Mensagens Noturnas
As vezes na madrugada,o grito do silêncio é mais extressante do que o barulho de mil buzinas,pelo sentimento de se sentir só.
E o motivo de eu passar algumas madrugadas em claro, é exatamente o medo de não viver o dia seguinte.
Pensamentos da madrugada me tornam um decente indagador. Tornando meu cubículo cérebro em algo muito mais inquisitivo e ao mesmo tempo confiante. Difícil? Muito, mais cabeças iram ter que rolar.
A janela continua aberta
A brisa noturna do verão,soprando,soprando
A bandeja com a xícara de café quente
Melhor ir beber,pois esta se esfriando...
As lembranças me fazem delirar nas madrugadas de insônia febril, revigorando-me em algumas situações do meu dia a dia e desvanecendo algumas mágoas que martirizam meu coração.
Beijos secos e amargos, intocáveis e mal formados, titubeiam entre sólidas madrugadas de verão. Putrefatas, ratazanas de mil olhos e sereias penetrantes encontram-se diante da multidão, ingerem absinto e sermão, vomitam palavras afiadas e quadradas, inspiram espinhos e expiram ilusões, não sentem medo, não sentem nada, paulatinamente desencontram-se então.
Não sei por que, mais insisto em ouvir musicas que me lembrem você, e em plena madrugada, as minhas maiores lembranças são com você, e a minha maior dor também. Ai que droga, achei que não ia sentir a tua falta, mas acabei de perceber que você ainda ta no meu coração!
Aqui estou. Mais uma madrugada longa, que eu não consigo pregar os olhos e dormir. A ponta do meu lápis já está pequena, e minha borracha já não apaga mais. As páginas do meu diário se esgotaram, e a bateria do meu mp4 já acabou, de tanto ouvir a música que me lembra você.
Me diz o que a gente faz...
Quando a madrugada é longa e não nos deixa dormir
Quando o sono não vem e não nos deixa esquecer alguém
Me diz o que a gente faz
Quando todas as musicas lembram apenas um sorriso
Quando a saudade chega em um ponto em que não suportamos a dor que ela causa
Me diz, o que a gente faz?
Quando ficamos um dia sem ver alguém e o tempo parece não passar
Quando a ausência incomoda, e até quando a presença dá saudade.
Me diz o que a gente faz, pra conquistar um coração
Pra passar mais tempo junto,
Pra viver mais feliz, e amanhã ter certeza de que vou te encontrar,
Me diz o que a gente faz,
Pra viver o tempo que puder
ao lado de quem a gente quer?
Teu poema
Procurando teu poema,
madrugada a dentro - manhã chegou.
Os teus traços, o teu encanto
nenhum deles revelou.
Prostra-se a manhã
e não exito em te escrever.
Fosse eu poeta fino,
já diria
- vai menino
e te entregaria este fazer.
Teu poema eu fiz agora,
bem parece com você:
texto único, obra ímpar,
versos próprios em belas rimas
que em poetas ou meninas
eu jamais me pus a ler.
“O Sol chega no frio adormecer da madrugada
Chega morno, clareando o azul do céu
Aquecendo a manhã de alvorada
O vento soprando as nuvens que passam baixas
Lembra que o tempo corre apressando o dia
As nuvens que passam por aqui já não são as mesmas
O azul do céu muda de cor com energia
O sol caminha reto atravessando o céu
Levando o barulho dos pássaros embora
Ao chegar da noite o sol se deita no escuro
E o silencio que agora reina, me apavora
Madrugada fria...
Eis que você está de volta
Tenho você de novo como companhia
Eis minha fiel e única escolta”
"Você está ‘fisgado’ pelo amor quando percebe que as estrelas são flores noturnas no jardim do céu; que o fulgor da lua tem o mesmo brilho dos olhos de quem ama, e que a voz da natureza é o mais belo dos poemas!"
Era madrugada
O barulho dos carros deu lugar a música da chuva caindo
Estava com frio e o vento assoviava pela janela e também soprava pensamentos
E com a chuva caindo, o frio e o vento, preferi ficar dentro
Dentro de mim
Ouvindo meu corpo
E tentando ouvir o que ele dizia sem parar
Minha respiração estava ofegante e ao mesmo tempo calma
Com esforço controlei seu ritmo para me fazer serena
Procurei respirar a paz e expirar a dor
Naquele momento, se eu pudesse escolher, não queria estar sozinha
Mas isto eu não consegui controlar
Como não consegui controlar meu coração
Ele batia e bate, independente de eu querer ou não!
REDE NOTURNA
Chove.
Viro a taça degustando uma
saudade.
Não pergunte que eu lhe conto
até os silêncios que enterrei
na infância.
Deito na interrogação,
devaneio,
divãneio
e só calo reticente pra você
subentender.
Teço colcha em seu ouvido
ausente
com a linha que puxei
do carretel de meu
desejo.
Falarei de aprendizado,
de sorriso,
de esperança...
Não interessa.
Chove e é madrugada.
As palavras são somente
porque não há beijos.
No meu silêncio vejo-a em meus pensamentos alucina-me e faz-me te querer mais.
A minha madrugada é fria sem o calor de seu corpo junto ao meu o quão desejo lhe tocar.
Imagino-te seus lábios a encostar ao meu um sonho lindo com sussurros ao ouvido encantando os instintos deixando-me um gostinho de quero mais.
Sempre a vejo a brilhar como as estrelas de meu céu que me dão inspirações para lhe encantar e conquistar seu coração.
Papo cabeça
Na calada da madrugada embriagada
subindo na lastima o morro da Velha Anastácia
apunhalada, envergonhada ela...
Discriminada não pensa em nada está na estafa na prerrogativa
da desenfreada caminhada, bota pra marcha, marcha...que a pegada
vai mais alem quando assim chegar em casa!
Na beira da vala faltam palavras, sobram escadas, escamas...
infiltradas, atrofiadas, doentias.Uma tonelada carregada nas costas de cá pra lá daqui pra cá em um simples cubículo chamada cabeça...consciência.
Ou eu escrevo poemas uma madrugada inteira sem parar, bebendo uma vodka, ou escrevo meu testamento tomando um copo de veneno.
"Descobri que a madrugada está para mim assim como a bela moça esteve para Vinícius".
Mais em lavinialins.blogspot.com
