Mensagens de Lembranças
Minha mente borbulha com lembranças dos últimos finais de semana. Eu te completo, te transbordo, me entrego, para em troca ter algumas horas de prazer.
Não se iluda, o que passou não volta
lembranças só ajudam quando faz bem,
seguir em frente é a melhor opção
pra tratar feridas de um sofrido coração.
Quando penso ainda volto
As velhas lembranças, mas vem sempre com uma pergunta “ainda estou ligado ao passado!” Não aceito ser o que me determinaram a ser, mas não consigo me livrar das correntes que me prendem as determinações, ainda não estou preparado para me libertar, tenho medo, criança insegura que se agarra à mãe tem medo de cair. Queria eu acreditar nas minhas próprias convicções.
Mas inseguro penso será verdade consigo eu vencer meu próprio medo quero a liberdade, mas penso assim “aqui é seguro” me deixem me desprender aos poucos ai vem o erro aos poucos é muito tempo então penso vou gastar muito tempo e se der errado o que faço não posso voltar então agora já é tarde.
Faço e perco ou perco e faço essa questão tem que ser resolvida assim como o ar ao qual respiramos ou o alimento que ingerimos todos os segundos e todos os dias.
O Homem de Bem deve ser forjado apenas em boas lembranças. Pois as que não são, já devem ser transformadas em aprendizado e energias mentais elevadas. Tudo é um processo de modelagem e construção. E estaremos eternamente nos remodelando. Nos forjando! Para que um dia cheguemos lá. Depende de nós!
Um homem é feito de lembranças. É tudo o que nós somos. Momentos capturados, o cheiro de um lugar, cenas reproduzidas repetidamente em um pequeno palco. Nós somos lembranças amarradas em histórias – as histórias que nos contam sobre nós mesmos atravessando nossas vidas até o amanhã.
Igual roupas estendidas no varal do tempo minhas lembranças se agitavam ao serem tocadas pelo vento da saudade, como se quisessem ganhar asas e transpor essa linha invisível que separa os dois tempos.
" Lembranças "
Noites que se foram
Marcando minhas derrapadas,
São momentos de lembranças
De muitas coisas passadas.
restauração
à beira de uma saudade
um olhar de lembranças
adquirido duma fatuidade
embalado por mudanças
e depois pela imensidade
do vazio das tardanças
os sonhos pela metade...
quiseram fazê-la moldada
tiraram-lhe os pés, as mãos
puseram tua poesia calada
e tuas quimeras em vãos
sem asas e sem morada
insistiram em demãos
e em uma nova fornada
um dia nuvem eu busco
repleta duma esperança
sem que só tenha fusco
onde eu possa ser dança
também, mais que rabusco
meu eu, sonhadora criança
poeta, alquimista, patusco
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27, setembro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
AGOSTO! QUE GOSTO!
Agosto! Que gosto!
De alegria, de euforia
De saudades e de lembranças!
Gosto do friozinho
Que atravessa a espinha
E nos joga ao cobertor
Bem bem de tardezinha!
Gosto do nevoeiro
Que, no céu, em nuvem encerra
O fim de um gélido inverno,
Trazendo perfumes de primavera.
Agosto! Que gosto!
Também gosto de folclore
De Curupira e afins
Cucas, Botos, Sacis.
Como é bom um mês assim!!!
Nara Minervino.
Na minha bagunça só têm lembranças, elas não vão embora se você ainda continua lá; apertando o mesmo botão pra voltar.
Remoendo as cenas boas, o gosto do vento em teus lábios.
Quando a saudade aperta me apego nas lembranças de um passado onde só se respirava amor.
Que escorregou de nossas vidas, como um rio que sai de sua nascente.
Valorize os momentos em família, pois após um tempo isso poderá ser as suas únicas lembranças com alguém que já partiu
Somos nós os donos das nossas lembranças, assumir e reconhecer algumas lambanças não nos faz ser sujos, pelo contrário, o ato de reconhecer nos limpa e nos dá uma lição pra toda vida .
Desistir
Já desistir de tudo
De tudo como era
As lembranças vem átona
Mas eu sigo nessa Hera
Não consigo ir para frente
Me vejo na beira de um precipício
A qualquer momento vou pular
E vou cair na imensidão de um nada
Um nada criado pela minha desistência.
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Boas lembranças do passado são como vinho, enquanto fechado mantém suas qualidades por décadas, mas se abrir e não bebê-lo, azedará em pouco tempo.
A saudade aperta
Quando as lembranças vem
Choro por não ter vc aqui
Mas me alegro quando te fazia rir
Por que teve que partir?
Um vazio na minha alma
Me faz refletir
O que poderia impedir?
Mas com as forças que ainda me restam
Irei ficar aqui
Fazendo com que a sua essência
Permaneça em mim.
Saudades.
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