Meus 8 anos
Quem sou eu ?
Já tenho meus 23 anos.
Vivi de mais.
Sou um homem!
Moreno, alto, 1,75m, olhos claros.
Cabelos lisos e pretos.
Não uso brincos, tenho tatuagens.
Corpo malhado.
Chamo a atenção.
Não fumo, não bebo.
Regularmente vou a igreja, pago meu dizimo.
Não peco.
Saio com várias mulheres!
Tenho dinheiro.
Tenho carros.
Conheço poucas pessoas.
Tenho poucas amizades.
12:12, 13:13, 14:14...
Quem está pensando em mim ?
Não sei se gostam de mim!
Não sabem se gosto delas.
Sabe se eu gosto de você?
Sou fechado.
Meus conselhos não valem.
Ninguém fica ao meu lado.
Uma péssima companhia, um alguém só para passar o tempo.
Não tenho planos.
Não tenho plantas.
Não tenho peixe.
Eu tenho paz.
Eu sou aquele que erro pouco, e quando erro não peço desculpas.
A frase que me rege é "ninguém é perfeito".
Não busco nada.
Sou desequilibrado e frustado.
Não tenho paciência.
Não tenho preferência.
Minha cor favorita é de uma aquarela.
Que gostoso o frio na barriga que sinto.
Quando entro em casa e espero encontrar um refúgio.
Um abraço de alguém de lá de dentro que sempre me espera.
Que bom.
Que saudade.
Que viajem!
A casa está vazia!
Viajo muito.
Nunca fico parado em um só lugar.
Sempre estou perdido, não me procure.
Ninguém me acha.
Nunca sabem aonde eu estou.
Eu procurarei você.
Sou incomunicável, sem telefone.
Endereço, cartas ou sinal de fumaça.
Não dou respostas.
Não dou apoio.
Não dou esperanças.
Não tenho esperança.
Sou apenas mais um na sociedade.
Apenas mas um.
Sou padrão, sou normal.
Não peço ajuda.
Não preciso de ninguém, me viro sozinho.
Mas choro muito.
Sou fraco.
Parece que não tenho nada de diferente.
Por onde passo, nem me notam.
Minha vida é simples e minhas idéias limitadas.
Não há mais nada que eu queira fazer.
Não tenho rotina.
Não tenho trabalho.
Não tenho problemas.
Não tenho opinião.
Vou pela maioria.
Sou anônimo.
Não conto os dias mas cumpro todas as promessas que faço.
Odeio a tecnologia.
Não mando mensagens.
Não sei o número do meu celular.
Não sei nem aonde ele está.
Me afasto.
Todos me temem.
Rebelde, egoísta, rancoroso, invejoso, incompreensível, pra mim são qualidades.
Limito tudo e todos.
Minha incontrolável vontade de controlar, me controla.
Minha pele é lisa, cuido da minha saúde
Não preciso de elogios.
Me olho no espelho.
Não tenho cicatrizes.
Não tenho marcas de expressão.
Não dou risada.
Não me divirto.
Letras de música me enjoam.
Não tem nada a ver comigo.
Não ligo o rádio.
Não tenho rádio!
Não preciso de ninguém, me viro sozinho.
Não me interesso por mais nada.
De tudo já sei.
Falo várias línguas.
Cozinho, limpo, lavo e passo.
Sou estudioso, inteligente, QI master.
Já li a bíblia 8 vezes.
Decorei o código penal.
Sei o significado de todas as palavras do dicionário.
Ver, viver e amar.
Sentir, mentir e chorar.
Omitir, calar e sorrir.
Ouvir, aprender, pensar.
Essas são as mais fáceis!
Quase não se tem relação uma com a outra, são dispersas.
Como meus olhos...
Longe.
Vazios.
Sem brilho.
Sem cor.
Sem sinceridade...
Perdidos...
Quem sou eu?
Prazer, eu sou um MENTIROSO!
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Quando eu era garoto com meus 13 anos de idade, com um estilingue (bodoque) acertei um passarinho, e quando fui pega-lo, vi naquele olhar algo inexplicável, tentei salva-lo mas foi impossível. Então joguei fora aquele maldito artefato assassino, e até hoje 50 anos que se passaram tenho na memória aquele olhar inexplicável.
