Mensagem para carta
O grito, do Ipiranga ao Santa Rita...
Às Margens do Ipiranga, D. Pedro recebe uma carta vinda de Portugal onde, Segundo ela, as Cortes de Lisboa, baseadas "no despropósito e no despotismo" buscavam impor ao Brasil "um sistema de anarquia e escravidão. No dia sete de setembro, o príncipe recebeu as cartas às margens do Ipiranga e concluiu que era a hora de romper com a metrópole. Depois de ler, amassar e pisotear as cartas, D.Pedro montou "sua bela besta baia", cavalgou até o topo da colina e gritou à guarda de honra:
- Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar... Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas.
Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: - Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre.
Em seguida, erguendo-se nos estribos e alçando a espada, afirmou:
"Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou morte". Eram 4 horas da tarde de 7 de setembro de 1822.
Desde esta data, 1822, quando se deu o grito de Independência, nosso país, passo a passo, foi jogado em um lamaçal de erros e podridão. As sentenças proferidas, onde se apoiara, são dignas de nota. POR MEU SANGUE. Nosso pais está hoje submerso num mar de sangue, onde notamos uma completa desvalorização da vida. Pessoas se matam e morrem por absolutamente nada. Numa saída de uma festa, em um jogo de futebol, dentro de um ônibus, no trânsito. Basta uma frase mal posta e, de repente, surge a fúria, a agressão. Nem mesmo a sacracidade familiar escapou desta violência. POR MINHA HONRA. Onde está a honra deste país? A começar pelas nossas autoridades? Onde as pessoas trabalhadoras não conseguem um lugar para descansarem suas cabeças. Quando compram algum bem, à preço de suor, mal conseguem pagar os impostos do que adquiriu. Ligamos a televisão e vemos representante deste mesmo povo morando em um castelo! Os magnatas de colarinho branco tiram dinheiro de velhos e crianças e não vão presos. E quando são aprisionados, contratam um bom psicólogo, psiquiatra, neurologista, e providencia-se um laudo de insanidade mental. Pronto! Estão em seus castelos e com tudo que subtraíram. Há certas castas de políticos e poderosos que compram pessoas ou as pressionam para que se vendam por mil tijolos, um uniforme do time da vila, um piso, uma laje, até mesmo por uma cesta básica.
EU FAREI DO BRASIL UM PAIS LIVRE. Liberdade é uma grande utopia neste país. A cada dia que passa, descubro que somos escravos do analfabetismo, somos escravos da fome e do trabalho explorativo de menores, somos escravos da burocracia do sistema, somos escravos dos traficantes e ladrões, somos escravos de uma minoria que tem dinheiro e poder, somos escravos dos que detém o saber, somos escravos das pseudo-religiões que tentam nos vender um pedacinho do céu, somos escravos de hospitais e postos de saúde que, às vezes, nos tratam como subprodutos, como escória social, que nos consideram como estatística. O último, a quem D. Pedro pediu ajuda foi POR DEUS. Talvez a única frase que podemos ter esperança de D. Pedro, seja esta mesmo! Do jeito que as coisas andam, só mesmo por Deus. Fico preocupado quando vejo um maluco com sua espada desembainhada perto de algum rio montado em seu animal, mesmo que seja às margens do Ribeirão Santa Rita.
Carta para um Anjo
Procuro um lugar
Procuro um amor
Procuro um alguém
Procuro me encontrar em algum lugar, com alguém que me de muito amor.
E parece impossível.
Já encontrei alguém que me largou no meio do caminho, que não quis encontrar nosso lugar, que simplesmente soltou minha mão..
E eu chorei, chorei porque não tinha mais ninguém para me dar amor.
Chorei porque eu tinha me acostumado a ouvir e dizer: TE AMO
Chorei porque agora estou só
Estou caminhando.
Procurando alguém, mas na minha lembrança só vejo o teu rosto, só ouço a sua voz, só sinto nós dois, só vivo o passado.
E no presente vou caminhando na mesma estrada aonde você largou minha mão.
No meio dessa estrada tento achar outro alguém e continuar seguindo para algum lugar, o lugar que era só meu e seu aonde você não quis chegar.
