Minha Filha Linda
MULHER EMPREENDEDORA
És mulher, rainha e protetora,
Avó, mãe, filha e tutora.
Dona de casa e empreendedora,
Corajosa e desafiadora.
Investe na malha e no bojo,
Faz bem feito com esmero e arrojo.
Sendo doce ou salgado o sabor do tempero,
Dignifica com arte o povo mineiro.
Em Guaranésia está dando o recado,
Saiu do papel e já está no agrado.
Com a sã consciência do que esperado,
Caminha com classe o destino traçado.
A virtude feminina se manifesta,
Cada uma caminha no que lhe interessa.
No ritmo da dança ou no clima de festa,
Abrem caminhos porque o futuro tem pressa.
A mulher empreendedora já tem o seu lugar,
Mas manteve inteirinho o seu poder de amar.
Veio ao mundo para multiplicar e somar,
Como mulher, ainda canta as cantigas de ninar.
Oh! Mulher e rainha!
Do pedaço da costela fizeste inteirinha.
Fostes tu, outrora, batalhadora e guerreira,
Vencedora, não és segunda, és sempre a primeira.
Queiramos ou não,
A mulher já garantiu o seu lugar.
Na passarela, na empresa ou no lar,
Veio ao mundo para empreender e encantar.
Élcio José Martins
Filha
Minha filha eu me alegro com você, certamente é a essência do meu viver.
É a sua energia que me faz enxerga tudo de bom que existe e posso sonhar e viver.
O seu sorriso é a propria felicidade, e quando olho para você, unica e saltitante, eu consigo perceber o verdadeiro modo de se viver.
Então é quando percebo que não precisamos de muito não.
O amor é a energia da vida e com certeza você nem sabe o que é isso. Porque simplesmente você vive o amor. Amor puro e sincero. Filha você tem brilho nos olhos, és o encanto da aquarela, das mais lindas a mais bela. Amo ver sua infância é cheia de doce e emocão, é cheia de queda e de tropeços é cheia de erros e recomeços, é cheia de não e de sim. É mesmo, tão simples assim.
Mayra te amo sempre sem fim.
O melhor presente de um filho ou filha é a sua mãe e o melhor presente para uma mãe é o nascimento da sua filha ou do seu filho.
Eu disse à árvore:
me abençoa, árvore,
sê minha avó
minha mãe
minha filha.
sê tu, árvore,
minha ilha de pássaros
e verdes
meu eterno retorno
pulmão e coração
meu berço minha rede.
ela, a árvore,
nada nem disse
e ficou ali naquela existência
sua de árvore
minha avó
minha mãe
minha filha
como todas as coisas são
sem precisão de bússolas
ou outras confirmações.
Ontem eu só queria ser uma boa filha(o)...
Ontem eu só queria ser uma boa aluna(o)...
Ontem eu só queria ser uma boa amiga(o)...
Ontem eu só queria ser uma boa irmã(o)...
Ontem eu só queria dar o melhor de mim...
Ontem eu só queria não ter pensamentos horríveis...
Ontem eu só QUERIA SER FELIZ...
Mas hoje...O "hoje" não existi mais.
Filha da mãe Terra, não se esqueças de onde veio, que um dia terás que voltar e olhar de novo no olho dela.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.
(Mateus 10:37,38 / Bíblia Hebraica)
Você só quer ser!
Eu não quero ser porque eu já Sou a filha do Rei. E o meu palácio quem governa é o CRIADOR.
Um filho, uma filha da arte, não se calam jamais; eles gritam!
Sim, é preciso gritar no palco, para que até a última fileira ouça, e compreenda o espetáculo. Quem vive da arte, carrega como missão, a sabedoria, e o dom, de fazer compreender.
Ádyla Maciel nasceu em 1994 em Brasília . Filha de Hermes Gonçalves e Nilbete Maciel desenhista, produtora cultural e monitora cultural pela secretaria de educação . É autora do livro infantil “ Amin e os livros mágicos , e do livro de poesia “ Andar de Passarinho. Tem participação em uma das antologias do projeto Palavra é Arte, da Cultura Editorial de Barris, Salvador (BA) . Foi coordenadora do projeto MIP Mostra Itinerante de Poesia Falada, organizou o livro “ VOZ” poesia Falada com a participação de mais de 10 autores de Brasília. O livro foi patrocinado pelo Fac e governo de Brasília. Já participou de mais de 100 saraus no Brasil interpretou seus poemas em recitais do Poemação, no Beijó- dromo da UnB; PUC , USP e na II Bienal do Livro de Brasília; também participou das coletâneas do projeto poesia e crônica patrocinado pelo FAC e do livro “ Liguagens “ do coletivo dos poetas traduzido em 2 idiomas. É aquariana, e vive nas nuvens, não dispensa um doce de buriti, adora chá e companhias divertidas. Atualmente mora em uma floresta na Serra da Cantareira.
