Mensagens de Morte
Solução
Nos magoaram
Nos pisaram...
Nos maltrataram...
Nos assaltaram...
Nos fizeram...
Nos desfizeram...
Nos tiraram...
Nos atiraram...
Nos traíram...
Nos problematizaram.
A solução foi fazer arte ...
É triste sumirem-se com os anos as pessoas que contam como razão de ser da gente e ficar delas apenas o silêncio. Não ver nem ouvir mais quem se amou, a quem esteve tão ligado quanto a Igreja a Jesus. E as pessoas morrem todos os dias: de verdade ou no coração da gente. E continuamos a viver, apesar do nada, do vazio. Mas, se de um lado perdemos os que amamos, de outro eles aumentam sempre. São a razão da vida, necessários e vitais para nós como a fé em Deus. Ele eles mergulhamos num poço escuro.
O sangue de meus amigos escorre de minha lâmina, assim como lagrimas de meus olhos; Não por lhes dar um fim, mas por nunca ter tido amigos.
Agora, quando já era tarde demais e as lojas da vida estavam fechadas, ele lamentava não ter comprado certo livro que sempre desejara, não ter jamais passado por um terremoto, um incêndio ou um desastre de trem; não ter visto jamais o Tatsienlu no Tibet, nem ter ouvido nunca as gralhas azuis parlando em salgueiros chineses; não ter jamais falado com aquela colegial errante, de olhos impudicos, que encontrou, certo dia, numa clareira solitária; não ter rido da anedota contada por uma mulher tímida e feia, quando ninguém riu na sala; ter perdido trens, alusões e oportunidades; não ter dado a moeda que tinha no bolso para aquele velho violinista de rua, que tocava tremulamente para si mesmo, certo dia gelado, numa cidade esquecida.
‘Um dia eu também vou morrer.’ Acontece com você, não? Ódio do mundo, que muito alegremente continuará sem você. Uma sensação básica de que todas as coisas do mundo são bagatelas, fantasmagorias comparadas à sua agonia mortal, e portanto à sua vida, pois, como você mesmo diz, a vida em si é a agonia antes da morte.
Defendo a tese de que relacionamentos amorosos têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe” juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.
Somos o reflexo de nós mesmos. Se você quer ser feliz corra atrás de sua felicidade e descubra que para tê-la não é preciso de muito! Se você quer amar deve estar disposto a correr o risco de se ferir no caminho até um dia, com sorte, você acerte. Não é murmurando e lamentando que as coisas boas virão, isso fará sua vida ser ainda mais infeliz. O jogo é se arriscar, sair da zona de conforto. Como eu sempre tenho em mente. A vida não é um plano de seguro. É preciso errar, errar muito até acertar.
"Nos dias de hoje, na tal da era da informação a qual vivemos, não ter conta do Facebook, e principalmente do Google é sinônimo de sua inexistência. Diria... Algo que equivale-se à morte."
Mas ainda assim, quem resiste a eles?
São como os pecados: Prazerosos!
No palco da vida,
quando as cortinas se fecharem de um lado,
todas as coisas nos serão reveladas do outro.
Descobriremos então o que valeu a pena,
mas muito mais, o que não valeu a pena viver,
pois estávamos presos às ilusões do mundo material.
Por isso,
aqueles que mais se entregarem às experiências espirituais,
serão os que menos sofrerão do sentimento
de terem desperdiçado a vida.
Costumo chamar o dia de hoje não de Finados, mas sim de Dia da Saudade. Finados remete ao fim, mas hoje celebramos quem tornou-se eterno. O amor é que consegue eternizar alguém, pois só quem ama sente saudades.
Solidão...
Dizem que nenhum ser humano é uma ilha,
e que ninguém está realmente só,mas no final,todos sabem que isso não e verdade,
pois o ser humano por mais que esteja com pessoas ao seu redor,elas jamais poderão sentir suas dores ou alegrias,
e também não podem sonhar
os seus sonhos ou viver sua vida.
Ja a ilha não é totalmente só,
pois esta rodeada de água....
A maior prova da total solidão humana é a morte,pois você morre só,
mesmo se estando acompanhado...
Se viver é um jogo de mate ou morra
Então Corra, desista dessa coisa
Não mate, nem morra
Faça outra escolha.
Não sei quão mórbido é você se imaginar numa urna mortuária mas não deixa de ser uma visão do futuro.
Quando as pessoas dizem adeus, você morre um pouco por dentro, agora sou eu quem digo adeus, e irei morrer por inteiro
Dói todos os dias. Eu sei que eu nunca vou superar. É difícil. Dizem que amar é querer o melhor para o outro. Eu queria o melhor para você, mas eu sempre achei que seria melhor para ambos se você estivesse aqui do meu lado, todos os dias. Foi uma escolha sua, eu sei. Mas desculpa, eu não tenho como evitar as lágrimas e o aperto no coração. Só espero que onde você esteja, saiba que eu te amo do fundo do meu coração e que eu nunca vou te esquecer. Os anos irão passar, a vida vai mudar, mas eu sempre vou lembrar-me de você com carinho e sempre vou carregar você no meu coração.
Ela me chama
O meu peito explode como uma supernova
Dissipando o encanto alegre entre as minhas virilhas
O músculo tenro balança medíocre como um sino
A morte dança e geme desnuda à cada badalada
Me excita
Preciso fomentar o peito com padecimento
Calado no açoite ferir-me à clausura
Conciso e consciente
Morrer.
A Apedrejada
Meu nome é Asho
Tenho treze anos e vou morrer
Por apedrejamento.
Ao relento
Dos corações endurecidos.
Fui condenada por prevaricação.
Num tribunal paralelo.
Meu crime?
Fui violentada,
Estuprada.
Rasgada na minha inocência
Eu só tenho treze anos
Acudam-me. Quem pode salvar-me?
A primeira pedra feriu a minha cabeça.
Pulei dentro do buraco,
Cheio de pedras
Tentando fugir.
Eles vieram atrás
50 homens,
Fortes e raivosos.
Acossaram-me.
Socorram-me.
Agora me apedrejam sem parar.
A dor é aguda e atroz
Vomitei.
Gritei.
Urinei.
Defequei.
Inúmeras vezes de dor.
Agonizei.
Cadê a Anistia Internacional?
Onde está a voz dos Direitos Humanos?
Estou agonizante
Só tenho treze anos.
Não quero morrer.
Muito menos agora,
Por lapidação.
Abriram vários buracos na minha cabeça.
Esfacelaram-me.
Estou sofrendo dores
Do tamanho da maldade deles.
Enfim, vou morrer
Após duas horas dolorosas.
Com a vergonhosa aquiescência do mundo
Eleni Mariana de Menezes