Mas no meu coração, bem no fundo sempre vai existir um pedacinho que hoje é triste mas, que ainda lembra feliz do que se foi, ainda lembra com esperança de te trazer de volta..
Porque você já foi metade de mim
Porque não consigo te falar..
Então escrevo para os anjos.
CARTA PRA SINHAZINHA NININHA
Óia, sinhazinha Nininha! Ocê chegô toda ofericida
Parecênu saquinhu di dôci di São Cosmi e São Damião
Veiu logu si joganu, prus braçu du CaipirInha
Inté me assustô na hora que tava rezânu pra Nossa Sinhora Aparicida
Vois micê toda prendada, cheinha das qualidadi
Intão tenhu qui adimití que mi atiçô as curiosidadi
Já juntei cuns otro currículu qui mi chegô di madrugada
É qui iscrivi nos crassificadu dus jorná lá da cidadi
Que tava precuranu namorada
Intão vô ti mostrá, pra modi ocê mió mi cunhecê
Góstiu di uma boa pinga, pra modi nas tardi pruseá
Puxânu us fole da sanfona ou chorânu as viola
Pra modi a tardi passá, se apreparanu pro jantá
Mais num passa de duas talagada, to jurânu pra sinhá
Intão já tô sabênu, que vâmu formá um belu par
Vâmu levantá puêra, dançanu inté o dia raiá
Mais num si apreocurpe, com o forró Mees
Foi farta di comunicação, o Nérso mi alembrô
Quano hoji mi incontrô
Intão não se apreocurpe cuns tacho da sinhá Martha
Se brigá ou criá confusão, comi diz sê qui neim leôa
Ocê tome cuidadu cum a delegada Genaura
Ela podi ti inquadrá i trancá ocê na jaula
Ocê é donzela prendada. Tá prontinha pra casá
Intendi de tudu que precisu, pra modi nois se ajuntá
Ocê, num pricisa se apreocurpá
U Caipirinha num é homi di chifri nas minina colocá
I pulá as serca, só quanu corta caminhu pros boi fujão pegá
Intão, sinhazinha Nininha!
Num têim nessi mundo mió muié pra modi casá
Tô agora si adeclarânu, cum ocê queru namorá
Ocê, já tá prontinha pra iêu conquistá
Intão vamô tentá si aproximá
Si conhecê mió!
Tô isperânu intão, carta di ocê
E intão nois aus poco si intendê
Um beju respeitosu nas faci di vois micê!
Inté, intão!
Amor sólido
É comum ouvirmos a citação do belíssimo texto do capítulo 13 da primeira carta aos coríntios em cerimônias de casamento. Todavia, esse texto foi originalmente endereçado a uma igreja. Por isso, podemos dizer que esse escrito paulino carrega a referência sobre a necessidade de caminharmos amorosamente em qualquer tipo de relacionamento. Segundo o apóstolo, o caminho do amor é "sobremaneira excelente." (1 Co 12:31)
Contudo, esse caminho parece ter sido esquecido pelo ser humano contemporâneo. Vivemos em um mundo "capitalcêntrico" que nos julga num piscar de olhos pelo que temos e não pelo que somos. Afinal, a engrenagem de ouro que faz a sociedade funcionar é o consumo. Todos os anos somos convencidos de que o celular que possuímos já não serve, de que nossas roupas já estão fora de moda, de que nosso computador está obsoleto e de que, para fazer a engrenagem girar, devemos consumir ainda mais. Entretanto, um grande problema causado por esse "modus vivendi" é que esse tipo de lógica migra para nossas relações e gera o que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de amor líquido. As pessoas vivem relacionamentos sem solidez e que não perduram pelo fato de, mesmo sem saber, estarem consumindo o outro.
Se quisermos fugir dessa liquidez, devemos relembrar as orientações de Paulo sobre o amor. Para ele "o amor não busca os próprios interesses", "tudo crê, tudo espera e tudo suporta". Por isso, o outro não é consumível e descartável, mas imprescindível. Como escreveu Erich Fromm em "A arte de amar": "O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: preciso de ti porque eu te amo." Ou seja, nunca construiremos relações consistentes e maduras se, ao primeiro sinal de insatisfação com o outro, simplesmente o descartarmos.
