Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
𝑻𝒂𝒃𝒖𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐
Sobre a dramática mesa de mogno,
Esculpida com grifos estilizados,
Onde figuram criaturas míticas aladas
De estilo gótico
De peças pulcras, ouradas
Majestosamente disposto
Encontra-se o tabuleiro de xadrez
Sentados em lados opostos,
Dois senhores corpulentos,
Vestidos com tecidos nobres
Sobre suas cabeças, cartolas acinturadas
De rara seda de confecção francesa,
Ambos com uma das mãos apoiadas em bengalas,
ornadas com pedras preciosas
Guiados por suas paixões insensatas
Movem as peças com precisão,
Uma a uma
Peões contra peões
Quando, por ventura, algum destes se lança
Com sucesso,
Ameaçando o rei,
A torre, o bispo, o cavalo ou a rainha
Movem-se sem piedade:
Em punho, a lâmina do ataque amolada
O peão não queria outra coisa senão a vida,
Achava-a desejável,
Só queria saciar seu desejo,
A vontade ávida de vida
Mas cometeu seu erro fatal:
Passou a querer mais...
Quem espiava,
Jamais aceitaria um peão ascender
Quem comandava era a ganância,
Não havia lugar ao sol para o peão
O tabuleiro continuará a existir,
Como se o mundo fosse
O que não existirá mais será o peão sacado,
Para o escárnio do vencedor
Caberá aos peões,
Que não se opuseram à luta dos seus entre si,
Assistir, mais uma vez,
À vitória dos reis que comandam o jogo!
*𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰 𝘑𝘰𝘴é 𝘉𝘳𝘢𝘤𝘩𝘵𝘷𝘰𝘨𝘦𝘭
No mundo onde povos
usam as dores
de outros e as próprias
para forjar poder
as custas de outros povos,
Opto em ser o vento
que anuncia a tempestade
que arrasta as areias
do deserto da consciência,
Porque sou a persistência
de passos nômades
que não temem escuridão.
Não declino da rebeldia
diária às àlgidas horas,
as noites de agonia
e aos dias agridoces;
Te ter em poesia
salva a verve em linhas,
Não abrirei a mão
da jura da espera infinita.
Na vida onde muitos
passam sob os limites
dos outros para mimar
o ego em noite de Lua Nova,
O Universo em viração
tem dado constante prova,
E só não tem visto quem
quer viver de pura ilusão.
Eu como aquela que provoca
porque da intocável rosa
eis-me espinho de titânio,
do violino a corda
e da música a melodia
que nem mesmo o tempo
será capaz da memória apagar.
A nossa caminhada sempre existirá espinhos, onde maioria das vezes ficamos machucados. Nosso passado não podemos mudar, aprendemos muito com as pessoas que nos machuca, pois ficamos mais forte. Pessoas entra e sai em nossa vida, são poucas as que realmente nos faz sentir especial. Pois vivemos num mundo onde poucos realmente deseja ajudar, mudar seu dia.
Saiba onde cabe você, quais pessoas vão abrir a porta para você entrar, o fato de você querer entrar não significa que a pessoa quer você lá dentro. Chore o quanto quiser, mas depois limpe as lágrimas e evite chorar pelo mesmo motivo.
É bem melhor as pessoas verem até onde nós podemos chegar do que fazê-las pensarem que podemos chegar a algum lugar.
Quem és tu?
Sou uma equação de sentimentos onde a maioria dos elementos são incógnitas.
Sou um acumulador de alegrias, mas um desprendido de tristezas.
Coleciono momentos e, em muitos momentos, me faço peça na coleção dos outros.
Sou abençoado com o milagre chamado entusiasmo.
Sou meu presente, fui meu passado e serei meu futuro, isso é minha propriedade!