E cada vez que lembro disso não contenho minhas lágrimas.
Doze De Abril – Meus Sessenta Anos!
Parece-me
que foi ontem…
Tenho a nítida impressão,
que ainda escuto
o meu primeiro chorinho
quando vim ao mundo!
Uma menina gordinha.
De alma doce.
Escolhida para nascer de pais tão brilhantes
e dedicados quantos os meus.
Já nasci feliz!
O que mais desejaria eu,
de felicidade nesse mundo?
E fui crescendo…
Orgulhosa de ser uma
menina de coração grande.
Fui me lapidando.
Aprendendo.
Reconhecendo cada dia a
minha função nesse chão.
Amadureci.
Me fiz mulher.
Me casei.
Tive filhos.
Me aposentei.
Me formei.
Retomei meu gosto pela escrita.
Fiz-me então poetisa…
Mas já nasci poeta.
Até minhas lágrimas
de choro eram poesias.
Até o meu silêncio era poesia.
Fui filha poeta.
Fui esposa poeta.
Fui mãe poeta.
Fui irmã, tia, prima…
tudo em fim…
Com alma de poesia.
Hoje, aqui estou orgulhosa
por escrever mais um dia na minha vida.
Mas hoje,
um momento mais que especial.
Completo meus sessenta anos.
Que grandeza meu Deus!
Sessenta emoções de vida.
E quero durar quem sabe ainda o dobro…
Ou …quem sabe!
Eternamente em minhas poesias!
Hoje quero agradecer
especialmente a Deus,
pela vida.
Uma vida tão linda…
De sonhos e asas.
De liberdade.
Quero agradecer a minha família,
por ter-me valorizado e me
reconhecido em todos esses anos,
como uma pessoa especial.
E hoje…Mais do que nunca.
Quando olho as minhas fotos…
Tão humildes…carregadas de energia…toda completa.
Com flacidez…estrias, celulites…
E que nada disso tira a minha beleza…
Porque a minha beleza, não é essa de fora…Nunca foi!
Quem me conhece sabe…
A minha beleza vem da alma…
E essa está intacta…
Em todos os bons sentimentos que eu me visto!
“Parabéns Maria Dayse Gonçalves Oliveira…Dayse Sene.
Que Deus te conceda muitas virtudes ainda nesse chão…”
É minha alma me parabenizando!
E de mãos dadas…Vamos vivendo…
Vivendo…Vivendo!
A coisa triste que descobri com meus 21 anos. As pessoas perdem com o tempo as suas coisas boas. Ou,as vezes, deixam de usa-las.
No decorrer dos meus 35 anos de idade, graças a Deus, tive a oportunidade de descobrir que melhor do que ser curada de um câncer, é ser livre para seguir o grande autor da vida....Jesus!
"Sempre não tive a idéia fixa de que a velhice me traria muito? Em meus jovens anos escrevi em algum lugar: primeiro nós vivemos nossa juventude, em seguida nossa juventude vive em nós. Não sei bem, ainda hoje, o que eu queria dizer com isso outrora. Mas eu tinha realmente medo de não atingir a idade de viver esta experiência; eu o sabia profundamente, uma longa vida, com todas as suas dores, vale ser vivida,. Claro, o valor da vida pode nos ficar escondido pelos desgastes sofridos pela nossa carne, nosso espírito (...) do mesmo modo que a juventude mais empreendedora pode se ver entravada em sua felicidade e em seu sucesso, por um fatal concurso de circunstâncias; mas, por além das perdas, a velhice adquire muito mais que a famosa aptidão à serenidade e à lucidez: ela permite que se chegue a uma plenitude mais acabada."
Queria Mesmo é ter meus Dez Anos,
Isso ia passarinha, Jogar bola, não tinha preocupação com roupa e coisa parecido... Não tinha que Fazer escolha...
E chegam os Dezoito anos e chega à responsabilidade e a cobrança da Faculdade... Ou algo parecido,
É vamos La rapaz. É hora de você fazer acontecer...
Seus sonhos de quando era criança deve se realizar, e o pior. Que agora você ou eu, ele, não tem, mas o colo dos pais para chora, a vida cobra e Devemos cobra dela...