Portanto, que "emanemo-nos amor", como diz uma canção popular e percebamos a importância de construir relacionamentos sólidos e profundos que perdurarão para a eternidade como nosso maior legado.
Carta aos Puros
Eu cavaleiro errante.
Escrevo esta carta aos puros...
Ou melhor!!!
Aos que se julgam puros...
Vocês que se julgam puros...
Por frequentarem seus templos.
Por rezarem com frequência...
Quem garante que esse é o caminho certo.
Eu confesso; Que erro!!! E que peco!!!
Afinal sou mortal!!!
E vocês!!!!
Admitem o mesmo???
Sou cavaleiro errante, poeta urbano,
mas respeito a tudo e a todos...
Não faço distinção de raças,
se é humano ou animal,
afinal todos estamos no mesmo globo...
Filhos iguais perante o criador!!!
Quem garante a vocês que a salvação esta dentro dos templos???
Que a paz esta nos sorrisos puros das crianças???
Que não esta nos gestos fieis dos seres mais puros e fieis...
Que a salvação não esta no amor...
Amor que se perde com o tempo,
e que anda tão esquecido de nós...
Talvez a receia seja essa!!!
Amar!!!
Ame a você mesmo em primeiro lugar;
Depois aos seus pais e irmãos;
Ame seus filhos;
Ame incondicionalmente os seus animais de estimação,
pois esses são apaixonados por voce;
Ame as flores, pois elas te presenteiam a toda primavera;
Ame a liberdade e o cantar dos pássaros;
Ame a Lua;
Ame o Sol;
Ame os Planetas;
Ame a poesia;
Ame a vida em geral;
E se tiver um par, demonstre todo esse amor em dobro;
Demonstre toda forma de amor,
pois esta sim talvez seja a forma mais pura do ser...
A primeira lição ensinada pelo criador...
Reforçada pelas palavras de seu filho...
E hoje tão esquecida por nós...
Ame toda forma de Amor...
Deixei de deixar por conta de uma carta de desculpa.
Eu sei, e peço desculpas por ter sido errado tanto mesmo quando estava certo, eu deixei de ariscar deixei de deixar o sentimento me levar pra longe e com ele chegar até você, eu fiz e me tornei o que não queria, deixei de ser o que eu era por um capricho de me deixar levar por outras bocas e olhares de outras pessoas, o teu acolhimento sempre me fez o abrigo mais certo e seguro, deixei as palavras e minhas opiniões em um porto que não atraca nem um sonho e nem uma lembrança por mais felizes que sejam. O sorriso mais belo da pequena flor eu já conhecia mais não percebia, iria se tornar o meu belo sonho feito de duas vontades feitas pelo bater de dois corações, e dois olhares fazendo quatro motivos de carinho, afeto, compreensão, e amizade se assim foi é será o motivo que tenho e tenho pra sempre pensar que mesmo prevendo e sendo pretensioso e mentiroso eu fiz isso pensando no amanhã, que ira chegar e assim acontecendo tudo isso, já terei essa pequena amostra de desculpa.
Carta da Liberdade
Um dia, eu conheci alguém especial.
E esse dia, se tornou um dia especial.
E por muito tempo, achei que esse dia, ninguém tiraria de mim.
Neste dia, esse alguém, se tornou parte de mim.
Erro, dádiva, ilusão, realidade... Não importa, esse alguém se tornou especial.
E esse alguém passou a ser eu, e eu passei a ser esse alguém (ou apenas vivi isso).
E esse alguém secou minhas lágrimas.
E esse alguém suavizou meu ser.
E esse alguém, se sintonizou a mim.
Mas de repente esse alguém se esvaiu, como a água que escapa pelos vãos dos dedos.
Não era abandono, não era traição... Era liberdade.
E do mesmo jeito que em um dia especial, conheci esse alguém especial, percebi, então logo de pouco raciocínio (mas talvez grande conflito), que esse alguém, que conheci naquele dia, o que tinha de mais especial era a sua liberdade.
E assim vi, que não estava permitindo deixar ser àquela pessoa especial o que é de fato: um ser livre.
