Moça Linda
A síntese
A síntese de mundo...
Um mundo ideal
Seria pedir muito moça?
Um mundo de alegrias
Em família ou desconhecidos?
Só quero ter alegrias
Moça, seria pedir muito ser feliz?
Porque não me deixa ser feliz?
Porque n me deixa cair na ilusão da felicidade...
Mesmo que seja apenas uma ilusão
Me deixe ser livre nesse mundo, moça...
Mesmo que a liberdade não exista
Uma vida de incertezas
Que servem apenas para nos prender
Para que viver assim? (Cheio de incertezas)
Moça, me responda apenas uma vez
Para que viver assim? (Apenas com o essencial da vida)
Cheio de incertezas...
"De ti espera-se carinho, moça bonita de olhar encantador,a vibe só é boa quando a amor, e quem é a dor? diante do amor que tu plantaste."
Me marcou, essa moça é foda, puxou o gatilho sem dó, todo tempo e toda hora, faz passar tudo, menos no "coralzin" triste como sempre chora. Não tem problema, alma fria nada esquenta, mas falta, falta de você mata.
Te vejo mulher Moça
Todas as vezes que você me deu um conselho, não vi uma garota, enxerguei uma mulher, idade a tua não importa pro tamanho do seu ser, sério, tu é muito mais do pensa.
IMAGINARIUM
Alguns momentos não queria imaginar queria vivê-los, todos envolvem você moça, todos. Imagino aqui ou eu aí, não precisamos complicar algo assim, só fala sim.
"As vezes é bom ser chamado de feio por uma mulher ou moça assim de repente e do nada! Parece que tudo ocorre sem sentido! Mas tem muito sentido. Situações como essas é o mesmo que traduzir aos ouvidos ela falando com destaque "como pude me apaixonar por você?"
Nossa geração teve pouco tempo
começou pelo fim
mas foi bela a nossa procura
ah! moça, como foi bela a nossa procura
mesmo com tanta ilusão perdida
quebrada,
mesmo com tanto caco de sonho
onde até hoje
a gente se corta.
Sei que não sou nem de longe uma boa moça, sei que cometo erros infundáveis , meto meus pés pelas mãos quase q diariamente, as vezes amo incondicionalmente, e por vezes esqueço mais rápido ainda, falo o que tem que ser dito( ou o que pelo menos penso q tem q ser dito), mas nunca parei pra escutar.
Quem sou eu no jogo do bicho pra julgar atitudes de terceiros? Quem sou eu pra te dizer o q está certo ou errado?Q uem sou neu pra impor limites? limites? o q é isso?
nem sei o q é!
Sei também que sou extremista, calculista e por vezes, (quase sempre) rude.
Não estou aqui pra reescrever meu perfil( é o q está parecendo)
Estou aqui pra dizer q todos temos defeitos, as vezes os meus são maiores do que os dos outros( as vezes não), então quem sou eu? de que planeta sou pra não aceitar erros, se sou a primeira a errar?
Não estou aqui pra te pedir desculpas, nem tão pouco pedir que o faça...
Isso seria em vão... não acredito em desculpas...
CANDIDATA PRA CASÁ
(Tânia Mara Camargo)
Vóis suncê casa com eu?
Tenho dote de moça prendada,
Sei lavá, cozinhá, bordá,
Só num aprendi amá.
Debuio o mio, faço pamonha,
Curá e o cê precisa prová o
Meu mingá.
Sô assiada, limpinha mesmo,
As veiz cato carrapato pelas
Pernas, mais sô virge.
Sô muié da roça, pego na inxada,
Sei capiná, só num sei pegá lá.
Óia to precisando di marido,
To ficando veia,
A vizinhãça ta dizendu que vô
Ficá pra tia.
Casa com eu vá!
Cê vai sê o homem mai feliz da
Redondeza, osotro vão tê inveja.
Num precisa nem botá cabresto,
Sô potranca dereita,
Num sô dessas oferecida que usa
Saia no pescoço.
