Molhado
A Vida é mentira -
Tenho o corpo cansado
tenho os olhos despidos
trago o rosto molhado
tantos sonhos perdidos.
Trago o peito vazio
trago sangue e solidão
trago sede, trago frio
por sentir esta paixão.
E trago nada na mão
por nada ter junto a mim
já nem sinto o coração
talvez seja o meu fim.
E porque a vida é vazia,
tudo dá e tudo tira,
num impulso despi-a,
porque a vida é mentira.
Quando amanhece chovendo
O galo canta molhado
lá fora o tempo fechado
com chuva raio e trovão,
me pego na oração para
agradecer mais um dia
e a Deus pedir valentia
para enfrentar esse mundão.
Se tudo que plantamos é molhado com lágrimas de dor, nossa colheita será com júbilos e cantos.
E diremos nós "bendito seja o nosso Senhor Jesus Cristo".
Meu travesseiro vive molhado todas as noites pelas lágrimas que ninguém mais vê porque estão ocupados demais focando em seus próprios problemas
O amor é chuva que lava alma, e uma vez molhado, você não tem medo de pisar nas poças do caminho, é até divertido.
Uma tontura no meio da rua, a vista turva, o corpo molhado.
Valei-me, Deus! Morre-se!
Passou.
Uma reza comprida, outra tontura!
Menino, que você tem?
Nada não, passou.
Um café, uma parede, outra pessoa, outra tontura.
Menino, tonteou?
Foi, mas já passou.
Um médico, um sorriso amarelo, um diagnóstico.
"Moço, é só coisas do coração, não mata não".
Água e fogo
Chuva caída
Na pele contida
Vestido molhado
Menos esvoaçando
Sentidos a mil
Ventos ao frio
Em cinza
Ela caminha
No bosque que finda
Em uma sacada
De um chalé
Termina
Ainda parada amparada
Pela prisão mortal
Pergunta, pq porta
Me afasta dele
Aquele que abre
E me convida para
O seu lar
Que me afasta do meu
Meu hábitat
Em que tudo
Habita
Com estalos
De chamas domadas
Na lareira
Convidou a me despir
Com carinho
No abraço
Um conforto
De toalha branca.
Temperatura maçante
Muda crepidando
Em labaredas
No seu peito
Corpo quente
Que me prende enforma
A mais bela amorfa
Moldada no querer pequeno
Diminuída pelo pensamento
O Ser que nada pode
Explicar
Agora sentasse
Para tomar
Uma xícara
De caos
Café carnal
Em mente, mundos
Na boca poesia
Presa em trovas poéticas
Com seu rival
Mortal
No nirvana que espero
Enjaulados no fogo
Carbonizados o
Cinder do fim
Da alma...
Em mim, por ti, em tu, paralelo
Em nós, no eixo
Enfim...
Pise os seus pés no chão molhado do esquecimento e não acredite mais no seu destino.
Léthê de águas doces para a sede aguda dos aflitos. Tento inutilmente arrancar os prisma aprisionados na retina. Relembrando de planos frustrados, tomo pelo amargor dos quereres.
Agora assombrado pelas memórias, imagino a minha vida sem mudar de caminho dentro do seu mapa. Destinado a despedida, refugo no rio a certeza que minha alma esconde a verdade.
A verdade que o livro rabiscado devera estar escondido de todos os lugares, e não deveríamos ser vida e muito menos morte dos sonhos.
Esgotado o tempo, o que realmente agora resta?
Esperar as feridas do pó que acumula, ou as queimaduras dos anos guardados na gaveta. Eu não sou o guerreiro, minhas divisas são tão rasas como as cristalinas gotas das suas lágrimas. Não sei machucar os feridos corações. Saiba que não posso mudar os ritos, à vontade de seguir em frente e nos salvamos com a amizade, tudo será maior do que a história escrita nas cartas marítimas.
Temos estradas e bifurcações, tome uma e guarde outra para mim, e tudo morrerá bem.
Eu fui quem poderia ter sido e você quem não seria de ser diferente. Compreende que pisar fora do barco, nas águas dos aprisionados as rotinas dos zelosos afogados no esquecimento, é a salvação para os perdidos na vida.
