Mercado
Fígado com jiló, cebola e mágoas superadas
Ando tão cansado de tanta coisa
sentindo saudades de tanta gente
de tantos lugares que gosto,
que é como se eu estivesse preso
em algum espaço/tempo do meu passado.
Já não consigo achar graça no presente.
Toda essa gente ao meu redor...
Novos amigos, colegas de trabalho e até salafrários,
a corroborar com essa minha nova inquietação.
Já pensei em me mudar para o centro ou qualquer outro lugar
onde não haja tanto engenho de maus pensamentos
ou pensamentos engenhosos na mente a engendrar.
Pensei em me desfazer de tudo isso, morrer, me casar...
Dizem que morte e casamento se confundem em algum momento, não sei precisar.
Perdido! É como estou me sentindo agora.
Sem saber pra onde ir e sem querer ficar.
Pra complicar um pouco mais... Esse nariz entupido, me atrapalhando respirar
e essa febre que não passa, fazendo meu corpo todo arrepiar.
Já não consigo dormir sem remédios
e as minhas noites se tornaram um grande tédio
sem o brilho da cidade como plano de fundo, as manhãs custam a chegar.
Fundo... Bem no fundo, é onde estou agora.
Sinto saudades da felicidade (Mercado Central), bons tempos aqueles!
Todo aquele caos, organizado no mesmo lugar
e aquele clima de feliz cidade, no agir das gentes.
Todos aqueles cheiros e ruídos confusos, confundindo-se no ar
confundindo os sentidos da gente e aguçando nosso paladar.
E o brilho intenso nos olhos das pessoas?
Perdidas nos labirintos mágicos do lugar.
E os balcões de bar, sempre tão vivos!
Tornaram-se (Point) pontos de se fazer novos melhores amigos por um dia inteiro
sem exagero, quem já foi lá sabe que não é mentira!
O dia pode estar ruim, mas basta ir, abrir uma cerveja e se entrosar com a moçada...
Não há tristeza que permaneça benta no peito ou angústia que seja alimentada.
Tudo vira festa, promessa futura de um novo encontro para mais uma cervejada
em português, inglês, francês, italiano, espanhol ou na língua da embolada
típica dos fins de tarde, após tomar-se umas e outras.
#MercadoCentral #Felizaniversário #Muitashistóriasaseremcontadas #faculdadedavida
Não que eu não seja ninguém. Sou alguém sim mas muito fraco, frágil e sozinho. Na educação, na arte , na cidadania, na cultura brasileira. Sou enfim como um pequenino e colorido passarinho sonhador beija-flor diante do Grande Incêndio da Floresta...com o meu biquinho pequeno e voo desajeitado levo de cada vez uma ínfima quantidade de água do rio para ajudar a apagar o fogo e esperando que os grandes elefantes, os poderosos leões, os cômicos macacos e os ágeis veados façam a sua parte e em conjunto extinguiremos unidos de uma vez e para nosso bem a fornalha incandescida gerada pela nefasta situação. Sendo assim, apos apagarmos o fogo reconstruiremos aos poucos nossa tão sonhada identidade, soberania e liberdade por uma nação brasileira fraterna heterogênea forte e feliz nos edificantes caminhos para um prospero amanha.
No Xadrez, nos investimentos e na vida há muitas maneiras diferentes de se fazer as coisas "mais ou menos". Porém há poucas maneiras de se fazer as coisas bem feitas, e às vezes só há uma maneira de fazer as coisas certas. Por isso quanto mais a pessoa se permite fazer escolhas baseadas em seu estilo, mais ela tende a se distanciar da excelência. Para atingir os níveis mais altos de performance é imprescindível deixar de lado o estilo e fazer as escolhas que sejam objetivamente melhores. Além disso, é muito importante ter autocrítica e não tentar fazer cirurgias em si mesmo, depois de ler meia dúzia de páginas sobre como operar apendicite. O mais razoável é delegar essa tarefa a um médico capacitado. A maioria das pessoas compreende isso, no entanto não compreendem que operar com
sucesso no Mercado Financeiro é muitíssimo mais difícil, requer um nível muito mais elevado de especialização e de aptidões em nível top-mundial. Sem compreender isso, acabam elas próprias tentando operar. O resultado óbvio é o gosto amargo do prejuízo.
Enquanto houver idiotas dispostos a gastar, até o que não têm, em porcarias haverá espertos lucrando alto vendendo porcarias.
DATAÍSMO
Quando estamos em um lugar desconhecido e queremos achar um endereço, a quem recorremos?
Quando queremos saber um fato histórico, onde buscamos?
