembranças antigas que não satisfazem mais. Lembranças doloridas por um lado de haver ter tido algum dia algo bom, e a ideia esperançosa de que algum dia as coisas viessem a ser diferentes... A ideia morreu de inanição. Poderia também o amor morrer da mesma causa? Penso em você e meu coração pesa. Sinto um incansável peso sobre meus ombros. Toda a dor, toda a indiferença, todas as possibilidades se desmancham à minha frente, aqui nessa grande sala escura. Sala escura em que se tornou o nosso amor. Não ha mais luz. Não há mais nada. Os móveis foram todos vendidos um a um dia após dia. O que sobrou, ou seria o que restou? O que restou foram as paredes sujas, as goteiras insistentes e a solidão. Fechei todas as janelas pra que nenhum ar novo pudesse entrar.Não suportaria mais uma remessa de esperança. Esperei demais. Sofri demais. Fechei as janelas em catarse de lágrimas, lembrando de tudo o que esse amor um dia descobriu. Um dia viveu. Fechei e com ela fechei meu coração. As chaves ainda estão comigo, mas gostaria de entregar a você., porém você anda tão ocupada com sua vida nova que não se importa mais... Resolvo escrever um bilhete junto a chave, caso um dia se lembre. Escrevo:" Deixei nosso amor morrer de inanição devido as marcas insuportáveis dos últimos tempos. Você sabe o quanto tentamos. O quanto ainda queria, mas a sua ausência não me deu outra escolha. Vendi os móveis, tirei as cortinas, deixei a sujeira e a poeira se alastrar por cada canto da casa. Confesso que algumas vezes a dor era maior e as vezes ainda limpava a sala, palco de muitos momentos felizes, mas percebi que estava criando esperanças falsas. A abandonei também. Quem sabe seu novo amor seja mais cuidadosa do que eu. Eu te amei mais que tudo nessa vida, mas hoje nosso amor morreu, morreu de inanição Que a vida lhe trate bem." Ao terminar de escrever fecho os olhos e digo: "Acabou". Olho a casa pela última vez e parto.
A esperança é a primeira a nascer e a última a morrer... Nasce com o primeiro bater do nosso coração e morre com o nosso último suspiro de vida...
Não que eu queira morrer para provar que amo, quem eu amo precisa de mim, então cá estou... Vivendo!
Há duas formas de viver bem: ter como maior certeza a morte e a outra é morrer pelas suas outras certezas.
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