Moralidade
Nenhuma Lei pode ser enunciada de forma absoluta e irrestrita, desvinculando-a dos motivos correlacionados ao contexto em que se aplica.
Leis são dogmas que devem ser aceitos por qualquer um que tencione viver sob a proteção do contrato social. Realmente não diferem muito de convicções religiosas, mas tendem a ter um viés mais Consequencialista Utilitário que as crenças de cunho essencialmente religioso.
Nos últimos 2 mil anos da história ocidental, testemunhamos o Estado transformar-se em um sucursal da Moralidade religiosa.
A Ciência oferece conhecimento da realidade. A Religião, esperança quanto aos seus significados, propósitos e desdobramentos.
Quando Razão e Tradição divergem, escolhemos entre as duas por aquela que mais nos favorece ou agrada.
QUERO A PAZ
Quero a paz que inunda àqueles que são simples de coração
Que nos fazem singrar os rios da verdade
Que nos faz levantar a espada da justiça
Que nos faz riscar com o lápis da moralidade...
Quero a paz que brota mesmo sem a esperança
A paz que faz o sorriso nascer em meio à tristeza
A paz insiste mesmo quando não se tem certeza do retorno da pessoa amada,
Não se tem certeza do descanso e do sono...
Quero a paz que está no intimo do coração amante
Que está na voz do sábio
No gesto do coerente
Que está na alma dos meus filhos...
“tanto melhor, quando para suprir a necessidade causada pela ausência de visão, tem-se apenas de lançar mão de uma bengala. Tanto pior, quando para prover a carência gerada pela escassez de caráter, não há instrumento algum que dê jeito.”
Essa é a geração que mais acredita possuir pensamento crítico, e por isso alcançou a magnificência do pensamento crítico que não critica nada, mas censura tudo o que não for conveniente para sua falta de moralidade.
Se a definição de bem e mal não vier do reconhecimento e aceitação do Deus da Bíblia como única fonte, o que resta é a moralidade racional e flexível a todo tipo de concupiscências e vaidade, algo danoso ao próprio homem.
A expressão 'salvando casamento' é frequentemente utilizada por aqueles que defendem uma abordagem mais libertina e hedonista em relação às relações conjugais, e que buscam desafiar as convenções tradicionais da moralidade e da decência. No entanto, é importante reconhecer que tais arranjos podem ser objeto de crítica e condenação, e que diferentes perspectivas podem ser trazidas à tona em relação à sua validade e significado, à luz da ética e da moralidade da época.
Postagens nas quais alguns seres humanos “gentilmente” se arvoram do direito de empunhar a bandeira da bondade, falando em nome de Deus na tentativa de parecerem decentes, são frequentemente acompanhadas de julgamentos infames sobre os outros, como se fossem criaturas piores, inferiores, grotescas. Se realmente desejassem o bem do próximo, não se sentariam em rodas de escarnecedores. Aliás, um recado: Deus não tem Facebook, não usa Instagram e detesta orações em grupos de WhatsApp da família.
Nossas sociedades nunca são completamente pacíficas, nunca são completamente competitivas, nunca são governadas por puro egoísmo e nunca são perfeitamente morais.
O conceito primordial de ética e lealdade se perdeu no tempo, hoje a alienação, os vícios e fanatismo ofuscaram o entendimento e tudo se tornou banal. Pena! Continuemos na luta pelo retorno da consciência da moralidade e respeito ao próximo.
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