Mistério
QUIÇÁ!
Se o homem, desde cedo, fosse introduzido
aos conhecimentos acerca da imensidão do universo
e seus mistérios, teríamos mais pessoas conscientes
de sua insignificante dimensão,
que possibilitaria enxergar que não podem ser mais do que são.
Nas raízes mais profundas do carvalho solitário, há segredos que nem os ventos ousam desvendar. Contudo, até a árvore mais forte floresce melhor sob a vigília discreta de um jardineiro eremita.
A Cruz e o Silêncio
Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.
Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.
Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.
Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.
E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.
A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.
Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”
E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.
Lei da rotação
O mar é confuso,
é algo misterioso,
mas mesmo que de medo
não é tão perigoso.
Também tem o sol,
caloroso e intruso,
ele alegra as criancinhas,
e ilumina o mundo.
O sol, porém, tem um defeito,
tem um pouco de obsessão,
sempre que vê o mar,
começa uma absorção.
Vou tentar explicar,
o sol rodeia o mar,
cada raio obsessivo,
é um modo de carinho.
Quiçá, eu já esteja acostumado
com a tua dualidade,
apesar da dificuldade
de compreender-te de verdade
com as tuas mudanças
repentinas de ânimos,
quase sempre, um mistério
a ser desvendado,
minha mente é perturbada,
sinto-me instigado,
os sorrisos e outras reações intensasque tenho provado
mostram que tenho acertado
mais do que errado
tanto que, mesmo com meus erros,
tu mostras interesse,
a tua intensidade é evidente
e eletrizante,
mantém a chama
da minha vontade acesa,
sei que é arriscado,
mas tem sido minha agradável surpresa.
És uma arte deleitosa
com contornos afáveis,
um banquete para os olhos,
adoráveis são a tua beleza
e o teu semblante,
um ar gracioso com um pouco
de mistério,
uma mulher provocante
com detalhes precisos e singelos.
Teu sorriso não aparece com tanta frequência, nem é compartilhado com todos, mas é sempre apreciado quando está à mostra, principalmente, pelas pessoas certas e assim, preservas um certo ar de mistério a começar pelos teus olhos, que permitem uma linda surpresa quando és vista sorrindo de um jeito tão verdadeiro e caloroso.
O teu olhar discreto e tão gracioso faz uma adequada alusão a beleza que está bem presente nos detalhes, capaz de permitir uma sensação emocionante e decerto, é uma parte singela do teu universo grandioso que abriga uma vitalidade atrevida, um ânimo muito caloroso que fortemente aviva.
A tua audácia é tempestiva, sedutora, seletiva, mas, independentemente, o teu encanto é poderoso, possui um vasto alcance, muitos são atingidos, mesmo que não sejam o teu foco, és maravilhosa, um frescor de regozijo, um mundo onde o entusiasmo se renova, um amor ardente que não se limita ao físico.
Desta forma, representas um equilíbrio fascinante de uma personalidade terna e intensa, um doce mistério, uma grata recompensa, dádiva poder adentrar os teus pensamentos, ser atraído por tua existência, corresponder os teus sentimentos, ser envolvido felizmente por tua vívida natureza.
Interessante natureza de uma explícita fogosidade, sublimidade notável, sabiamente, distribuída por cada detalhe, um mais belo do que o outro, coração intenso, profundidade expressiva, charme delicado com um ar de mistério, fortalecido pela noite, distinta essencialidade, esperado deslumbramento, emoção veemente, presença genuína que marca, a protagonista de certos pensamentos, uma tatuagem poética na mente, atributos que produzem avivamento, beldade simplesmente fascinante em vários aspectos, arte entusiasmante, que vale à pena tê-la por perto.
