Mensagens sobre o Vento
O dia já começa errado,quando,
da mente sem Deus
e do coração sem amor,
a boca profana ventos de palavras inúteis,
e num espelho de retorno
se revolta e se volta à quem profanou...
E seguirá assim seu dia,
sempre sem curso, sem direção!
Arrisco versos
No vento,
Para escrever no tempo.
Rabisco versos
Desejando descrever teu sorriso
Em forma de poesia.
"Os meus pensamentos e desejos de impulsividades são como relâmpagos carregados de vento. Chegam de repente, sem nenhuma previsão e tem o poder destrutivo de iludir e me levar do ponto onde eu deveria estar. A cada dia que passa fico mais forte, a ponto de me afixar corretamente, na maioria das vezes, e me posicionar no lugar correto para apenas assistir os relâmpagos passarem. Recolho minhas coisas e sigo meu rumo."
EU E O SABIÁ
Nesta linda manhã,
As brisas tão suaves,
O vento sopra entre
As árvores.
Eu ouço o lindo cantar
De um belo sabiá.
Lembro de ti, amada minha,
Que um dia foste
A minha rainha.
E o vento a soprar,
Eu começo a cantar
Juntamente ao sabiá,
E em ti não mais pensar,
Pois lembranças só me fazem chorar.
Busco entre as razões
A saída pra te tirar
De vez da minha vida.
E fico a cantar,
Só EU E O SABIÁ.
Aden Brito, compositor
02.05.2014, às 10h40
Direitos reservados, Lei nº 9.610, de 19.02.1998
Desfolhar-se
É preciso desfolhar-se. Deixar que o vento leve para bem longe todas as folhas, ficando apenas os galhos. É preciso outonar para depois do rigoroso inverno as primeiras folhas primaveris comecem a brotar. Assim como elas caem silenciosamente, retornam mais fortes e vibrantes. É preciso aceitar os processos naturais para que a magia aconteça sem fazer alardes.
Trabalho manual
Poderia falar da chuva, do vento, do orvalho, do cheiro, do sol, das estrelas.
Poderia falar do meu corpo, da minha mente que sente.
Ainda assim falaria pouco.
Não sou só o meu corpo.
Assim como não sou só as minhas ideias.
Sou algo mais, como sinto, como sinto as coisas.
Sempre estive aqui, no olhar dos rostos vermelhos e no clarão amarelo dos círculos.
Nas mãos pintadas de um líquido de breu, estas mesmas mãos que fazem algo que é feito
do mesmo material, com as mesmas características, com o mesmo tempo, a mesma
intenção, ainda assim diferente.
Erva-mate folhas que falam.
Entre campos de verde intenso, onde o vento sussurra histórias, nasceu um elo entre caminhos, tecendo fronteiras, moldando memórias.
Raízes fundas sob a terra, folhas que falam sem voz, erva-mate, irmã do tempo, guardiã de um povo feroz tribo guarani guerreiros herdeiros desta terra.
Ponta Porã, portal sem muros, sangue misto na mesma estrada, misturam-se línguas e gestos, no mate quente, na cuia gelada.
O tereré, frescor da manhã, Refresca o corpo e o pensamento, enquanto o chimarrão, atento, aquece os laços no firmamento.
Dividiu-se a terra, mudou-se o nome, mas nunca a alma do lugar, cada gole é um pacto antigo, de quem nasceu pra aqui ficar.
No ciclo eterno da bebida, Entre rodas, mãos e tradição, mate é símbolo, mate é vida, é a essência da região fronteiriça.
O frio e a paisagem.
Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.
Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.
Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.
O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.
O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.
Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.
"Apenas um Acidente..."
Eu o amei como quem ama o fim,
como um incêndio ama o vento,
como um vidro ama o impacto,
como um grito ama o silêncio.
Você estava sempre lá,
a apenas um acidente de distância,
a apenas um erro de acontecer.
Cada noite era um adeus antecipado,
cada toque, uma cicatriz desenhada no tempo,
cada palavra, um caco pronto para cortar.
Mas eu nunca fechei os olhos.
Eu vi o desastre chegar.
E mesmo assim, acelerei.
As Cores da Emoção
Emoção é como o vento: não se vê, mas se sente.
Às vezes, ela chega de mansinho, feito brisa. Outras vezes, é tempestade. Vem sem aviso, sem manual. Pode morar em uma lágrima ou num riso inesperado. Pode aquecer como um abraço ou apertar como um nó no peito.
