Coleção pessoal de sandro_pio

Encontrados 12 pensamentos na coleção de sandro_pio

...⁠E que a tua luz seja o brilho silenciado por todo o tempo, e que nunca falte como a impossibilidade sobre a minha alma.

Porque este é! E talvez seja, a minha porção na vida à afadigar meus sentimentos. Que por querer o sonho do Adão, bebo o sangue frio de Ícaro...

...⁠Eu preciso de você agora aqui. Como o guarda chuva na fina precipitação da natureza.

Eu até aceitei as decisões, que não chove por mim, mesmo que eu seja a própria sorte dela.

⁠Pise os seus pés no chão molhado do esquecimento e não acredite mais no seu destino.

Léthê de águas doces para a sede aguda dos aflitos. Tento inutilmente arrancar os prisma aprisionados na retina. Relembrando de planos frustrados, tomo pelo amargor dos quereres.

Agora assombrado pelas memórias, imagino a minha vida sem mudar de caminho dentro do seu mapa. Destinado a despedida, refugo no rio a certeza que minha alma esconde a verdade.

A verdade que o livro rabiscado devera estar escondido de todos os lugares, e não deveríamos ser vida e muito menos morte dos sonhos.

Esgotado o tempo, o que realmente agora resta?

Esperar as feridas do pó que acumula, ou as queimaduras dos anos guardados na gaveta. Eu não sou o guerreiro, minhas divisas são tão rasas como as cristalinas gotas das suas lágrimas. Não sei machucar os feridos corações. Saiba que não posso mudar os ritos, à vontade de seguir em frente e nos salvamos com a amizade, tudo será maior do que a história escrita nas cartas marítimas.

Temos estradas e bifurcações, tome uma e guarde outra para mim, e tudo morrerá bem.

Eu fui quem poderia ter sido e você quem não seria de ser diferente. Compreende que pisar fora do barco, nas águas dos aprisionados as rotinas dos zelosos afogados no esquecimento, é a salvação para os perdidos na vida.

Olhamos ao nosso entorno, só temos motivos de sobra para que Léthê nos banhe na sua pureza, e assim seguiremos em frente com leveza.

Siga em frente, pise seus pés no chão molhados do esquecimento. Então eu já terei indo embora também. E nos venenos destas águas, encontraremos o antídoto para ser as montanhas e os ventos.

Nós estaremos juntos em histórias diferente.

...⁠Viver significou observar tudo e compreender tão pouco.
Queria ter sido o sustento dos seus pensamentos, ter me embriagado das suas lágrimas. São nestas noites que lhe faltei mesmo que sem ainda existir. Se o sofrimento cansou de viajar, o mesmo pousou na sua cabeceira. E a minha voz estava muda. Guardada no futuro.
Os meus sussurros de segurança não viajou até a sua janela, as vezes a chuva e o chuveiro foram suas máscaras para o mundo.
Faltei quando não era a pegada de suas sombras, quando os seus sapatos ficaram cansados, e pelo caminho estacionou e lá faltei.
Caminhei até você, mas demorei chegar. E agora percebo que derramou tantas histórias contadas pelo caminho, que não ouvirei mais.
Você acreditou em sinais, insistiu em acreditar no destino. Eis que Traiçoeiras foram as promessas de que o mundo real eram iguais ao mundo que sonhamos.

⁠Tem uma frase partida em dois, um ficou aqui na cabeça, a outra caiu dos lábio e ficou no chão de tantos outros textos.
Uma crítica a inteligência do destino. Ele tinha todas as medidas, as vezes a razão e pôr quês. Tudo que era preciso para se concluir. Menos o fato de errar. Falhar sentado sobre o improvável. Cair do chão para o mais profundo que ele.
Qual a palavra que encaixar com o resto das palavras imponderáveis.

⁠...As conexões de almas se alinham entre os vazios e os preenchimentos. Existem algumas faltas que afincam nos seres humanos, e quê lhe provocam agudas dilacerantes angústias.
Se pode viver com a falta, fuja te se reconhecer no achado. Não sinta a temperatura, não chore lágrimas envolvidas em êxtases. Pode nunca ter experimentado mas há de não lhe faltar, até que a fome do vazio morde a sua alma r por não ter o gosto do saciável.
Mas se apresentado foi , há de ter a sua alma admirada no desejo dos apaixonados, que promete a sua própria vida aberta ao inalcançável.

...⁠Quero arrebatar seus temores, quero me curvar diante do seus lábios.

Quero morrer serenamente, ao seu lado no fim do beijo.

Vou tatear a vida no seu corpo. Viverei na romaria sem sucesso pela sua alma de mulher.

Não entregarei minhas escolhas, a outro instante se não esse que penso em você.

...⁠Poupe minha alma imortal da fatalidade do amor. Rogai o divina sábia Luzia pelos meus olhos que mesmo cerrados viram a luz que não se apaga, e o brilho que encanta de se ver. Salva me da cegueira dos que possam ver, e mesmo assim não compreende a beleza do que está adiante.
Aponte a saída para os perdidos, guie meus passos de volta, não abandone esse que foi tão longe. Guarde me sobre a sua sombra para que possa descansar um pouco dos desejos

