Minha Alma tem o Peso
A relação entre a mente e o corpo é como a dança da alma e da carne, em que cada movimento é influenciado pelo outro. A consciência emerge do cérebro como um fenômeno complexo, resultado da interação entre a atividade neural e a subjetividade humana. Entender a natureza dessa relação é um passo crucial para compreendermos a nós mesmos e nossa relação com o mundo.
O amor é uma chama que aquece o coração, mas pode também consumir a alma. É preciso sabedoria para manter a chama acesa sem deixá-la destruir tudo ao redor.
Nos recônditos da alma, vive uma história que se desenrola entre os fios da tristeza e do amor não correspondido. Amar sem ser amado é mergulhar em um mar de emoções complexas, onde o coração se afoga na dor da solidão.
Como um farol solitário na noite escura, eu me encontro perdido na imensidão de um sentimento que transborda em meu peito. Minhas palavras se transformam em suspiros sussurrados ao vento, na esperança de que alcancem o ser amado e desvendem o que há de mais profundo em meu ser.
No entanto, o silêncio ecoa como uma canção triste, preenchendo os espaços vazios que restam em meu coração. É uma angústia dolorosa, a sensação de que o amor que sinto é apenas um eco distante, perdido em meio ao caos das incertezas.
As lágrimas se tornam minhas companheiras constantes, testemunhas silenciosas de uma batalha interna que travo todos os dias. Busco refúgio em memórias de momentos que nunca foram, em abraços que nunca se concretizaram e em beijos que apenas habitam meus sonhos mais profundos.
Amar sem ser amado é como caminhar por um jardim de rosas, com espinhos que ferem a alma. Cada palavra de afeto não correspondida é um espinho a mais, perfurando minha pele sensível. A dor se torna um lembrete constante de que o destino nem sempre nos agracia com a reciprocidade que ansiávamos.
Mas, mesmo na escuridão da desilusão, encontro forças para continuar. O amor, por mais desigual que seja, é uma chama que nunca se apaga completamente. Alimento-me da esperança de que um dia, talvez, meu amor seja compreendido e retribuído.
Enquanto isso, sigo com o coração partido, envolvido em um véu de saudade e solidão. Neste universo particular de sentimentos entrelaçados, busco consolo nas estrelas que iluminam o céu noturno, nas músicas que ecoam em minha mente e na certeza de que, apesar de tudo, o amor é uma força que transcende o tempo e as circunstâncias.
Amar sem ser amado é um dilema cruel, um paradoxo que nos mantém cativos da própria essência do amor. No entanto, é nessa batalha entre a alegria e a tristeza que encontramos a verdadeira coragem de amar, mesmo quando todas as probabilidades estão contra nós.
Que meu amor perdido possa um dia encontrar seu caminho de volta para mim, ou que meu coração aprenda a ser livre novamente, a amar de outras formas. Pois, apesar de todas as dores, a beleza de amar é um presente que nunca se perde, mesmo que não seja retribuído.
O Lúgubre Aposento
Daquele quarto escuro, uma alma tão fria quanto os extremos. Do dia, sua noite. Da noite, sua fantasia. Taças vazias, jogadas de canto, pelas escolhas não encaminhadas.
Do verbo, a dor manifestada deste lúgubre aposento. Reação, de forma exarcebada, nunca encontrada em parâmetros ideais, tão tolos quanto àqueles que se dizem iguais.
Miragens e paranóias de certezas incorretas, dadas através de uma intuição desesperada pela falta do próprio amor. Atração divina, essa medida de se despir, abaixando a cabeça e deduzindo suas ideologias como universais, para uma realidade de tão falsa completude, que não se tem certeza do que mais se faz.
A cromática situação dos pensamentos atrofiados naquele medo surreal da solidão, do homem que se faz e seja julgado, por quem fora, o fere como se fosse o culpado.
Destes lúgubres aposentos onde se encontram, há daqueles os sonhos jamais esquecidos, infaustos, de modo algum compreendidos.
Rut, não tinha sangue judeu, mas era judia de alma, se comportava como judia, sendo aceita como uma, e nada, nem a insistência da sogra mudaria o seu destino...ser avó de David, ungido por D'us, amado Rei de Israel, este que o Mashiach será seu descendente.
Silêncio Sagrado da Saudade
Nem SEMPRE a alma acompanha o ritmo das festas, mesmo quando há gratidão e alegria guardadas no coração. Hoje, meu passo é mais lento, o olhar mais profundo…
Recebi a notícia da partida repentina de uma amiga muito querida. E com ela, veio o silêncio.
Um silêncio que não é vazio — é sagrado.
Um silêncio que carrega memórias, orações, e aquele aperto no peito que só a saudade sabe causar.
É nesses momentos que percebo como a vida é frágil… como cada encontro é um presente divino, e cada despedida, uma entrega difícil aos cuidados de Deus.
Mesmo gostando de celebrar a vida e estar com boas companhias, hoje escolho a quietude.
Hoje, permito que o silêncio fale por mim.
Porque sei que Deus também habita o silêncio. Ele acolhe minha dor, acalma meu coração e, aos poucos, faz brotar consolo em forma de fé.
Sigo… com gratidão, mesmo em meio à ausência.
Porque sei que, em breve, a energia volta, o sorriso reaparece, e a vida — com toda sua beleza e mistério — floresce mais uma vez.
Para você que veio até aqui em busca de palavras de consolo,
E que esse “Silêncio Sagrado da Saudade” continue sendo espaço de consolo, fé e presença de Deus para você também.
Um abraço cheio de paz no seu coração.
Salmo 30:11-12
Tu trocaste o meu lamento em dança; desfizeste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu coração te cante e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te darei graças para SEMPRE.
Com fé e gratidão,
Geórgia Palermo 💐
Amém!
Jardim Fechado
Te procurei na madrugada,
Cidade vazia, alma apertada
Sonhei com tua voz no vento
E acordei com o peito em tormento
Teu cheiro ficou na camisa
Teu gosto ficou no meu copo
O tempo parou na lembrança
Do beijo que virou sufoco
Você é jardim fechado
Mas quando abriu, foi tempestade
Deixou perfume no meu corpo
E sumiu com a minha vontade
Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio
Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim você virou o silêncio da noite...
Teu corpo era poesia viva
E eu me perdi em cada rima
Tua pele, a estrada do sonho
Teu olhar, promessa que eu componho
Chamei o vento sul, pedi o norte
Pra soprar teu cheiro de volta
Mas só ficou essa saudade torta
E um coração pedindo resposta
Você era jardim fechado
Mas eu fui chuva que te abriu
Agora sou só a terra seca
Que implora pela flor que sumiu
Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio
Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim cê virou...
o silêncio da noite.
Não trago ouro, nem prata,
Nem ofereço o que passa.
Venho com os versos da alma,
Com a arte que acalma.
Não vendo o que brilha em vitrine,
Mas te dou, sem custo algum, a cultura que ensine.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp