Mensagem Escrita
Acontecimento da vida
Nunca vi
Nada tão escuro
Como hoje.
Talvez entrara
Em uma ilusão,
E os acontecimentos
Da vida
Ajudaram.
Eu já escrevi muita coisa idiota,
com as quais já não concordo;
assim como já escrevi coisas belas
nas quais não acredito mais.
Convém a cada um ler o que escrevi
e receber conforme sua experiência e sabedoria.
Nenhuma palavra é sagrada.
Neste mundo tudo é imperfeição.
Engana-se quem pensa que não sinto. Sinto sim, e muito. Mas não preciso explicar. Não quero. Não devo.
Sou uma eterna estudante,
amante da literatura e das artes...
adoro escrever crônicas
como me aventurar pelo mundo dos contos
e me perder e me encontrar na doçura da poesia.
Tem frase que flui naturalmente, outras levam tempo para amadurecer. Há aquelas elaboradas, mas as que eu prefiro, são as que trilharam o caminho do coração.
Lealdade
Sê, ó amigo, como a cama
Que com a alta lealdade
Espera todos os dias sua ama
Sê, ó caro, como o nobre cão
Que mesmo maltratado
Tira seus donos da solidão
Age como o tronco caído
Mesmo sabendo que morrerá
É leal ao machado que o fará
Mas não sê como o fraco
Que chora quando sofre
E não cumpre seu trato
Ou o traidor imundo
Das palavras em vão
Do escárnio profundo
Cultiva a tua lealdade
E abre teu coração
Para a alma da bondade.
Escrever é um ato solitário, é colocar-se em palavras.
Palavras são como folhas de plátino soltas ao vento... em direção aos novos horizontes.
Deixá-las voando irreverentes, sem cordas para serem puxadas e sem lugar determinado para pousarem, sempre a favor do vento.
Assim é o ato da escrita, deixar fluirem palavras que, voando devagar, ao cair, adubarão terras distantes.
Escrevia com propósito. Escrever era o seu modo de dizer ao mundo: “Eu estive aqui. Não é perfeito. Não é nenhuma obra de arte. Mas é algo meu. Nosso”. A história compartilhada com os leitores deixava de ser dele, abria suas pequenas e frágeis asas e deixava se levar pelo ar
Escrever é parte de quem eu sou, é a cola que mantém unida todos os meus fragmentos, mas que também me ensina a desapegar e a refletir sobre tantas convenções erradas que são passadas de gerações a gerações.
Para muitas pessoas, os livros são um refúgio. Se você tira isso delas, elas podem afundar. A escrita e a leitura são minha salvação.
Joyce, acho mesmo que não seja legível – não é certamente traduzível em chinês. O que é que se passa em Joyce? O significante vem rechear o significado. É pelo fato dos significantes se embutirem, se comporem, se engavetarem, – leiam Finnegan's Wake – que se produz algo que, como significado, pode parecer enigmático, mas que é mesmo o que há de mais próximo daquilo que nós analistas, graças ao discurso analítico, temos de ler – o lapso.
PENSADOR
Um pensador quando expõe um pensamento, não relativisa à sua autobiografia, ou mesmo, o memorial da sua existência. Não refere-se ao seu passado distante muito menos recente. Na arte da redação, a mente do escritor viaja de modo sensato e ao mesmo tempo desvairadamente. Observa-se de tudo e a todos, para que a inspiração possa fruir e provocar o encantamento e o legado ficar eternizado.
Escrevo para não perecer, para não sucumbir à indiferença. Rabisco as letras, para dar traços ao caminho e cinzeladas às pedras da estrada. Registro minhas dores, defeitos, labutas, deleites ou lampejos de luz, para que nunca me esqueça da minha humanidade.
A vida é dolorosa e desapontante. Não tem qualquer utilidade, por isso, escrever romances realistas. Nós em geral sabemos onde estamos em relação à realidade e não queremos saber mais nada sobre ela.
Algumas coisas
quando se quebram
são fáceis de consertar:
uma xícara lascada
uma estatueta de gesso
um sapato velho
uma receita que desanda
ou uma amizade arruinada.
Ainda que guardem
as marcas do remendo,
é possível que essas marcas
tenham um certo charme
como algumas cicatrizes.
Mas experimente consertar
um poema que estragou.
A poesia é tudo que nos rodeia e captamos com o coração, não é aquilo que está escrito e sim o que foi sentido.
A poesia não é forçada, ela nasce sozinha e flui sem entraves. Poesia é arte, é canção cujo coração é a clave.
A razão para quererem me ver é que sou uma célebre assassina. Ou pelo menos foi o que escreveram. Quando li isso pela primeira vez, fiquei surpresa, porque costumam dizer cantor célebre, poeta célebre, espiritualista célebre e atriz célebre, mas o que existe de célebre em assassinato?
Meu escritor favorito, Ganymédes José, datilografava só com três dedos, o que não o impediu de deixar mais de 150 obras.
Eu digito com apenas dois dos meus dez dedos. A saber, com meus dois dedos médios, de preferência, que é com os quais eu mais tenho facilidade, e posso dizer, equilíbrio, para digitar, desde que aprendi e comecei a digitar.
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