Meu Sonho e te Conhecer
Minha amiga Morte
A querida Morte é uma amiga sincera e insiste... Está sempre ao meu lado!
Seus conselhos tenho evitado...
Coisa que não tem muito a agradado;
Andando comigo pelas ruas e confabulando sobre o que deseja...
Me faz refletir sobre a existência e os atos tomados, por todos o que nos cercam... Essa dupla que não se desgruda.
As vezes discutimos bastante, não pensamos a mesma ideia e me afasto... Um tempo sozinho é bom as vezes, não é!?
Mas é só acontecer algo que ela logo vem me amparar, sem abraços ou apertos de mãos;
Um relacionamento íntimo, porém sem contatos. Isso não me permito! Talvez um dia bem distante.
Não sou um amigo exemplar, deixo muito a desejar...
Deixo de lado um pouco nossa amizade e vou conhecendo outras "pessoas".
Quando sinto meu corpo doer, tremer e quando converso com meu outro amigo Saúde e ele não concorda com meu estilo de vida, minha amiga logo se aproxima para me defender... Amiga bem leal essa!
A um tempo conheci uma pessoa muito interessante chamada Vida e estou tentando me aproximar um pouco mais dela...
[flores]
Normalidade nunca foi meu forte.
A cafonice que carrego tem começo, meio e fim. Tento ser aquele tipo de cafona que não se permite cair no clichê. Acredito que as histórias — as boas — são feitas de marcas; algo infinito, uma tatuagem definitiva, uma cicatriz, talvez.
Nunca me permiti compreender como alguém se sente especial ganhando um buquê de coisas coloridas e mortas. Talvez para alguns eu seja uma escrota exigente, mas, meu camarada, amo tulipas. Quero ganhá-las? Jamais.
No mundo dos românticos que se acham fofos, especiais e super amantes, mas que não passam de pessoas sem a menor criatividade, senso estético e bom gosto, sou vista como aquele último lactobacilo vivo do Yakult, aquela que se faz impossível de agradar. Ao meu ver, de coração: um pacote de coxinha e uma coca cola gelada, me surpreenderia muito mais.
Para alguns é muito ousado esse conceito — e quem disse que não sou ousada? — de fugir dos clichês como o Diabo foge da cruz.
Sair das linhas retas e passar a caminhar pelas paralelas traz novas sensações e memórias. Às vezes saio de maluca, só porque não sei ser clichê — uma pena.
às pessoas se acostumaram a viver assim, por isso continuam nos mesmos erros, nas mesmas histórias vazias, nos mesmos sentimentos, na mesma vidinha rotineira, na mesma “apaixonite aguda”, sentindo tesão — e, olhe lá — só no sexo e não na vida. Elas não se lembram mais a última vez que foram surpreendidas ou quando morreram de dar risada com algo inusitado.
O medo de conhecer o diferente ainda vai matar os iguais.
Talvez seja, o meu modo desconexo de VER, o atalho que me leva à conexão com o que há de mais profundo em mim. Em meio às contradições, as curvas me levam ao paraíso do SENTIR. Então, vou remando nos redemoinhos dos nós. Então, finalmente, posso SER, sem fingir...
Você quando me visitar, não visita minha casa mas meu coração, se um dia você me roubou, acho que foi meu sono pois é em você que penso todas as vezes quando acordo, você não é adrenalina mais tem a capacidade acelera meu coração e de me enche de saudades mesmo eu tendo lhe visto a poucos instantes.
Simplificar.
Decidi simplificar minha vida,
deixar de lado preconceitos e conceitos,
e abrir meu coração,
escancarar as portas e janelas do meu coração.
Decidi viver uma nova vida,
vida que jamais vivo,
deixar felizes a minha alma e meu coração.
Quero simplificar o dia,
deixar a noite leve,
sentir o gosto de um beijo, de uma paixão
e transformar em amor o que sinto por você.
quero me dar a oportunidade.de te dar a oportunidade,
de amar e ser feliz.
Vamos nos dar a chance e a oportunidade
do amor como a gente sempre quiz .
Simplificar a vida é abraçar,beijar, sentir e ser feliz.
Simplifique ainda dá tempo.
Gilberto Braga.
outubro 2020
FIOS DOURADOS
Morar na mansidão dos teus
olhos.
ter em meu rosto e mãos, o
sol destes teus cabelos.
Deitar o rosto em teus
seios.
Sentir tuas mãos sobre mim.
Viver, te vendo e ouvindo
a todo minuto.
A cada momento de leve sentir
esses lábios, nos meus lábios,
bem de leve, bem devagar, pousar,
bem..assim
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Você é a chama do meu fogo
O sol que me ilumina de dia
A esperança do meu amanhã
O cobertor que me aquece de noite!
