Mídia
Esses que silenciam nas mídias matam a educação e a participação popular democrática nas APMs para se eleger políticos sem compromisso com a realidade escolar.
22/03/2025
As redes sociais não nos fornecem escolhas; elas nos direcionam para caminhos que decidem que queremos seguir.
A demasiada exposição de sorrisos caricaturados e bem treinados nas mídias sociais, são alimentados por vaidades sem prescendentes na história humana. Afinal, as pessoas vaidosas amam mandos e riquezas, simulando justiça e integridade, sendo seguidas e admiradas por tantas outras que justamente precisavam dessa riqueza e justiça social.
Socialismo é um nome bonito para uma porta, que depois de entrar por ela, não há mais como retornar, contornar, escolher, se esconder, ter justiça, desejo, livre-arbítrio e saída. Lá dentro, naquela escuridão, trancado e sem chave, se encontra o comunismo.
Medíocre é quem recorta fala para gerar sensacionalismo desnecessário para que as pessoas gerem pensamentos distorcidos.
Vivemos num momento tão obscuro na história da humanidade, que os que dizem a verdade são execrados pela sociedade, e aqueles que espalham a mentira e provocam divisões são aplaudidos por milhares seguidores.
O nosso voto é obrigatório porque querem nas urnas aqueles que são facilmente manipulados, uma maioria alienada, comprada pela mídia, pois os que vão voluntariamente sabem por que estão indo e querem mudanças.
"Às vezes eu tenho a sensação de que os meus amigos virtuais sabem mais sobre mim do que o meu próprio vizinho real."
"Pra você eu descubro um dom, me torno um tom, adoto uma canção e te faço refrão da mais bela composição."
"A maioria dos brasileiros vive tentando imitar quase tudo que os americanos fazem, mas ter a mesma qualidade de vida deles, neca."
"Ontem as mulheres faziam de tudo para serem princesas, hoje tem mulher fazendo até mesmo o impossível para virar abóbora. Como as coisas mudaram, não acham?"
No imenso circo da humanidade, onde a lógica se perdeu há muito entre os truques da retórica e as acrobacias da desinformação, estamos todos presos numa marcha descontrolada em direção ao abismo. O mundo, tão amplamente ligado pela tecnologia, fragmenta-se em facções que se observam desconfiadas e se armam com tweets raivosos.
De um lado do ringue, os idealistas tocam suas flautas utópicas, clamando por justiça social e mudança climática, enquanto do outro, os reacionários erguem suas bandeiras de tradição e conservadorismo. Ambos se empurram para o precipício com uma convicção cega, ignorando que o chão está a ruir sob os seus pés.
Enquanto isso, os arautos da mídia manipulam as massas, distorcendo a verdade até que ela se desintegre num caleidoscópio de meias-verdades e mentiras convenientes. É a polarização que dita o tom, a tonalidade dissonante de um mundo que rapidamente se move em direção a um estado de disfuncionalidade global.
A ironia reside no fato de que, apesar de nos vermos cada vez mais próximos do abismo, os que empurram são os mesmos que gritam que estão a ser empurrados. E assim continuamos, numa dança sinistra de culpa e inocência percebida, enquanto o solo cede sob o peso das nossas próprias contradições.
Enquanto o mundo arde em fogueiras de indignação digital, os líderes políticos jogam xadrez com vidas humanas, cada movimento calculado para agradar os seus seguidores leais e enfurecer os seus adversários declarados. A verdade tornou-se um acessório opcional, substituída pela conveniência da narrativa que melhor se alinha aos preconceitos e receios de cada grupo.
No final, estamos todos juntos nesta queda livre em direção ao desconhecido, com o abismo à nossa frente e a desunião às nossas costas. Agarramo-nos às nossas convicções como tábua de salvação num mar de incertezas, mas talvez seja hora de reconhecer que o verdadeiro precipício não é apenas físico, mas moral e intelectual. Num mundo quebrado pela polarização e pela manipulação, a ténue esperança de uma revolução de mentalidades que traria o "Admirável Mundo Novo" contrasta com a implosão do velho. Quer a selvajaria, quer a complacência terão um preço pesado. Resumidamente, estamos fodidos.
A Arte é uma ferramenta perigosa nas mãos de quem não reflete sobre as consequências do que por meio dela cria.
Problemas sociais, como o racismo e o feminicídio, entre outros, são frequentemente apresentados pela mídia capitalista de maneira a atrair audiência, em vez de abordar profundamente as raízes dessas questões sociais.
Não são combatidos; são vendidos.
Fatos banais e irrelevantes tornam-se relevantes para as pessoas apenas por terem sido noticiados pelas mídias e redes sociais.