Instigante expressividade numa fala em silêncio de um íntimo profudo, sincero, na viveza emocionante de um olhar caloroso, um ar provocante de um doce mistério na sutileza de um belo rosto, tocado pela luz do sol, externando um charme inconfundível durante um dia ensolarado, uma composição inspirada no amor, o sincronismo amável de raios solares brilhando sobre a face de uma natureza de muitos significados, um sonho realista que não precisa de um sono para ser felizmente sonhado que é semelhante ao efeito causado por uma obra de arte, a veemência de um lindo quadro, que não se utileza das palavras, entretanto, tem bastante a dizer, a ser interpretado através de um observar muito atencioso que consegue notar o mínimo de uma essencialidade grandiosa no seu momento estático, onde a sua existência prontamente se transforma em versos vivos e emocionados.
Bem notório é o seu poder de sedução que está em um nível bastante elevado, expressando uma natureza provocante, inestimável, formosa, abundante, essência de muitos significados, cenário emocionante de muita inquietação, guerra e paz, sutileza e atrevimento dividem o espaço na sua mente, no fervor dos seus sentimentos, na viveza amável do seu coração, consequentemente, uma expressão sedurora feita em silêncio, que em certos momentos, deixa as palavras de lado, usando sinceramente a profundeza do seu olhar que transmite mistério e encanto, também a sua sublimidade singular, entusiasmante, gerando desejos que vão se propagando intensamente entre sonhos e pensamentos.
Destacando-se calmamente na calada da noite, uma bela sonoridade quebra o silêncio num tom melancólico, elegante, afinado com um ritmo emocionante de mistério, avivando este momento noturno, as suas notas se misturando aos poucos com os meus versos, criados enquanto eu a ouço, mergulhando em pensamentos, tendo sentimentos calorosos, viajando em um breve lapso do tempo, seguindo para um mundo proveniente do meu imaginário, um desbravamento lúdico, sonoro, mágico, sob o efeito profundo de um som intenso e a minha sincera poesia fortemente sincronizados.
O Cisne Branco e o Cisne Negro em um momento lúdico como se fossem o dia e a noite dançando sob o brilho das estrelas, a pureza com um ar de mistério, a luz e a escuridão numa relação incomum, pacífica, emocionante e ao mesmo tempo, surpreendente, um medo principiante diante do desconhecido, entretanto, temporário, logo cede o espaço ao deslumbramento, congelando por alguns instantes a realidade, um lindo lago congelado que permanece vivo, conceito baseado nesta essencialidade, duas verdades coexistindo numa forte intensidade.
É sempre assim, as pessoas dizem que você deixou de ser maneiro (você não é mais conveniente para tal necessidade) e acabam lhe descartando (você não é mais útil)...
Desvelando a Morte: O Caír das Cortinas
A morte há de ser como
O cair das cortinas entre a cria e a criatura,
A parede invisível que nos separa da eternidade,
Podendo assim estar diante do Criador.
O rasgar do tecido fino que separa o agora do infinito,
Revelando a nudez do ser humano,
Deixando para trás todas as bagagens e tesouros
Que acumulamos em vida,
Mas que ali não têm utilidade alguma.
Nesse momento, tarde demais,
Percebe-se o quão fútil pode ser a vida,
E que talvez a morte não seja o problema.
Ela há de ser uma solução,
Uma passagem para o eterno e o desconhecido,
Onde o peso do viver finalmente se dissolve.
Ecos de Luz: O Brilho que Perdura
As estrelas nascem do abraço silencioso da poeira e do gás, incendiando o vazio com a força da criação. Ardendo em sua própria luz, sustentam o céu com um brilho que desafia o tempo, como promessas feitas ao infinito.
Mas até mesmo as estrelas têm um fim. Algumas se apagam suavemente, outras explodem em despedidas grandiosas, espalhando fragmentos de si pelo universo. E, no entanto, seu brilho persiste. Atravessa a escuridão, corta o tempo, alcança nossos olhos como um sussurro do passado. Vemos luzes que já não existem, rastros de um existir que se recusa a ser esquecido.
Porque estrelas nunca morrem por completo. Deixam sua marca nas galáxias, nos corpos celestes, em nós. Somos feitos delas — de pó estelar, de ecos de brilho, de resquícios de um fogo que um dia ardeu para iluminar o desconhecido.
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