⁠Se a verdade doesse assim, eu pediria para ser poupado da sua magia.
Eu era simples, até ver tantas riquezas numa única mulher.
Eu visualizava a paz, contemplavam ondas, e verdes, minha natureza era simples.
Mas fui impactado pela sua vida, e conheci os grandes sonhos.
Pelo encanto dos seus pés que não param, de caminhar na minha mente.
Eu queria a paz do além alma, a sepultura dos meus problemas.
Encontrei vida vibrante, uma supernova nascendo no quintal.
Porque alguém tem o meu desejo nas mãos?
Não foi roubado, foi dado o céu de constelações do meu destino.
Foram arrancados páginas da minha vida, e a minha história ficou sem coerência e enredo.
E o mundo se sujou com meu cinza.
Minhas lágrimas se misturam, com os outros oceanos de desilusões.
Eu queria paz, mas agora quero só você.
Quero batalhar todos segundos, incansavelmente para lhe coroar com meu amor.
Quero lhe mostrar que sou mais que seu cavaleiro.
Quero arrebatar seus temores, quero me curvar diante do seus lábios.
Quero morrer serenamente, ao seu lado no fim do beijo.
Vou tatear a vida no seu corpo. Viverei na romaria sem sucesso, pela sua alma de mulher.
Não entregarei minhas escolhas, a outro instante se não esse que penso em você.
Á! Minha querida mocinha
dos meus contos noturnos.
Deixe me navegar nas suas lágrimas.
Eu desbravaria sua ansiedade, com meu coração afiado por justiça.
Eu arrastaria a lua para onde fomos, só para completar os brilhos nos olhares desta noite.
Deixa os rios nascerem essa noite.
Encontrei, uma magia que você é capaz de executar.
Pode calar os gritos mudos, selando meus lábios suplicantes pelos seus beijos.
Silencie o ápice da profundidade da minha solitude.
Deixe adormecer no sepulcro do seu colo minhas neuras, dance suavidade em toque, no meu rosto.
Me banhe diariamente no mel da onda do seu coração.
Me ame, entre os pulsar das doçuras do seu castanho cabelo.
Pode lhe parecer estranho, mas para mim faz todo sentido, a minha loucura insana.
Só não tem sentido, a sua falta no meu mundo .
Nós somos as crianças, que ainda não iniciou a brincadeira desta tarde de sol.
Pode propor, que estou pronto para me divertir com você, os momentos desta viagem astral.
Posso lhe explicar, essa última conversa como o plano é perfeito para o futuro. Uma ideia simples de louvores para amores incompreensíveis, pela sua grandeza frente ao universo sem fronteiras de dores, solidão e vazios.

⁠Posso tudo com a sua ajuda.
Você é a parte que incentiva o primeiro passo.
Sou o viajante das suas palavras.
Você percebeu que o tempo para no meio de nós?
Mesmo que o tempo pare, a sua aceleração ainda causa efeitos em nossos corpos.
Estamos brincando de riscar chão, colocando limites na vida. E não é justo com os sonhos encaixotados, o ar que realizam as coisas não cabe em caixas lacradas.
Liberte de você mesma, solte suas asas, caia do mais alto que puder.
Sinta-se à vontade na viagem, feche os olhos para cessar os medos do caminho. Voemos com os braços esticados, tentando alcançar o inefável da liberdade. Deixe, seus dedos bailar com os ventos do norte.
Sinta o tempo que ainda sobra para refletir diálogos mudos. Escute a melodia que falam com as sensações do agora.
Me abrace firme antes do fim deste voo. Sinta que não estar sozinha, e nunca mais sentirá assim como já sentiu.
Você encontrou a chance do ponto final da história. Chega de vírgulas, reticências intermináveis e olhares de cumplicidade momentânea. Sou eu que chegará segurando sua mão nesta paisagem.
Mesmo que o tempo passe tão rápido, e mais de uma vez ele ser duro conosco, mais resiliente será a resposta dos entrelaçamentos dos nossos dedos. Confiança é tudo nesta altura que propomos. Subiremos até o infinito alcançável, e agora adormecemos no aconchego da volta.
O fim é só um novo projeto de peregrinos, onde a viagem continua sendo o caminho.
Temos o ponto final, para essa história, temos enredos, temos o tempo que desacelera, temos o vento norte impulsionando a vida. Falta só acreditar que é plausível voar sem asas. Que nós somos seres alados no quesito sentimentos. Esteja atento ao tempo humano, ele não dura como deveria ser com nós, tudo é logo ali.
A melhor parte fleta com a curva da Estrada, e depois dali nunca estive.
Eu estou pronto para subir o mais alto que puder, perto do infinito alcançável, só para essa adrenalina de voar com você. Se quiser vim agora lhe espero, posso esperar um pouco mais, posso barganhar com tempo uma fração a mais para lhe esperar.



" O câncer! É monstro noturno, assustador e canibalesco, não habita armários nem debaixo de camas, seu mundo é sobre a cama. Um devorador de sonhos protelados, de desejos abandonados, de prazeres esquecidos. A fera diabólica, supridora de vida, sua face aterrorizante nunca vista, me assombra. A ladra da alegria, roubaste todo e qualquer sorriso que agora só em fotos e memorias possa ser visto. Como presa oprimida e encurralada não tem outra saída senão enfrentá-lo em vida até a morte".

(Sandro Pio).

Para um sonho que desfez numa noite fria em que seus olhos cerraram pela última vez a luz que vinha lhe guiar no caminho de ficar. O trem da vida tem paradas rápidas e viagens longas, até um dia em alguma estação, posso confiar que ouvirei os gritos pelo meu nome vindo do tamboriar do seu coração.

...⁠Ainda que o nosso tempo chegue a pontuar, ainda que brevemente tudo forge dos planos. Ainda assim toda a ilusão do sempre, seja a mentira do meu século, eu acredito no até breve.