Seu dever agora é dar um futuro pra você e pra sua futura família e tentar fazer acontecer aquilo que anos atrás disseram de você “As crianças são o nosso futuro"...
Só que agora Não somos, mas crianças ou somos,...
A Responsabilidade é nossa. Agora devemos conquista o respeito e a dignidade que um dia sonhemos ter...
O Destino é apenas questão de um sim ou não...
Escolha o sim para o bem e o não para o mal.
Queira muda o mundo e ajudar as pessoas...
Ou veio ao mundo para ser apenas mais um? ...
Como é difícil saber diferenciar o falso do verdadeiro...
em meus 38 anos vejo q ainda tenho muito q aprender e nem que viva 100 anos acredito q nunca saberei ..
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
Existe uma pergunta que eu trago comigo desde os meus 2 anos de idade, e essa é: ” Por que? ” Mas vejo que não importa o tempo, a frequência, a intensidade, que essa pergunta é feita; eu nunca encontrei e nunca vou encontrar a tal resposta… Muitos chegam e dizem pra mim: ” Deus precisa de pessoas boas com ele, para fazerem dela um anjo, sabia? ”. Ok, essa é uma resposta digamos até convicente, mas não a ponto de eu não sentir mais a sua falta, de fazer eu deixar de pensar em você, pelo menos uma vez ao dia; de me fazer deixar de pensar que existem tantas pessoas cometendo o mal, e ainda estão ai e continuam fazendo; fazer com que o meu maior sonho deixe de ser te encontrar; não é capaz de fazer com que eu eu deixe de pedir para sonhar contigo, todas as noites. Não é capaz de te ter aqui, pois é só isso que eu quero de volta e faria de tudo para isso acontecer. Entender? Estaria mentindo se eu dissesse que entendo, mas eu tento entender todos os dias! Algumas pessoas devem me achar estranha por sustentar esse sonho, mas se ter esse sonho é ser isso, sou sim, estranha e tudo aquilo que julgam que eu seja, mas não podem e nem tem o poder de fazer com que eu mude os meus desejos e os meus pensamentos, pois eles não são capazes de sentir um terço do que eu sinto. Não sabem como é não poder te olhar, não poder escutar mais o meu nome ser falado por sua doce voz, não poder mais tocar a sua mão e senti - la ali junto a minha, me protegendo. Eles não fazem idéia de como seja, e torço para que nunca sintam isso, pois é uma dor, um sofrimento que ninguém merece sentir. Ah, outra coisa que me dói, é ver alguns que não dão valor aquilo que as pessoas fazem por elas; não dão valor nem ao simples fato de ter a pessoa ali do seu lado, mas queria tanto que essas pessoas soubessem que não são todos que tem as pessoas que amam ao lado, e sim, eu sou uma dessas pessoas! Mas que fique bem claro, que eu ainda não sei a resposta, mas ainda estou em uma busca por ela! E esse texto não tem um final, ok? Pois eu não consigo termina - lo, assim como não consigo conter as minhas lágrimas agora, aqui. E assim também é o meu sentimento por você, não há fim.
[...]
E os meus sonhos? Esse já se foram!
Muito mais rápido do que os meus 89 anos;
Muito mais, diga-se de passagem;
Esses foram pisados pela discórdia;
Amarados pela ignorância;
E mortos pela traição;
Onde encontrarei a Paz;
Onde sonharei novamente;
Sem a cicatrizes enormes de um ferimento terrível;
Onde há beleza;
Mas o sonho esse se foi!!
Meus 15 anos...
Até parece que foi óntem...
ainda me lembro da aurora
mamãe me embalava no colo
enquanto chovia lá fora...
Até parece que foi óntem
canções de ninar ao pé do ouvido
boi da cara preta nana neném
brincadeiras de criança,,,
pega pega roda cutia também!
Foi óntem minha mãe
que eu sonhava acordada
nós duas sentadas na porta e tu a me explicar
o que no futuro me esperava...
15 anos se passaram
e hoje eu parei de brincar
pois não ouvi seus conselhos
e em breve na porta
sou eu quem vou me sentar...
Deus assim permitiu minha mãe
mas não se preocupe tudo com você eu aprendi
o maior carinho e o maior amor
preparei pra esse ser que carrego aqui.