Há emoções que iluminam — como o amor, a esperança, a alegria. Outras escurecem — como o medo, a raiva ou a tristeza. Mas todas têm algo a dizer. Todas são sinais de que estamos vivos.
Sentir é parte do caminho. É como pintar a vida com todas as cores que existem: o amarelo do entusiasmo, o azul da calma, o vermelho da coragem, o cinza da dúvida. Nenhuma cor é errada. Nenhuma emoção é pequena.
O coração não precisa ser domado. Ele precisa ser escutado.
Porque entender o que se sente é o primeiro passo para cuidar de si — e também dos outros.
Destino e Amor
O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.
E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.
Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.
Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva
💞" Quando te vi...senti...o vento batendo...a troca de olhar...então...num breve pensamento...um doce sentimento...nasceu...tomei sua mão...abracei...dois corpos grudados...apaixonados...te beijei...e nunca mais te larguei."💞
O vento da prova soprou em minha vida, varrendo as sombras, trazendo a luz da alegria.
Após a ventania, vejo enfim o raiar de um novo dia.
DNA DA CANÇÃO
No sopro do vento nas folhas do chão,
nasceu o princípio da antiga canção.
Antes da fala, já havia um som
que unia o mundo num mesmo tom.
Foi ritmo o passo do homem primeiro,
batendo em pedra, sentindo o pulsar
Depois vieram cordas, flautas e ar,
vozes que ousavam o céu alcançar.
Do canto tribal ao coral das igrejas,
do lamento escravo às danças francesas,
cada cultura fez da emoção
um som que batia no mesmo coração.
O tempo passou e o som evoluiu,
em notas, pautas, o mundo se ouviu.
Nasceu a orquestra, o piano, o jazz,
o rádio, a guitarra, o que vier depois traz.
Hoje há música feita em circuito,
digital, etérea, ainda com intuito
de traduzir o que não se diz —
um grito, um amor, um tempo feliz.
Mas seja em novo som, concerto ou fusão,
a música é ponte, é alma, é oração.
E segue crescendo com nossa emoção,
reflexo fiel da humana canção.
Tem os que passam,
como o vento discreto,
levando o tempo,
deixando o espaço.
E tem os que partem,
quebrando silêncios,
desfazendo vínculos,
partindo mais que o chão.
Mas há os que ficam,
mesmo invisíveis,
morando na ausência,
presos na memória.
E há também os que retornam,
não com os pés,
mas com o olhar que resta,
com a palavra que ecoa.
São esses que fazem morada,
não no tempo,
não no espaço…
…mas no coração
de quem os sentiu,
mesmo quando tudo
já parecia passado.
Claro que te esqueci... é tão claro
Agarro o que restou.
Um sopro... que o vento levou.
Estou em queda... voo livre.
Sim, sem paraquedas.
O frio no corpo aquece a alma.
A quem quero enganar?
Tudo está a congelar.
Rasga-se a ferida.
Vida doída.
Abafo um gemido.
Decido: não vou te procurar... não te quero mais.
És apenas um fragmento. Lamento!
Não somos mais os mesmos.
Tomamos rumos tão diversos.
Por que estou eu aqui a falar de ti?
Não cabes mais em meus versos.
Sim, eu me recuso a lembrar de ti.
Eu sei: eu te esqueci.
Hoje eu estou flutuando, é como se o vento pudesse me mover de um lado para o outro. Como descrever o que estou sentindo em palavras, alguém seria capaz de me compreender sem julgamento, ou seria apenas mais uma história contada e mais uma crítica lançada?
Às vezes ouço o vento passando, sussurrando ao ouvido uma nova esperança... como se a própria natureza quisesse me lembrar que, mesmo em meio ao caos, sempre existe um sopro de recomeço. Ele traz consigo memórias que o tempo não levou e sonhos que a alma insiste em manter vivos.
O vento e o tempo
Somente um sopro foi o bastante,
o ilusionismo tem peso,
os danos causados tem gravidade,
andar na corda bamba tem sua beleza,
o refrão desafinou só por um momento e depois veio o silêncio,
pausa dada, melodia nova aceita,
no tempo/espaço dessa órbita Júpiter brilha grande.
O amor que Deus Une é como uma árvore de raízes profundas: nenhuma tempestade ou vento forte pode derrubá-la, pois o Senhor fortalece os corações que Ele escolheu para crescerem juntos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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