(Parte I)
Pecado de amor
Os livros que fui deixando pela vida,
Ainda não sei para onde foram
Sei que são apenas livros,
Mas o conteúdo que neles há,
Jamais ficarão perdidos,
Em algum lugar no tempo,
Realizei para ti , e as guardei,
As mais belas escritas,
Como o vento não para de soprar,
Estou sempre meditando no teu olhar,
Minha mente inspiradora,
Não para de exportar e importar,
Exporta para fora os manuscritos,
E importa para dentro de mim,
Os pecados por tanto te amar,
Eternamente irei sofrer,
Vou deixando me levar com o tempo,
Ainda não sei de fato,
Se esqueci de falhar e acertei,
Ou esqueci de acertar e falhei,
Até as janelas não sei mais fechar,
As tramelas das portas quebraram,
Tive medo até de troca-las,
Tive medo de me trancafiar e não mais ver o jardim lá fora florar,
Tive medo de tudo,
Tive medo do passado e do futuro,
Ainda que me resta um pouco de coragem,
Vou vivendo o presente,
Se o tempo me der tempo,
Vou sorrir,
Se ele não me consumir,
Ainda te ofertarei,
O mal tempo que errei,
Transformando em abraços e beijos,
E desse pecado,
Eu quero me livrar,
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Curioso é ouvir sobre amor próprio em um mundo onde as pessoas confundem isso com egoísmo, prepotência e indiferença. Não se enganem, amor próprio sempre vem acompanhado de amor ao próximo.
A atratividade ilusória da cultura social continua montando bases da perdição racial, onde a cultura, a colheita e o futuro dos ignorantes é-lhes prometida com derradeiros sofrimentos na eternidade.
MEU PAPEL
Conversar com você e jogar as palavras no ar sem saber até onde elas vão chegar
É falar sozinho no mar da solidão.
É visualizar sua presença sem presente você estar.
É caminhar sozinho, falar com o vento esperando uma resposta sem nunca o ouvir falar.
E expor a verdade sem nem ao menos saber se a pessoa tem a merecer.
E dá a cara a tapa sem nem ver onde se proteger, defender.
Conversar com você é não conversar, nem ao menos falar.
E nunca saber como está e nem como irá ficar.
Então aos poucos vou me cansando de falar ao vento e vou escolhendo no papel aquele a registrar tudo o que tenho vontade de falar.
Como quem conversa com o tempo, registrando tudo para alguém que possa e queira um dia ouvir eu falar.
Que me aprecie nas palavras ditas e ouvidas sem nem ao menos me conhecer.
Vou continuar minhas escritas pra quem queira ver e mostre sua reação perante a minha ação.
beijo é
medo de não mais estar,
porque o estar vai ser transitório,
o estar será onde os lábios dela então levarem..
"Toda criatura do deserto sabe reconhecer os sinais de quando a noite vem, de onde o vento sopra e para que lado as dunas se movem. Conhecem pelo cheiro, pelos ruídos e até pelo silêncio. "
Na vida estamos de passagem e por onde passamos deixamos um pouco de nós...pessoas entram e saem toda hora de nossas vidas acrescentando poucas palavras ou capítulos inteiros em nossa história. Tudo tem seu valor,.de tudo se tira uma lição, o que se deve evitar é o medo. Medo de se doar, se apaixonar, de conhecer, de ajudar e de sentir que com tudo isso estamos verdadeiramente vivos.
Onde há poesia
sempre haverá
sonho e alegria,
Este poema não
é qualquer poema;
É um poema cheio
de fé na vida,
Com galope e rima.
É uma dedicatória
aos poetas da cidade:
Porque sempre
que houver poetas
haverá liberdade.
Onde o amor pára, é pra ficar, então só convide se tiver certeza da reciprocidade, caso contrário, é melhor deixar seguir em frente.
Estradas.
Para onde eu vou..?
Para onde vamos...?
Para onde...?
Eu não sei..!
Estradas..!
Entre as portas e janelas,
Se foram ou ainda irão,
Ou tudo aqui ficará,
O que podemos tirar ou levar desse espetáculo chamado - 'VIDA' ?
Os caminhos são longos,
As estrada são turvas e nebulosas,
O céu é aberto,
A natureza é perfeita,
Os pássaros cantam,
E os poetas fazem suas festas,
Escrevendo suas inspirações,
Nas quais sempre terá um traço,
De uma dor ou uma cura,
Pela vida e por amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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