Olhamos ao nosso entorno, só temos motivos de sobra para que Léthê nos banhe na sua pureza, e assim seguiremos em frente com leveza.
Siga em frente, pise seus pés no chão molhados do esquecimento. Então eu já terei indo embora também. E nos venenos destas águas, encontraremos o antídoto para ser as montanhas e os ventos.
Nós estaremos juntos em histórias diferente.
O que me faz bem
Um sorriso largo e um abraço apertado
Um amigo querido e um beijo molhado
Um toque delicado e um chamego bem dado
O sol nascente e a lua crescente
As estrelas brilhantes e o campo florescente
Os pássaros matraqueiros e os meninos arteiros
O céu, o sol, o mar
Ser Ela! Amar Ele!
Enfim, a vida bem vivida!
De repente vi você, saindo pela manhã, cabelo molhado, sorriso maroto dançando no canto da boca. De repente flagrei você, com a alma assim enlevada de pura paixão, de puro entusiasmo... de repente suspeitei que você, por uma aventura gostosa da vida tinha acabado de se encantar, e só podia ser por mim, e eu por você.
Travesseiro molhado é água ou lágrimas? São lágrimas, dor, desespero, pedido de socorro, um grito da alma, são meus sentimentos transbordando para fora. Quem me dera poder consumir todos novamente, pra não ter que explicar o motivo da minha dor (é melhor dizer que está bem, do que explicar o motivo de tanta tristeza, motivo que não sei explicar
PROCURA
Pró-cura é um beijo molhado
que afasta um mal-olhado
no seu olhar de soslaio
que dardeja como um raio
um brilho oculto e solitário
como um anel na caixinha
– espada que se embainha
à espera do dedo que avança
pra fazê-lo ser de aliança
na pró-cura que procura
a paixão de um corpo ardente
no amor de uma alma pura
para semeio da boa semente
como o sol que busca a lua.
Texto de Ton Jófer.
Direitos autorais reservados.
A vida é semelhante ao chão molhado; a postura ao andar é essencial, pois é assim que você se impõe para atingir seus objetivos.
No entanto, enfatizando a importância de fazê-lo com atenção constante. Do contrário, a vaidade e o orgulho podem te causar dolorosas quedas.
Mesmo que seja cuidadoso ao cair, tenha em mente que o ser humano não vive apenas de vitórias. A queda também vem com a evolução, então precisamos ser humildes e estar prontos para levantar-nos quando necessário.
DEPOIS DA CURVA, HÁ UM RIO
Pouco importa o sol ardente,
O rosto molhado e a garganta seca;
Pouco importa a poeira da estrada,
Os pés descalços e as pedras no caminho;
Pouco importa o andamento sem fim,
As pernas cansadas e o quase parar;
Pouco importa as quedas sofridas,
Os laços desfeitos e o tempo perdido;
Pouco importa o pensamento distante,
A saudade no peito e a incerteza constante;
Pouco importa se a vida é dura,
Os sonhos são muitos e o tempo é pouco;
Depois da curva, há um rio.
INTERMITÊNCIA
Vim de muito longe
do breu molhado do útero de minha mãe
Vou para muito longe
para o negrume infinito da eternidade
A vida é um rápido intervalo de luz
em meio à escuridão
Beijo molhado
Língua doce
Abraço apertado
Meu corpo
E o seu
Na mesma sintonia
Revelando
A paixão
Que bate e acende o coração
A Tempestade e o Tênis Molhado
De sol
Que resiste
Em nascer
Irradiar
Luz
Calor
Esperança
Brilhar
Iluminar
Abrir
Caminhos
Em tempos
De estranha
Dança
Aprendi a caminhar como a água, vou continuar molhado as brasas insistentes do preconceito, tendo como arma , a doçura do meu sorriso e todo legado de resistência e consciência ancestral. Eli Odara Theodoro
Beijos esperados por tempos...
Beijos inusitados, beijos roubados...
Beijo terno, molhado, apaixonado, de esperança, saudade...
Beijo inseguro, ansioso, selvagem...
Beijo de risada, alegria, felicidade...
Beijo fraternal, de amizade, de amor...
Beijo é intemporal e fica retido na nossa memória...
Sandra Meireles
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