Moinho
"Nos teus lábios
encontro meu caminho.
Me acende, me aquece e
me maltrata feito moinho.
Perco a noção do tempo
em um só toque,
mesmo que seja lento
é tão forte.
As pernas tremem, a
fome passa, tudo congela
e você me abraça.
Seus lábios de encontro ao meu,
Meu amor é igual ao seu.
Seu, mesmo que seja, é meu"
O moinho dos sonhos
Vento forte, aurora dos tempos
tarda a chegar, pois ao leve impulso gira.
Inerte folga, de um sopro póstumo...
no tempo moinho, engenho de sonhos,
venta esperança e tritura forte,
ventando forte tritura a esperança
e a cada volta da mó tudo vai, nada volta...
Caminho absinto, pelo vento impulsionado
o sopro da vida é bem vindo, mas forte,
por sorte sou vago. Não espero por ninguém,
mas também ninguém me espera.
Entre as Mós vão girando, vez ou outra em falso,
mas depois que entre elas caem, os sonhos,
são pra sempre triturados...
Noto passos adiante, ainda que nem sempre, rastros
tento correr, bisonho, perco o pé e a aderência;
sonho alto...
Os amigos vão ficando para trás,
ao final de cada ciclo.
Alguns acompanham lembranças
outros nem em pensamentos alcançam
e entre as Mós vão todos ficando
Sozinho fico em pensamentos, inconsciente coletivo,
muitos me vêm em mente, entre dramas, retalhos e risos
vez ou outra, alguém da vida real me cerca,
aguçando ainda mais o meu individualismo
Algumas voltas passam, sim,
demasiadamente estendidas.
e outras que vêm e vão
nas lembranças já esquecidas
outras tantas preconizando futuras
sombras das que nunca virão,
Todas perdidas.
Da esperança restam ventos
que entre as Mós vão se entretendo
junto aos grãos amor e ira; e ainda que nelas não fiquem
vão aos poucos a si memos moendo
Do sonho ainda não disse, velha montanha
formou-se das coisas que o vento trazia
se não resistiu ao tempo, moinho de vento.
ainda que em menor tamanho são sonhos,
pequenos coloridos e esmos, parte de um todo
mosaico prosaico, sabem
as Mós moem a si mesmas
Penso em voltar a escrever à minha amada,
Mas ela dorme..
e nas mãos eu levo a carta - ainda em branco.
A vida é um moinho nos levando em cada volta para um determinado lugar e uma nova situação, onde requer de nós força e coragem.
Tudo no universo é vida e a vida se renova em cada amanhecer, em cada despertar.
Em muitas dessas voltas que a vida dar pessoas amadas passam por nossas vidas e em determinado momento deixam saudades e levam consigo um pedacinho de nós em sua essência.
As lembranças vagueiam em nosso ser, aquele olhar, aquele sorriso, aquele abraço, quanta saudade que fica dos nossos entes queridos.
Quantas voltas que a vida dar. E agora? Em que canto do universo o vento soprou dessa vez?
Mas, Lembremo-nos tudo é vida!
Onde quer que o vento tenha soprado há vida.
Moinho de vento, quase voa o pensamento num relexo lento,eu tento e não invento como um sonhador ao relento é o reflexo do meu talento de correr do tormento que acerca este momento passageiro sorrateiro em movimento.
Passaporte passarinho
Passa onde quiser
Sem pedir licença pra voar
Passa o rio, move o moinho
Passa o mar até
Primavera vem anunciar
Ei, seu passarinho
Fez um ninho e se foi cantar
O teu caminho é liberdade em mim
''A vida é um moinho, e constantemente lutamos para quebrar as hélices que forçam a moer nossos sonhos"
Um moinho de complexidades mora em mim,
Vidas alheias ganham a sua significância em mim;
Eis que sou o que afirma acima do linguajar humano, que no homem habitam o caos e o paraiso,
Os meus se manifestam na grandeza do pensamento hibrido não dada os homens;
Sois todos fragmentados e não vedes;
Um mundo os meus vem criando para os vindouros;
Aceitei que dores me rasgassem para que avida fosse atribuída aos que desmamaram da miserabilidade e imundice dos homens;
Quem sou?