Onde achar uma pessoa que há tempos não a vê?
Quero comprar um objeto, onde faço a pesquisa de preço?
Vou receber umas pessoas em casa e preciso preparar um aperitivo, onde busco a receita?
Estou precisando fazer uma transferência de dinheiro para minha filha que está viajando. Como faço? A meia noite?
Preciso medir o resultado de meu trabalho como organizo?
Esperamos que as respostas caiam do céu (Deus)? Que nos entreguem de graça (Estado)? Compramos (Mercado)? Ou buscamos na máquina (Computador)?
Em um paradoxo, a liberdade capitalista requer uma esfera privada, protegida, onde os indivíduos possam perseguir seus meios e seus fins sem a interferência de outros. Ainda que seja uma liberdade, ela não é tão libertária quanto seus entusiastas propõem.
As constantes disputas entre os desiguais, as concorrências desleais e as falta de oportunidades profissionais fazem no meio social de qualquer parte, uma geração de frágeis mais submissos, infelizes e frustrados que de vitoriosos.
A obra de arte nunca foi e nunca será uma opção de investimento ágil com retorno imediato.
O único investimento com ganho rápido dentro da historia da riqueza do mundo e com liquidez automática é e sempre será o próprio dinheiro.
A inveja e a não competência gera a competitividade desleal e o inventar defeitos na boa realização.
Promoção boa é aquela que nos convence levar para casa tudo aquilo que não precisamos, que normalmente não compramos e nem pensávamos que íamos usar, jamais.
A arte é a liberdade mas o retorno profissional do artista vivo perante sua obra na maioria das vezes só se dá com a concordância cega, calada e alienada a todo um sistema injusto e os imorais interesses de fartos ganhos financeiros.
Acredito que o verdadeiro marchand, antiquário e agenciador de obras de arte profissional tenha também uma função cidadã sócio-educativa perante o conhecimento mercadológico adquirido. O profissional que tem e legitima um pouco destes saberes do próprio mercado de arte e de cultura, que atua operante tem a obrigação ética e moral de difundir, nem que seja de forma branda o seleto e difícil conhecimento. Sendo a atmosfera da arte e cultura profissional tão hermética, sem qualquer formação acadêmica profissional apropriada de mercado e com uma ínfima e diminuta esfera de oportunidades para novos profissionais fora da experiencia diuturna de muitos anos do próprio ambiente, é injusto a monopolização gananciosa que só visa ganhos financeiros, dificultando naturalmente uma contra mão não aberta dos conhecimentos adquiridos para as próximas gerações. Ao mesmo tempo que também, toda industria criativa nos seguimentos das artes e das culturas se atrofiam e por muitas vezes extingue se pela falta e escassez de escolas e cursos profissionalizantes práticos não só didáticos com profissionais experientes do meio para perpetuação das antigas e atuais técnicas, das formas de fazer, e mesmo do possível e promissor aprimoramento que deveria ocorrer em laboratórios avançados de pesquisas do conhecimento e pratica combinado com as novas tecnologias. Mas infelizmente os cursos profissionais sobretudo acadêmicos universitários se julgam indevidamente superiores mas na realidade bem distantes dos oficios verdadeiramente profissionais que são operados na pratica nos mercados correspondentes. E pior ainda, quando, digo por mim, fui, buscar por meio de generosidade de conhecimento reverter a caótica e artificial situação, entre o estudo teórico acadêmico e a realidade pratica, como um profissional que sou atuante a algumas décadas no mercado. Por uma ignorante vaidade acadêmica fui repelido de forma grotesca, algumas vezes ofensiva e sem qualquer boa vontade receptora. Dito isto, creio que infelizmente seja a razão que os profissionais não comparecem de forma alguma aos meios acadêmicos. Enfim, pelo visto ainda teremos muitos anos de distanciamento entre o que a faculdade teoricamente ensina e o que e como o mercado profissional, pratica, e com isto toda a cultura nacional perde.E perde muito.
...é o que eu disse mais cedo, cada um tem uma experiência, boa ou ruim, e é assim mesmo que as coisas funcionam, a vida é uma montanha russa, vez outra você é jogado pra fora do carrinho.
"Os bons profissionais não procuram empregos, e sim as suas experiências, que são localizadas pelo mercado."
O consumidor precisa fazer tudo que está a seu alcance para que a empresa se sinta no dever de cumprir com a confiança do consumidor.
Na dificuldade troque a palavra desistir por reinventar-se, às vezes o sucesso depende da forma como você se posiciona.
Conhecimento não é o fator determinante para o sucesso, o que determina o sucesso é o conhecimento aplicado.
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