Óia moço, responde logo,
To loca pra casá
E já tenho Enxová.
(meu presente para o Poeta Caipirinha)
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Tânia Mara Camargo. 1997 – Livro – Vôo de Abiã Participação em Antologias Editora Scortecci 1997 – Volumes IV e V 1998 – Volume VI Antologias para Bienal 1998 – 15ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 19ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 2.Prêmio Ebrahim Ramadan Poesias Brasileiras
ESTÁS APAIXONADO?leve a moça(o) para casa, coma um saco de sal com ela(e), veja-a(o) acordar-se todos os dias ao seu lado, disponha sexualmente dela(e) todas as noites e quantas vezes desejar, exponha-se a ela(e) como mãe e dona de casa, assista ao cansaço dela(e) nos afazeres do cotidiano, e, então, somente depois disso tudo, me diga se a “paixão” continua “intacta”.
O que me fez o tempo....?
Dei meu coração...
como nunca dei ele todo,
e dei para a moça
que soube conquista-lo
com sua inocencia e com sua meiguice
e doçura, e com seu AMOR...
Tempo esse que se passou,
e tempo esse que me levou...
aquele olhar doce,
aquela boca gostosa e aquele AMOR,
aquele amor que só vc me passou...
DIGITAIS
A moça, tímida
Bordou o céu e colocou as estrelas para que
A moça, apaixonada
Sonhasse minuciosos castelos que
A moça, traída
Iria infinita e vagarosamente ver ruir
Ah, essas moças que moram
dentro daquela moça que hoje está velha
Elas não sabem mas são como beijos de despedida
A última morada de todas elas
É este coração que ainda lembra
De todos os moços
para quem bordou, sonhou e morreu
"MOÇA-MACHÊ"
"A primariedade da sua cor a faz singular
Dela se faz tantas outras, que a levam no ar
Tão doce e tão meiga, envolve quem passa
Não há quem, um dia, a viu cabisbaixa
De traços tão leves, desenhos perfeitos
Um simples contexto de tantos efeitos
Carrega virtude tão rica e profunda
Sorriso sincero que a alma inunda
Expressa com os olhos que a vida é bela
Exala um perfume de rosa amarela
Se nas minhas mãos a pudesse fazer
Usaria os encantos do papel machê".
Mais em lavinialins.blogspot.com
O Sr. Medo conheceu uma moça chamada Preguiça, casaram-se e tiveram um filho chamado Fracasso e foram infelizes para sempre...
Tem piedade, moça, tem compaixão deste pobre coração que por ti se põe a viver na amargura desta solidão, ó, mor formosa senhora mia, este coração já foi teu, foi o lar do mais nobre amor, mas agora ele se cansou, ele cansou de tanta dor, no mais tardar já é hora de se recompor. Em meio a tantos devaneios, surgira até uma viola para substituir a ausência da formosa, a ausência da sua senhora, mas esta lhe cansou, a viola também traz dor, ele, de modo egoísta, quer tudo no seu ritmo, com o seu toque, mas nem a viola lhe obedece, e isso não lhe apetece, e diante de toda fatiga, ele apenas passa a vagar, sem eira nem beira, outrora, acende uns cigarros, mas lhe dão pigarros, ele desiste e por fim se põe a esperar a morte lhe encontrar, ou será ele que iria ao encontro da morte?
Janela
A moça precisa de ajuda pra fechar a janela com suas cortinas brancas, ela não tem mais força pra levantar o vidro nos seus setenta e poucos. E eu nos meus dezoito, não tenho janelas. No fim ela se tranca e eu continuo achando triste que lá não tenha ninguém pra dizer: " Hey, eu ajudo você." Mas se fosse assim, eu teria pena de mim também, não tem alguém aqui pra me pedir ajuda. A vida solitária na cidade grande, com suas sinaleiras confusas, luzinhas coloridas, e moças pra lá de sessenta com seus guardanapos em cima das mesas. E esse texto é só pra dizer, que eu não quero chegar aos oitenta, fechando janelas sozinha.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
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