Miss
O samba tem dessas coisas… Ele acolhe, abraça, embala e cura. Foi no batuque do pandeiro e no lamento do cavaquinho que encontrei refúgio quando a saudade apertou, quando minha irmã faleceu . Foi aqui, no Miss Favela, que a dor virou melodia, que a ausência virou roda e que o Brasil coube em um abraço apertado.
Entre goles de cerveja e versos de partido-alto, fiz amigos que viraram família, cantei histórias que jamais serão esquecidas. Aqui, cada batida do surdo foi um passo na minha caminhada, cada sorriso, um reencontro com a minha essência.
Hoje, esse samba se despede, mas seu eco continua. Nas esquinas do Brooklyn, nas lembranças de quem dançou até o chão, nas palmas que nunca vão parar de marcar o compasso. O Miss Favela pode fechar suas portas, mas jamais fechará seu samba.
Obrigado Turma do samba, obrigado Miss favela!
“Conheci várias pessoas nesse meio tempo, e é incrível como ninguém me interessa como você, como ninguém tem os olhos que brilham como os seus, ou um sorriso que se dá gosto de ver. É incrível como você consegue ser tão única. E mais incrível ainda como meu coração é teimoso quando se trata de ti. Ele grita, esperneia e faz um escândalo dizendo que não aceita outro alguém que não seja você.”
Hoje entrei em surto
Viro Betty Murffin
Ninguém sabe minha identidade
Nunca direi quem sou
Pois ainda não sou feliz de verdade.