Não há filhos biológicos e adotivos. Biologicamente há progenitores e crias. Filha/o, Pai ou Mãe é sempre adotado ... é vinculação ... do nível psicológico.
Filha do vento e tempestade
Sou intensidade
Amante do mar
Sou maré da diversidade
Alegre gargalhando
Se triste, vem o pranto
Esse desnível causa espanto
À outro olhar até encanto
Na ladeira sou descida
Ao sol aquecida
Pela maldade esquecida
Sempre protegida
Ao som das ondas me revelo
Sou Cristina.
''Sortine''
''- Querida Sortine, minha filha, um dia você me perguntou porque seu nome não tinha significado; confesso que não soube te responder e então eu te disse '' com um sorriso, você pode sair de qualquer situação inesperada'' e sorri brevemente. Você não entendia, mas percebeu que nem eu tinha uma resposta para você. Sabe, você tem sido um presente,um motivo, você tem sido um tudo, aquela sua pergunta não me fugia a mente, parei, pensei e me peguei lembrando dos sonhos que tive antes de você nascer, de cada ansiedade para poder te ver, eu sentia você em mim, eu já te amava antes mesmo de todo o princípio...Então eu dei um significado ao seu nome, sorte, me perguntei como pude não perceber antes, Sortine - in = Sorte; você é a minha sorte, por isso não tem significado, porque você é minha, a minha Sortine.''
o choro
era domingo.
passava pela rua Janice
com sua filha de mãos atreladas.
olhos bem abertos e verdes.
era domingo de ventos
num desses
um cisco
num outro Janice
a moça de olhos bem abertos e verdes
cisco que pousa em olhos bem abertos e verdes.
dessa vez era o de Janice.
lágrimas desciam
a polícia passava
e Janice a moça de olhos verdes e grandes não parava de lacrimejar
Janice era branca, mulher fina
e muda.
sabe-se lá porque que na tentativa de acalmar as lágrimas dos olhos
seu dedo flechava Muriel
Muriel. quinze anos.
fazia compra para sua mãe Katia na feira.
provava das uvas das senhoras que lhe oferecia uvas.
uvas, sorriso não.
sabe-se lá o que fizera na vida Muriel.
se nascer não bastasse.
volta-se ao fato não previsto por Janice,
nem mesmo pelas senhoras da uva.
Muriel terminaria estirado numa das tabas com as uvas,
uvas acopladas de sangue.
num desses domingos de vento
Muriel sentia pela última vez o cheiro de uvas
e na calçada do morro
punha-se a chorar Katia
o choro.
o choro da viúva, mãe de dois filhos
empregada doméstica
e moradora da periferia.
invisível que era
só se via lágrimas a descer.
lá do alto.
Não me roube de mim mesma,
Eu me pertenço!
Sou filha da boa franqueza...
Não me roube a paz
De construir a vida
Que eu sempre quis
Eu deixei tudo para trás.
Não me veja com outros olhos,
Eu sou como sou!
Sou poesia, sangue e sonhos...
Não me tire o tempo
De procurar o amor
Imaculado no peito
De alguém que seja
- inteiro -
E seja cheio de candor.
Não me faça como passatempo,
Eu sou dona da minha vida!
Não se faz ninguém perder tempo...
Não me venha com intenções:
Primeiras, segundas e terceiras...
Eu busco muito mais que o teu querer:
Busco o verdadeiro amor
Talvez na dimensão que você viva,
Jamais irá entender, não queira me prender!
Não é justo fazer-me de objeto,
Sou dama de fogo e ferro,
Deixe-me no meu caminho certo.
Não é legítimo e nem legal,
Arrancar a poesia lirial,
Tirar a honra do meu andor,
De andar orgulhosa
Por cultivar o jardim celeste
Que florescerá com o meu sonho de amor!
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