Ora, eu sou aquele que é;
Aquele que está acima da arrogância alheia;
Aquele que temido é, e em simultâneo amado;
Os magos beberam da sabedoria do meu falar, eu não fui até eles, mas eles até mim;
Amorteci a audição para que as palavras dos tolos não me caíssem próximo aos ouvidos;
Bem disse-vos não sou para este mundo, e recusates tal verdade;
Ora, vou-me deste lugar vosso, está na hora;
A dor não combina com os humanos, e nisso consagramos o manifesto do Eu ainda mais acima do vós;
Me vou para todo sempre;
Que ninguém ousa em tocar as minhas vestes e tão pouco as minhas cinzas, senão os meus;
In, The last Sanctus
Ontem à noite quando estive sozinho
Eu vi o moinho do vento me chamar
Não se pra vida ou pra morte
Só sei que vi ele rodar
Ontem pareceu está tudo tão perto
E ao mesmo tempo tão longe
Senti o calafrio senti a dor
Senti a morte chegar
Eu não sabia se ria ou chorava
Só sentia que ia acabar.
Pois a solidão de estar só
E gritar como um poste de luz
E ninguém escutar
Era tão grande
Que eu não sabia se era sorte
De ver o moinho rodar.
Ele me chamava vem vem
E eu gritava não hoje não é dia de chorar
Ontem à noite tudo
Doía e eu o moinho da morte
Chamar-me.
Palavra Revelada
A palavra me advinha.
Moinho ou ferro,
Cisma ou canto.
Funda ou rasa,
Na tangente emerge.
A palavra me assola,
Adverte, reverte, inala.
Como se finda fala,
No escasso do encanto, reverbera.
De si reemerge, na margem liberta.
A palavra se assanha.
Sangra, se entorpece.
De mim não cala, se desvela,
Se ao surgir irrompe, revelada.
Carlos Daniel Dojja
Faça da sua vida um moinho de vento que executa seu trabalho independente de qual lado o vento sopre. Ou seja, usa das palavras negativas, dos obstáculos lançados contra você e os transforme em ventos pois independente de qual lado sopre o final será a conquista de seus objetivos da mesma forma que o moinho usa dos ventos para concluir seu único objetivo “moer”
O vento brando ou destruidor, não aquieta e nem destrói o que foi construído com moinho de água: Nosso amor.
Carrossel de estrelas gira
Gira o moinho, gira o luar
Lança o nosso olhar na clara manhã
Vai, leva a nossa dor, faz do nosso amor
Tesouro maior que existe
Aguas passadas não move moinho, chorar pelo leite derramado não te trará nenhum beneficio.
Viva o presente, creia que o amanhã será tão bom quanto hoje.
E agradeça a Deus por mais um dia.
A Casa de Limões
Numa tardinha
Me atordoaram
C’um causo.
Encostado do
Moinho da Sardinha,
Perambulava um garoto,
Que vivia numa casa
Feita de limões.
Ouvi um cochicho
Sobre um jovem Javali
Que se tornou padeiro.
E outro buchicho
Sobre um centenário Jabuti
Que se formou doceiro.
Mas este boato
É de maior capricho,
O aposento do guri
No topo dum limoeiro.
Construção ecológica.
Amarrava a dentaria
Sua hospedaria.
Parecia até mágica
Bruxismo ou feitiçaria.
Agora eu entendia
Quando minha mãe dizia,
Que existiam pessoas amargas,
Difíceis de manter relações.
Também pudera serem azedas,
Vivendo numa Casa de Limões.
"Sorrio!...
Minha vida é um rio."
Embora águas passadas
não movem moinho,
o meu sonho
ficou no passado,
tentei resgata-lo, mas, o curso das águas não param,
e levam
tudo de melhor
que um grande amor
pode oferecer ao ser humano.
*
Tenho mania
de olhar a minha volta,
e enxergar poesia,
e nesta jornada sempre vejo um aceno, sim, um vislumbre de eternidade,
um dia
a fantasia
se tornará realidade!...
***
(Francisca Lucas)
Saudade
Ah, se eu fosse moinho
Sugar todo vento...
Seria eu a energia
Aquela que sopra do norte
Sendo tu o ar em movimento.
Jamaveira
Perdoa o que puder ser perdoado e esquece o que não tiver perdão...pois a vida é um moinho, vai triturar as mágoas e reduzir as desilusões a pó.
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