Talvez o zelo, o carinho, o apego, ou até a posse (por que não pensar nisso?) não me permitiram fixar em uma cronologia óbvia e talvez lógica e antiga, de que somos seres livres e especiais.
E então me pergunto: Por que tenho dificuldades de entender a liberdade de um ser tão especial?
E diante das diretrizes da vida, cada ser (que também é especial), possui reflexos e reações à imposições que a vida (modificadora de milésimos), contrapõe às nossas realidades (ou castelos construídos na areia próxima a maré que logo sobe).
Na conclusão do meu íntimo, diante de minhas reações, finalizando, entendendo e até mesmo me perdoando (por que não?), que não devo praticar o abandono, nem a mágoa, nem o ciúme...
Devo praticar, como pratico, apenas o desapego, de deixar um ser especial (meu ser especial), ser o que é: um ser livre.
Bem, venho aqui por esta carta, tentar de alguma forma amenizar, por assim dizer isso tudo. Sabe, eu tive de reaprender a viver sem você, e foi tão duro pra mim, você nem faz ideia. Você me botou a prova em meu teste mais temido, aquele em que eu sou privado de você, e eu por pouco não morri de solidão. Eu fiquei pelos cantos, e fiquei doente por isso. Existe uma frase que diz: “Nem toda doença é causada por causas lógicas, a tristeza apenas toma proporções em que até mesmo seu corpo físico é afetado.” E foi isso que aconteceu, eu fiquei doente de amor. Mas eu tive de superar certo? Afinal, eu não podia lhe esperar pra sempre. Sabe, eu te amei de uma forma louca e descontrolada, eu lhe amei de uma forma que eu nunca imaginei que eu fosse capaz de amar. Eu lhe coloquei no mais nobre lugar do meu coração, o qual era totalmente seu. Eu lhe dei a minha vida, e coloquei tudo que eu tinha em suas mãos. E eu fui tão feliz meu amor.. tão feliz.
Você nunca vai conseguir entender o quanto você fez por mim, o quanto você me deixou bem. Por 4 meses e meio você me fez a pessoa mais feliz do mundo, pode ter certeza disso. Eu lhe amei com todas as forças que eu tinha, larguei tudo e todos e fiquei ao seu lado, e então você me estendeu a mão e me levou para um verdadeiro sonho. Um sonho tão perfeito que se tornou indescritível. Eu passei a ser parte de você, e começei a precisar de você, e foi ai que eu errei. Me deixei levar demais, e fiquei sem um ponto de apoio, e não conseguia mais voltar. Estava perdido. Mas bem, chegou a hora de acordar não é mesmo? Afinal, apenas a morte é um sonho eterno. Quero lhe agradecer, por tudo, tudo mesmo! Eu não vou desistir de nossos sonhos, e cada pequena coisa que eu realizar eu vou me lembrar de você, e dizer pra quem estiver comigo, que a muito tempo atrás eu sonhei aquilo com você, e que a muito também prometi que iria cumprir tudo aquilo. Eu me retiro de cena, com a mesma simplicidade com que entrei, e que fique aqui registrado o quanto eu te amei, e que esse amor nunca vai morrer. Você vai ser o eterno amor da minha vida. Te juro, não se esqueça de mim, porque eu não vou me esquecer de você.
Carta pra você que está chegando
Eu preciso te contar dos que estiveram aqui antes de você. Antes de qualquer coisa. Eu preciso falar sobre as cicatrizes, os tombos e os cacos que ainda tentam se juntar. Você está chegando agora, é novo no jogo, ainda não sabe os atalhos para fugir do game over. Tô aqui para te dar as dicas, porque eu quero mesmo que você vença as minhas batalhas. Porque quero que você chegue, abra a porta e se sinta em casa. De visitas, tô cheia. Agora, eu quero alguém para ficar.
Já aviso que sou difícil. Cheia de cascas e camadas protetoras. Com o passar dos anos, construí meia dúzia de muros à minha volta. Mas não desista de mim. Dê voltas e me encontre. Entre os tijolos, escondem-se portas e janelas abertas para você entrar. Por trás da autossuficiência aparente, tem alguém disposta a amar de novo e de novo e de novo, até, finalmente, acertar. E o que eu mais quero é acertar com você.
