Mensagem Pesar Morte
Viver um paradoxo incompreendido é,
sou vida que respira morte,
ou morte que ainda pulsa em vida,
Sou sentido que não se explica,
sou pergunta que ninguém responde, tudo é parte de um tudo onde ninguém conhece o mistério da vida.
Respiro e mato.
Isto é barulhento, me deixa preocupada, escuto até mesmo o som da morte, eu respiro a morte.
Apenas no sono, apenas lá não destruo nada, isto não é um sonho? Não ferir nada.
Obrigadas você me permite viver...
22 justos, juntos
Markab Brilhe
22/07/25
Mesmo na morte há vida .
Mente que mente, não permita que você seja uma mentira, apenas que minta.
Que mesmo morta haja aprendizado! nunca iria querer
algo que não pudesse pensar, e crescer...
A vida não ensina sobre a morte, mas a morte ensina
sobre a vida.
Se está no conforto, não está no conhecimento.
O conhecimento mora no desconhecido, desconheça
para conhecer, há "desconhe" no conhece.
Não reduza π à 3,14 enquanto nele mora ∞.
Onde mora conhecimento há vida, lembre a
história para descobrir mais desconhecido.
Não reduza alma ao corpo. Ainda não sei, nunca saberei.
Não aprenderia nada se disse que nada sei, apenas
não saberei. Talvez haja um deus, e o que se dá
por céu, seja conhecer e perceber isto.
Fui filho sem pai,
com um pai vivo.
E isso, por mais estranho que soe,
dói mais que a morte.
Porque a ausência escolhida tem outro peso:
o da rejeição.
Aprendi cedo a não esperar.
A construir minha identidade sem referência,
a ser homem sem espelho.
E mesmo assim, segui.
Hoje não te culpo.
Mas também não te carrego.
Só levo seu nome no papel.
Na alma, carrego a coragem de não repetir sua história.
Lamentamos a morte de alguém, principalmente quando bate o remorso, mas não valorizamos os vivos. Um adeus fúnebre, faz doer a alma, porque lembramos que o nosso orgulho de nada serve.
A Morte, Inimiga Cruel
A morte é uma inimiga cruel.
Não pede licença, não dá aviso. Ela chega sem compaixão, levando com ela não apenas uma vida, mas também os sonhos, os sorrisos, os segredos e as lembranças que aquela pessoa carregava.
Ela destrói não só quem se vai.
Ela devasta o que fica: famílias, lares, amizades, histórias.
Ela silencia vozes que amávamos ouvir.
E com elas, se vão também os planos, os abraços futuros, os caminhos que nunca serão trilhados juntos.
A dor da ausência pesa.
É um vazio que não se preenche com palavras, mas com lembranças.
E mesmo essas, por mais bonitas que sejam, às vezes doem como punhais — porque nos lembram do que não teremos mais.
Mas mesmo diante dessa perda brutal, seguimos.
Porque amar alguém é também carregar sua memória, sua essência.
E mesmo que a morte leve o corpo, ela jamais apaga a presença de quem foi verdadeiramente amado.
Negando eu a morte, e desacreditando-a com todo o fervor, seria então possível viver eternamente? Ou a descrença, por mais vívida e, em sua subjetividade, até coerente, será sempre vencida pela imutabilidade da verdade que a realidade impõe?
Apocalipse 20:13
“O mar entregou os mortos que nele havia; a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia...”
Este versículo revela uma verdade inescapável: ninguém escapará do julgamento de Deus. Não importa onde ou como morreu — no fundo do mar, enterrado na terra ou perdido no anonimato do tempo — todos os seres humanos ressuscitarão para prestar contas de seus atos.
O mar, símbolo da vastidão e do esquecimento, não poderá esconder ninguém.
A morte, o fim físico da existência, terá que ceder os que guardou.
O Hades (o mundo invisível dos mortos), lugar de espera e separação, não reterá ninguém diante da autoridade final de Deus.
Esta passagem é um chamado à consciência e à responsabilidade: o tempo do juízo virá para todos, e as desculpas humanas não servirão mais. Nem o anonimato, nem o esquecimento, nem a profundidade mais escura poderá proteger o ser humano da Verdade.
Viva hoje como quem será chamado amanhã.
Eu penso que a morte é um lugar por dentro de nós, um território mapeado no caminho interior que todos temos e tememos.
A vida é o começo de um ciclo que terá um fim.
A morte é o fim de ciclo e o começo de algo que não terá fim.
A vida é um um presente que se deve aproveitar hj.
A morte e só um comprimento de lembranças vividas que nunca será esquecida.
A flor:
A verdadeira joia de um flor, vem do nascimento;
Porém seu material vem coma morte;
É como o espirito da vida esperando no leito da vida o abraço duro e frio da morte.
Depois da morte só existe o nada. Você simplesmente para de sentir. O coração para. O cérebro para. O corpo apodrece e vira terra. Assim é o destino para todos os seres vivos. E eles não conseguem aceitar essa verdade tão simples.
(Doma)
A vida se desenha em planos, metas e esperanças. A morte, por sua vez, não pede licença — ela se infiltra nas brechas, nos instantes de descuido, nas curvas do acaso. Não é arquiteta, é oportunista. Não constrói, apenas interrompe.
Altair Monte da Silva
A pior morte para um homem que se diz cristão
é morrer para si mesmo,
enquanto muitos já morreram por Cristo.
Treva Alvorada
Absurda leveza que te faz afundar
E não é a morte.
Cumpres tua descida calado
(Uma palavra por descuido
Seria amputar a verdade).
Náufrago do tempo,
Tuas horas transbordam.
Dentro da lágrima,
Imensidão, já não choras.
Estrelas e estrelas,
Copulam a sede e o engenho
De que te alimentas
Como nunca te alimentou
O gosto da carne.
Tua face atónita
Se existisse uma face,
Tuas costas nuas,
Se a nudez fosse do corpo.
Um sorvedouro
Onde a paz dos contrários,
Treva alvorada.
Fecundado, flutuas.
É a lei da graça.
A morte, tão temida e silenciada, é talvez o mais honesto lembrete de que tudo passa.
O bom, o ruim, o que somos e o que fingimos ser.
Ela nos iguala, nos limita e, ao mesmo tempo, nos impulsiona.
Porque, no fundo, é justamente a finitude que dá urgência à vida.
Esse é o mundo entre a vida e a morte. Mesmo se retornar ao mundo dos vivos, dentro de algumas décadas, inevitavelmente voltará aqui. Afinal, todos os caminhos levam à morte.
É inebriante como a morte nos mostra o sentido da vida, mas só quando enxergamos nela o sentido da nossa própria vida.