Em meus jovens anos de vida nao posso exigir dos meus principio porque eles nao existem nos meus conceitos
A alguns minutos atrás parei para refletir...
Amanhã completo meus 20 anos
e na verdade, bem na sinceridade, eu só queria ser feliz com quem eu amo.
Não queria presentes, festinhas, dinheiro...
Só queria mesmo você!
Mas é como criança que pede pro papai noel um parque de diversão particular...
Provavelmente ela nunca terá esse parque, embora ele continue habitando os sonhos dela...
\12.07.2010/
Pude perceber e aprender ao longo dos meus 26 anos, que muitas coisas são ilusórias, passageiras, outras marcam permanecem em nossas vidas sempre. Há situações de alegria extrema, de profunda tristeza, mas nada que logo não passe...Fizeram o ser humano acreditar que amor, só acontece uma vez, e depois disso são meras paixões...MENRTIRA!!!
O amor ele é vivo ele é presente, constante, marcante, e essa história de que ele acontece uma vez só é balela, são comentário de pessoas que tem medo, de amar novamente e se prende nisso. Vive uma vida, melhor vive um “mundo” inventado, onde as regras são elas que inventam, as leis que prevalecem são as minhas e ponto...Pobre e infeliz alma, mas olha ai vai um conselho, ainda há tempo hein...acorde!!!
Já se passaram 26 anos, de lutas, vitórias, derrotas, tombos, levantando novamente, mas com uma certeza, um dia eu chego lá...e creio que esse dia essa hora ta chegando e sabe por que tenho tanta certeza disso?
Porque meu Deus me disse, ele me prometeu, e quando as promessas vêm de Deus, e quando as palavras saem de Deus, minha convicção de que essa hora está chegando só aumenta...sabe as pessoas passam por nossas nossas, como eu disse ali em cima, umas marcantes outras que se pudéssemos esquecer-mos-ia, e muitas dessas pessoas, falam, digam coisas maravilhosas até prometem ficar com você pro resto da vida, ai sai aquela famosa frase...
Onde você estava, ti procurei a vida toda, mas até que enfim achei, não vou ti deixar jamais...(rsrsrs). Quanta vez já aconteceu isso, mas calma lá...ainda vai vir mais, kkk
Até chegar a derradeira hora em que, seus olhos vão fitar os de outra pessoa, e algo em seu coração vai dizer...opa espera ai...que isso...será? Poderá ser que sim, mas também poderá ser que não...e como chegar em uma conclusão? Como saber? A melhor resposta vem de Deus e como saber...saber ouvi-lo, saber sentir o que ele nos fala e nos mostra!!!
Preste atenção, tudo que vem fácil de mais sem muito esforço vai embora fácil de mais também...Uma vez eu escutei, uma tradução simples e marcante sobre o amor e a paixão...
A paixão, fogo sustentado pelo álcool, pouco de mais ele apaga, mas ele em excesso corre-se o risco de se queimar e feio por sinal...
Agora o amor...ah o amor rsrsrs...Ele é fogo também mas controlado por gravetos, gravetos? São gravetos sim, você controla a intensidade desse fogo, você sempre o deixará na dose certa...amando da melhor forma, respeitando da melhor forma...Interessante? Bom eu achei, então não se frustre quando se deparar com essa situação de pessoas dizerem essas coisas, ah meu futuro esposo, minha futura esposa...como eu sempre digo, são situações que a vida nos coloca, destino? Não, livre arbitro de fazer escolhas.
Bom enfim, não vim definir aqui o amor, definir qualquer coisa em relação a isso, Pra definir Amor eu diria, DEUS, JESUS CRISTO!!! Amor que não nos frustra, amor correspondido, não um sentimento platônico que muitas vezes sentimos...
Se tiver que se apaixonar, apaixonem-se mas com cautela, e faça dessa paixão um forno a lenha e aos poucos ascendendo à chama do amor...
As escolhas que fazemos em nossas vidas elas sempre vem seguidas de conseqüências, nosso coração e nosso espírito têm que estar preparados pra essas conseqüências. Deus nos abençoe e esteja sempre a frente de nossas ESCOLHAS...
Leandro Silva...Barrinha - SP
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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