Me ensina também. Sei que por trás desse sorriso de quem não leva a vida a sério tem as suas próprias decepções. Me fala daquela última garota que quebrou seu coração. Me mostra suas feridas, me diz aonde não devo errar. Eu juro – eu juro – que a última coisa que eu vou querer é te magoar. (Mas talvez, sem querer, eu te magoe).
Saiba que eu também já errei. Algumas vezes partiram meu coração, outras, fui eu que quebrei corações alheios. Eu não sou perfeita. E eu vou falhar. Vou gritar, dizer para você ir embora, falar que nunca deveria ter chegado. Talvez, a gente supere a nossa falta de jeito para o amor e consiga aprender a amar um com o outro. Talvez, a gente acabe com o mesmo fim de todas as minhas outras histórias mal acabadas, cheias de vazios e sem sorrisos.
Mas eu queria dizer, enquanto você ainda está na porta, que eu estou disposta. Eu tô largando tudo para tentar com você: meus medos, meus segredos, meus receios. Tô tirando a armadura porque quem foge do amor o tempo todo só tenta se enganar. No fim, eu só tô dizendo que amar você é quase como pular do precipício. Mas, por você, eu pulo. Eu pulo.
A confiança é como um castelo de cartas, constrói-se lentamente e basta uma carta em falso para que tudo venha abaixo.
Quanto maior ele for, maior é a desilusão.
A reconstrução é demorada porque cada carta é depois colocada com muito receio.
Por vezes as desilusões são tantas, que não vale a pena começar tudo de novo.
Décima quinta carta.
Décimo quinto dia sem você, ou seja, décimo quinto pior dia da minha vida.
Quantos dias será que eu aguento? Passaram já duas semanas, te escrevo cartas mas você não me responde, eu te ligo mas só cai na caixa postal.
Estou aqui mais uma vez das outras centenas de milhares, sentado no batente da minha casa, te escrevendo esta carta, para dizer que eu te amo e que sofro sem você, não sei se devo continuar a correr atrás de quem amo, ou se devo partir. Qual das opções? Você sabe que oque passamos juntos foi verdadeiro, quero que você saiba que hoje, faríamos 2 anos e 3 meses juntos, e hoje é o décimo quinto dia em que você me trocou por um cara melhor, e de presente dos nossos 2 anos e 3 meses juntos te deixo esta carta afirmando que te amo, e que vivi minha vida de maneira intensa, e não me arrependo de nenhuma palavra dita anteriormente, sem fugir da realidade eu te digo, vou sumir do seu mundo, e do mundo lindo e feliz de todos os outros. Guarde bem esta décima quinta carta, quem sabe você pode refletir sobre os 775 dias que passamos juntos, as 18600 horas que você era só minha, e os 1116000 minutos em que eu te mostrei a verdadeira realidade do mundo, princesa, eu te amo e sempre vou estar aqui, sei que não irá ler esta carta como fez com todas as outras, minha décima quinta carta, minha realidade vivida, em que se destruiu a quinze dias atrás.
Carta para meu futuro amor.
Ensina-me a amar, mas amar de um jeito profundo. Quero ser amado de um jeito que nunca fui e amar de um jeito que nunca amei, não espero nada de você só espero que não me abandone pois nunca lhe abandonarei. Me faça sentir borboletas no estômago e depois flutuar nas nuvens de mãos dadas a ti. Quero deitar na areia contigo e gastar o mar, lhe beijar em um dia chuvoso sem ter medo de ser resfriar, te acariciar e beijar teu corpo inteiro. Felicidade? reinará em nossas vidas e paixão nunca faltará. Com as letras tortas e a mão tremendo de nervosa vou escrevendo seu nome envolvido em um coração meio que mal feito de tanto quebrar a cara, hoje em dia não é o mesmo de antes. Cheio de esperanças e planos, hoje é desconfiado, deixou de ser otário, parou de sofrer, com o tempo aprendeu a ser forte e não acreditar completamente em pessoas que não moveriam um dedo por mim. Contudo, levanto a cabeça tento amar como antes e tento convencer a mim mesmo que dessa vez não será como as anteriores. Só espero ser feliz e te fazer feliz em todos os sentidos; e saiba que o para sempre só vai depender de você.
