Meu Corpo
POEIRAS DE MIM
"Oh, poeiras de mim
Se desvais do meu corpo
E me deixas assim.
Oh, brilho de mim
Se apagas de meu corpo
Me desmorono daqui.
Oh, grãos solitários, Caim
Sozinho vagas a pé
Meros fragmentos de mim.
Vais, resto, perdi!
Partes numa penugem só
Sobram ruínas apenas, resumidas a pó.
Fico, agora poeira sou
Pertenço ás paredes e ao chão
Me desfaço num só voo.
Vou-me, enfim, oh
De lembranças serei eterno
Mas de saudades morro só.
Os cortes que eu levo em meu corpo, o tempo não curou.
Nas sombras ainda vejo o seu rosto.
Ele me persegue sorrindo, com ar de deboche.
O desespero me fecha os olhos, tranca a minha boca, bloqueia minha alma.
Corro por um caminho cercado de espinhos, me corto, me arranho, e choro, mas choro em silêncio, mesmo sangrando com dor na alma, eu choro em silêncio.
As pessoas me veem como uma pedra, você me vê como um gelo.
Acham que eu não sofro, que eu não tenho não medo, que eu não ligo para o mundo.
O mundo me fez assim, vocês me fizeram assim.
Vivo uma batalha, ela sempre esteve ao meu redor, ela sempre esteve dentro de mim.
A guerra mal começou.
Corpo
Minha mente vaga no vazio
Quase me perco, por um fio...
Meu corpo sente frio,
enquanto me nego a acender o pavio.
Minha cabeça está confusa,
e você me usa e abusa
Minha alma está perdida,
ou talvez, partida.
Ando tão cansado
Mas de quê?
Me sinto um derrotado
Talvez eu não deva me apegar a você.
Invoca em mim um desejo indomável
Toca meu corpo e em suas mãos se vão toda dor
Viro-me pra você...
Retribuo ...
‘Para!’ Diz você.
‘O que sentes, meu amor?’ Eu indago.
Passo pra ti todo medo e pavor.
Sempre que me olho no espelho, o que vejo não é o que almejo, as transformações de meu corpo que teima em acompanhar a cronologia do tempo fere-me a alma.
Meu corpo sucumbe a minha tristeza, e dói como se mil agulhas perfuram-se meu corpo ao mesmo tempo, e todas fossem em direção do meu triste e machucado coração...
RAMOS DESPIDOS
- Despe o meu corpo
Como se de uma árvore tratasse
Nas tempestuosas chuvas
- Do nosso amado outono
Ama-me com os ramos despidos
- De folhas de várias cores
Com a veracidade com que caiem no chão.
Se eu fecho os olhos te imagino nos meus braços,meu corpo a se juntar ao seu,vejo a sua boca a minha procura e não a deixo esperar selo com um beijo molhado e gostoso,e em seu rosto vejo a expressão de desejo,sinto suas mãos em deslizar em meu corpo e todo o meu corpo se estremece e deixa ainda mais esta ânsia de lhe pertencer brotar
Preparei o quarto.
O vinho mais gostoso.
Meu corpo a tua espera.
A noite...O momento perfeito
Para sussurrar-te loucuras
Exalar desejos.
Gritar o prazer
Sufoca-lo em teus braços?!
Jamais! Porque quando me tomas
Perco a noção de tudo
E faço-me assim...
Completamente Mulher.
O sol entrando entre as cortinas atravessava meu corpo.
Isso me deu a certeza a lua já havia se retirado.
Posso sentir ainda um cheiro da noite ou seria o perfume do amor em meu quarto.
O que o teu corpo segrega senão o calor do sol que aquece sua alma.
O sol entrando entre as cortinas atravessava meu corpo.
Isso me deu a certeza a lua já havia se retirado.
Posso sentir ainda um cheiro da noite ou seria o perfume do amor em meu quarto.
O que o teu corpo segrega senão o calor do sol que aquece sua alma.
Meu corpo muitas vezes fica debilitado e doente
é nessa hora que eu vejo a grandeza De Deus,
é como se ele tocasse em minha alma e dissestes
enfermidade tudo não passas do corpo.
nesses quinze anos perdi a saúde mais aumentou minha fé.
Meu Habib, meu corpo estremeceu
Desejo e paixão,
Uma explosão pode acontecer
antes mesmo que a noite termine.
"Eis que veio a me desarmar, testar-me ao limite
Estou fraco e vulnerável, meu corpo reclama e se entrega aos poucos
Minha mente reproduz apenas desespero, meus olhos sem direção
Em passos largos e doloridos vou, espinhos e pedras me ferem
Minha carne sangra e ainda assim, sigo em frente
A esperança me falta ou me abandona?
Ou o meu eu já não sabes quem sou?
Por um segundo de sanidade consigo enxergar o meu coração
Sangrento e fraco percebo que és habitado, não ver que estou morto em carne?
Não tens nada alem de mim, não sabes nem mesmo quem tu és, reconheça-me e
Permita-me, e as minhas maravilhas se farão vivas e imbatíveis, farei de ti vencedor.
Então a reconheci, lagrimas correm meu rosto refrescando meus lábios e limpando-me
Eis tu, que veio a me desarmar, saibas que me tirastes quase tudo, me feriu me sangrou
Cegou-me e me desesperou, mas, a minha fé tu não me tiraste não me desarmou
Venci, minha carne sarou, sangramento cessou e me pus de pé
Venci, venci pela fé."