Morre Passaro
Dizem que nem sempre se morre idoso,pois a lógica diz,que começamos à morrer já quando nascemos: Aliás tenho morrido muitas vezes, respiro fundo,lavo o rosto,sigo em frente.Não é fácil morrer,fingir-se de sol,cegar a lua,beber o mar. Detestável seria ter a covardia dos que me mataram. Eu sigo renascendo,eles seguem covardes.
O Amor nunca morre porque ele é o sentido da nossa vida. Ele é a energia vital que dá tempero para a nossa existência. Enquanto durar o Amor, dura a vida!
Soneto da Vida Plena
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, não ouve a música do ar,
quem não encontra graça em si, se apaga,
e ao amor-próprio, deixa de amar.
Morre lentamente quem se deixa escravo
do hábito, dos mesmos trajetos, fiel,
quem não muda a marca, não arrisca o novo,
ou não conversa com um estranho, cruel.
Morre lentamente quem faz da TV um guia,
quem evita a paixão e o mundo inteiro,
e prefere a certeza, a sombra fria.
Morre lentamente quem evita o mistério,
quem se queixa do destino, o tempo é traiçoeiro,
e abandona o sonho, antes de vê-lo inteiro.
Não morre aquele que deixou no coração de alguém lembranças bonitas para lembrar, o conforto da presença personificada de saudade e o consolo da certeza de que foi sem nos deixar.
"O sonho nunca morre, a esperança nunca descansa, a saudade nunca para de bater, com o tempo ela passa, vai e volta sem percebermos."
Em REDE social quem entra é peixe.
Dizem que o peixe morre pela boca.
Em tempos digitais, morre-se pelos dedos.
Quando você morre, tudo passa. Você está morto... Pessoas morrendo ao seu redor. Essa é a parte difícil. Você deveria ter medo de estar vivo.
Depois que aprendi que, nesta vida, não se morre apenas uma vez, perdi o medo da morte. Entendi que, da mesma forma que o corpo físico, quando morre e se deteriora, transforma-se em parte da terra e dá vida a outros organismos, a morte de ciclos, escolhas, verdades, personalidades ou de posturas perante a própria vida, inevitavelmente faz nascer um novo capítulo e novas possibilidades. E também que, com a superação dos apegos emocionais, o fim de algo em nós que não mais nos serve amplia a gama de realidades possíveis dentro da breve passagem pela existência.
Primeiro, morre a nossa alegria, nosso entusiasmo; depois nossa autoestima, nosso amor-próprio; depois morre a nossa esperança e por último o nosso medo. Mas quando morre o nosso medo, levantamos das cinzas, como fênix, prontas para nascer de novo.
As pessoas costumam dizer que ninguém morre de amor,mais também não dizem o quão perto da morte podemos chegar.