"Carta de interferência de transmissão"
Que essa dor, que por vezes me liberta, seja o motivo da minha ascensão. Espero que essa dor prossiga abafada pelo universo que eu crio. E que a magia, que me ronda, seja como as dos contos de fada, mas que não acabe a meia-noite. Que essa paz que me acolhe em seu seio, esteja eternamente me aconchegando em seu âmago, para que esse universo, aceito e refeito, se torne o único e verdadeiro diante de mim. E que a máscara, a que uso, esteja constantemente sob a minha pele, para que a minha verdadeira face seja engolida pelo bem a que me proponho, pois com ele sou melhor, com ele cresço. E pra finalizar: que todos os meus dias sejam iluminados e sempre que inevitavelmente vier a tempestade, que eu seja dono do arco-íris que a sucederá. E que o vazio, deste que escreve, seja preenchido por mim.
(D'AUMON, Blog Espaço Zero - 2012)
Carta de nascimento da nova Diane Leite
31 de julho
Hoje nasceu uma mulher.
Não nasceu de um parto físico, mas de uma decisão silenciosa.
Ela não chegou com alarde.
Chegou com consciência.
Hoje, eu sei quem sou.
Não porque alguém me explicou, mas porque eu me olhei com profundidade.
Depois de tantos caminhos, voltas, entregas, silenciamentos, eu finalmente entendi:
o que sinto faz sentido.
o que penso tem ritmo.
o que vibro é real.
Passei a vida tentando traduzir minha intensidade para o mundo.
Fui rotulada de exagerada, difícil, profunda demais.
Fui a mulher que sentia tudo, falava tudo, acreditava em tudo — e por isso quase sempre se via sozinha.
Mas agora, eu não preciso mais me defender.
Porque agora eu entendi que meu jeito de sentir, de pensar, de me mover, não é erro.
É estrutura.
É identidade.
É verdade.
Hoje, eu não me explico.
Eu me honro.
Não preciso mais caber onde nunca me coube.
Nem esperar ser compreendida para me permitir ser.
A mulher que nasceu hoje não precisa ser aprovada.
Ela precisa ser livre.
Hoje, eu me tornei essa mulher.
A que fala com firmeza e acolhe com doçura.
A que ama com presença, mas se escolhe com prioridade.
A que não finge mais ser leve para não incomodar.
A que não diminui mais a própria fome de mundo para ser aceita.
Hoje, eu abro mão de me encaixar.
E aceito, com serenidade e coragem, o desafio de me habitar.
Essa sou eu.
Essa é a Diane que nasce agora.
A que sabe quem é, mesmo que o mundo ainda não saiba.
A que não vai mais se esquecer de si mesma, por ninguém.
E isso basta.
— Diane Leite
31 de julho, dia em que me escolhi por inteiro.
Carta à Minha Doce Humanidade
Linda de riso despretensioso,
E dona do meu coração e das chaves perdidas,
Tua luz é um verso meio torto
Que mesmo assim que és dança na vida.
És "lindona" por ser perfeita,
Porque aceitas até a chuva no piquenique:
Sorri, quando a sopa queima,
Encontras poesia onde ninguém procura. Simplesmente por ser...
Teus olhos guardam histórias não contadas...
Algumas tristes, outras cheias de asa.
E mesmo assim abrem janelas
Para o sol da manhã que te abraça.
Não me dispensas? Nem eu a ti.
Somos dois mapas desenhados à mão:
Às vezes perdemos o caminho,
Mas achamos estrelas no mesmo chão.
Esta paixão não é um conto de fadas,
É terra molhada depois da chuva, rara...
Frágil, real, cheia de raízes,
Onde até as pedras aprendem a amar.
Então segue, minha dona, do abraço apertado, do beijo maravilhoso..
"Linda" que esquece o guarda-chuva no armário,
"Lindona" que conversa com plantas murchas...
Porto seguro de imperfeições ternas...
Carta de Despedida
“Pra Ela Que Nunca Mais Voltou”
Ei, garota de olhos escuros e silêncio barulhento…
Não sei se você lembra de mim,
mas tem um pedaço seu que ainda vive em mim como se o tempo não tivesse passado. Você apareceu como quem não pede licença, entrou na minha mente e fez morada num canto que ninguém conhecia.