Eu só quero desaparecer
Eu não quero desaparecer
Eu só quero ficar aqui
Seguir é o meu maior medo
Talvez eu devesse desaparecer
Eu quero fazer o meu melhor, mas
Eu não sei o que vem a seguir ainda
Eu só preciso de um reset
Eu só quero ser algo
Eu só quero fazer isso certo
AS PERIPÉCIAS DO FIRMINO
Por Nemilson Vieira (*)
O meu saudoso conterrâneo, o velho Firmino deixou o seu estado de origem, o Maranhão e saiu pelo mundo… Se pôs como pedra a rolar, rolar… Pelos caminhos da vida. Como a pedra que muito rola não cria lodo… Não quis o destino que fosse além de Campos Belos às suas peripécias. A sua trajetória de caminhante solitário encerrou-se por lá, num descanso eterno. Com a cidade viveu num estado de graça e amor permanente; à morte os separaram.
Bom camarada; extrovertido, sociável daqueles que sentimos bem estar ao seu lado. Um dos melhores contadores de causos que conheci. O seu jeito alegre de ser, a história que contava prendia à atenção das pessoas para ouvirem as suas narrativas orais.
Como bom maranhense amava de paixão as pescarias e os ensopados de peixes; numa ocasião nos contou sobre uma que participou com os amigos do lugar. Sobre brancas areias de um rio armariam as suas barracas, nas suas águas jogariam os seus anzóis, lançariam as suas redes. Cada integrante do grupo se ocuparia do que fosse necessário fazer naquele espaço.
Bebidas umas cachaças para animar o Firmino criou coragem para mergulhar no poço frio e profundo, à sua frente.
Gastou um tempo para voltar à superfície das águas. Os companheiros sabiam que ele demorava muito nos seus mergulhos.
Cultivava o hábito da captura dos peixes com as mãos introduzidas nas locas e fendas das rochas. Depois da demora ressurgiu, e voltou à praia sem nenhum peixe daquela vez. Prometeu à turma retornar às águas para buscar o prato do dia. Uma sucuri para quem animasse a comer. Pulou novamente no poço, desceu às suas profundezas.
Dessa vez demorou um pouco mais em retornar à superfície; talvez uns minutos. — Um só, submerso, já é uma eternidade.
Firmino estava grudado com as duas mãos no rabo da cobra à puxar-la para fora; a mesma inflava o corpo e se firmava nas laterais da toca, num descuido avançava para o seu interior. Naquela luta ferrenha dos dois pela sobrevivência… Firmino a venceu.
Na terra firme, ao batê-la sobre o solo por algumas vezes, a pobre da cobra desfaleceu. Foi uma farra daquelas dos colegas.Salivações de sobra só de pensarem em degustar uma iguaria daquela.
Ao iniciarem os preparos para o guisado, constataram que não se tratava de cobra-sucuri coisa alguma e sim, de uma cobra-jaracuçu que não crescia mais.
Dormiram com fome.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
F.L.
"Tantas noites em claro onde meu corpo busca de alguma forma redenção.
Juro não sei o que eu faço para me livrar dessa tristeza grudada no peito que me fez perde toda a motivação.
Juro que tô tentando seguir em frente, só não mais aguento essa solidão.
Sinto saudades de como apenas com um sorriso acabava com a dor e trazia paz para o meu coração."
Morena, meu grande amor.
Peguei o violão e estou cantando aqui
O que sinto por ti nessa canção
Dói dentro do peito essa ansiedade
E não tem jeito essa judiação
E nos acordes das cordas choronas
Que se misturam ao ronco da cordiona
E dos meus olhos lágrimas que caem
Rolam pela face e se perdem no chão
E tu, morena, o meu grande amor
Te amo com fervor, minha rainha
Deus te mandou para mim para tu ser assim
Mulher amada, minha princesinha
Não importa o passado que nós vivemos
O que mais queremos é nos encontrar
Eu estou certo de tudo o que quero
E o que mais espero em breve te abraçar.
"Mesmo sendo outono com chuvas e sempre frio esteve ao meu lado com um caloroso sorriso.
Mesmo antes na primavera com tempo seco, fez meu coração desabrochar sendo sempre atenciosa para eu não me machucar.
Mesmo depois do verão com o tempo conturbado sempre contava as horas para você voltar.
Mesmo após 4 estações, sempre irei te amar e agradecer por ter feito minha vida mudar. "
Nunca desejo mal a ninguém. Nunca! Raiva até sinto, e...logo passa, mas o mal, não existe no meu percurso, jamais.
Quando estou calada,
sinto todas as letras ao meu redor,
algumas em larga caminhada,
formando frases de sonhador.
E eu, abraço todas elas com simpatia,
pois faço delas a minha poesia...
Eu sou apenas o ser mortal
Poderia cantar uma canção igual
Meu coração tem uma nação
Uma utopia sem noção
Orações trocadas
Ideias contrárias
Eu denuncio o pavio
A intolerância
A ganância
A procedência
Nacional
Da negligência
Total
Porque se eu acordar
Eu vou ter que
Acabar
Mais um dia sozinho
Dançando no meu quarto
Pra mim tá sempre igual
Eu nunca fiz questão de estar aqui
Muito menos participar
E ainda acho que o meu cotidiano
Vai me largar