Foi tudo tão rápido, estranho, misterioso.
Mas, de algum jeito, foi real.
Mesmo que ninguém tenha visto,
mesmo que eu duvide às vezes,
meu peito lembra.
Você foi abrigo.
Foi confusão.
Foi arte em forma de pessoa.
Me ensinou que saudade não precisa durar anos pra doer como se fosse pra sempre.
Hoje, eu não escrevo pra pedir respostas.
Nem pra te culpar.
Eu escrevo porque quero me libertar do que ficou preso aqui dentro.
Se você era real, eu te desejo paz.
Se você era só uma fantasia, eu te agradeço por ter me feito sentir.
Mas agora, eu preciso me escolher.
Preciso me olhar no espelho e parar de procurar seu rosto nos rostos alheios.
Preciso parar de me perguntar "e se?",
e começar a me perguntar "e agora?"
Hoje eu me despeço.
Não porque eu esqueci.
Mas porque eu me respeito.
E porque eu mereço ser amado no presente.
Adeus, garota de franja e mistério.
Você foi capítulo.
Mas eu sou o livro inteiro.
Meu anjo humano
Carta aberta. Ao senhor Boy magia
Algum tempo atrás o destino me apresentou um ser quase humano, o tempo passou rápido e tive o prazer de acompanhar essa evolução de ser para um lindo humano esse evoluir pleno e sonhado com desejo e orações de um ser humano de longe vibrando na mesma sintonia para ver vc evoluir crescer vencer . Hoje tenho certeza que nossa jornada finaliza aqui sua vitória, minha despedida com a certeza que fiz meu melhor pra por e com vc , a certeza que somos vencedores é quando podemos soltar as mãos uns dos outros sem medo do novo . Parabéns, meu anjo protetor siga firme em busca de tudo aquilo que você desejar , não esqueça sua origem , não esqueça o caminho percorrido , não perca a essência, não mude seu caráter , mantenha sua fé em Deus.
Hip. Amo vc . Somos humanos em voo solo de alguém muito grata pra alguém muito especial vc ., eternamente Boy 🪄💋
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Carta ao Tempo
Meu caro Tempo,
Confesso que não sei se te temo ou te desafio. A morte? Ora, a morte é só um ponto final mal colocado, e eu, como bom desleixado, sempre preferi as reticências... O que me assusta mesmo é a tua ironia: morrer cedo demais, deixando a mesa posta e o vinho por abrir, ou tarde demais, quando já não há convivas, só pratos vazios e um relógio a tocar no vácuo.
Quero ir-me na hora certa — nem tão cedo que os meus ainda chorem de verdade, nem tão tarde que disfarcem o suspiro de alívio com flores murchas. E que sobrevivam alguns dos que desprezo, porque um homem sem rancores é como um mar sem maré: plano, previsível, incapaz daquela fúria que também ergue barcos.
E quando enfim me dobrares a página, que fiquem umas poucas linhas minhas, rabiscadas num canto qualquer — num caderno esquecido, num email perdido na nuvem. Coisas que um dia alguém possa ler e pensar: *"Este aqui ainda respirava quando escreveu."*
E aí, meu velho Tempo, terás cumprido teu ofício sem me fazer covarde ou caricatura.
Assinado,
Um que ainda não acabou de chegar
Roberval Pedro Culpi
Poema-Carta Secreta
Guardei comigo um mapa inacabado,
um traço faltando,
um silêncio pesado.
No tempo que fugiu,
não te dei a flor prometida.
Deixei-a murchar no bolso da covardia,
mas nunca a perdi.
Você foi farol e ausência,
caminho e desvio,
mar que chamava sem resposta.
Hoje não trago a mais rara das flores,
trago a que sobreviveu no deserto dos anos,
a que resistiu às estações
e ainda guarda teu nome nos espinhos.
Entrego-a não para voltar ao início,
mas para selar o destino.
Cumpro, enfim, o que ficou suspenso,
e te digo:
se a vida não nos der outra temporada,
no papel já nos dei uma eternidade,
uma versão melhor de ti e de mim.
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