Mensagem de Despedida a Avo Falecida
SONETO DA PARTIDA
Ao despedir do cerrado, central sertão
na noite, eu deixarei a luz da lua acesa
a minha admiração posta, fica na mesa
e as lembranças largadas no árido chão
Os cuidados, ao pai, deixo minha certeza
que o bem é mais, mais que a ingratidão
que a vida com amor é repleta de razão
e que o sono só descansa com nobreza
Talvez sinta falta ou talvez só indagação
o que importa foi a história com clareza
e paz que carrego no adeus com emoção
E nesta canção de laço e fé no coração
a esperança na bagagem, única riqueza
se parto, também, fica a minha gratidão
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Quem quer ir, vai! Você não tem que ficar avisando que está se aproximando da porta disposto a fechá-la.
Enquanto você viver, deixe pelo caminho todo o seu amor, todo o seu perdão, todos os seus sorrisos, todas as suas palavras, todos os abraços que puder dar, todo o respeito que puder demonstrar, toda a dedicação que puder ter, todo o foco em algo que deseje, toda a esperança que puder espalhar e inclusive toda a fé que puder apregoar, deixe também no caminho da vida só que para trás, todo o ódio, toda a mágoa, toda a tristeza e os sentimentos ruins que você tiver ao decorrer de sua passagem, e então por fim vá...
Vá e encontre a velha morte, aquela da qual é inevitável fugirmos nesse plano, a qual já nos esperava a muito tempo, a qual se tentássemos fugir iria atrás de nós, a qual se nos escondêssemos, acabaria nos encontrando, vá e encontre a morte...
Mas mostre pra ela que todos os seus bens você já deixou em algum lugar e lembre-a de que ela vai levar de você apenas a vida, porque todos os maiores tesouros que você teve, você entregou as pessoas que amou aqui.
Por muito tempo você foi a inspiração dos meus poemas
Com quem eu desejei viver a mais linda das poesias.
Hoje me agarro às lembranças, tão frágeis mas não pequenas
Sem medo de acordar e observar o fim das fantasias.
Hoje o sonho se desfaz, observando do fim para o início
Posso esquecer, mas não vou ousar fazer este sacrifício.
É necessário compreender o fim. O fim não causa amargura; ao contrário, fortalece. Só existe outras narrativas, porque o fim, cautelosamente, virou o jogo. O fim é apenas uma etapa. E, no fim, sabemos o valor da saudade, da falta, do abraço, do beijo, do conselho, do aperto de mão. É urgente viver o fim. Com ele, revigoramos nossas forças. O fim é espetáculo aos olhos. É delírio retumbante. Um brinde ao nosso fim. Pois, o fim do homem é, simplesmente, o prazer.
►Só Teu
Não me dê razões para lhe odiar
Meu coração padece sabendo que você não está
Escrevo-te esta, e muitas outras centenas de cartas,
Implorando, incansavelmente, para voltar para casa.
Sei que não as lê
Sei também que morrerei de tanto sofrer
Querida minha, a tantas coisas que quero lhe dizer
Mas este papel jamais será despido pelos seus olhos,
Que guardam tantos remorsos, não importa o quanto eu te implore.
Eu agora escrevo sem nenhuma esperança
Apenas para sobreviver por entre as semanas
A corda está bem ali,
E aquela cadeira que a muito tempo meu pai veio a construir
Tudo que preciso fazer é subir e pôr um fim
Meu amor, ainda pensas em mim?
Jamais mentirei para você
Minhas lágrimas hoje me dizem,
Que nunca conseguirei te esquecer
E, como uma rosa sem uma gota para se refrescar,
Meus dedos, meus lábios, começaram a se ressecar
Meus olhos estão pesados
Temo que jamais conseguirão ver se cabelo enfeitado.
Estarei lhe enviando esta carta não como adeus
Apenas para que saiba
Que meu amor é somente teu.
Eu sei que eu disse que ficaria para sempre ao seu lado. Que seguraria sua mão quando não houvesse mais ninguém. E naquele momento eu estava sendo sincera, só que você não.
Em meio a tantas mentiras, a gente foi se perdendo.
Hoje eu não reconheço mais você. Nos tornamos completamente estranhos. E inevitavelmente me vi obrigada a soltar sua mão quando chegamos em um determinado ponto, seguimos caminhos diferentes. Não me julgue por essa decisão. Eu não menti quando prometi a ti. Eu só não vejo mais a necessidade de cumprir algo a alguém que nem sequer existe mais.
- Por que você está triste?
- Pedro novamente me magoou!
- Então por que você ainda está com ele?
- Eu o amo.
- E onde fica o seu amor-próprio?
- Mas eu também me amo Clara.
Beatrice, se você gosta de morango pra que diabos vai comer jaca?
-Não vou uai, vou comer morango! Espera, não estávamos falando do Pedro? O que isso tem haver com o meu gosto por frutas?
-O Pedro não te faz mais feliz, e mesmo assim você insiste em permanecer ao lado dele por medo de se ver fora desse relacionamento. Então você está escolhendo jaca, mesmo sabendo que morango (amor-próprio) é mais gostoso. Para de ser louca, escolha o morango.
(Silêncio) ...
Entre ti, amada minha, que foi, é e sempre será e o abismo da solidão acontecida, descortinada no tempo, fruto de teus descuidos e silêncio, me pego morrendo, nos passos em direção ao vão acontecido, em algum momento, entre meu desejo e tuas guardas erguidas... mas, confiante, digo-te:
“Preciso de ti! De teu beijo, de teu abraço, da atenção. Porque doce, é viver a vida sem dor, é não seguir morrendo em passos cegos, nesse solo de incertezas!”
Um amor que não segue adiante
Um sonho que some, indolor
A memória embaçada, distante
Presentes que perdem o valor
Deito a caneta
sob os papéis
dos meus
sonhos
porque já estou indo,
por hoje
partindo
mas antes de dizer
adeus,
eu quero lhe
d e s e j a r
os sonhos
teus.
Nada me feriu mais
em calor frio da minha pele
do que amar.
Dos amores que escolhi
Aos amores que tive
Para os amores que nunca apareceram
Entre os amores que nunca amei.
Nada me doeu mais
do que os sentimentos que matei, sufoquei
Me doei e arrisquei.
Sequestrei em tempos de escassez.
Engraçado,
Pois nunca ninguém amei.
A ficha não tinha caído ainda, até ver você em outro abraço.
É extremamente difícil dar um adeus, até porque uma despedida tem que ser consentida.
Eu continuo achando que você é minha namorada, e eu seu único ponto de paz.
E se acaso quiseres partir, parta, não vou te impedir.
Mas, se não tens a intenção de se despedir, ao menos feche a porta atrás de si...portas abertas me dão esperança, por favor, não seja cruel.
Até sempre...
Deixo-te em boa companhia
Por isso sigo confiante
Jamais há de te faltar
A paz que te compraz
Levo mais esperanças que certezas
Dois ou três ais e um “bucadin” de sinais
Guardei na mochila pente e poesia
Um carinho e um punhado de seu dia
Deixo-te a fantasia de meu carnaval
Sede saciada em minha saliva
Sem frio, sem fome... sem hora
De dormir donzela e acordar senhora
Saio meio às escondidas, devagar
Me vou em despedida velada
Na madrugada que nasce calada
Quieto, pra não acordar-te minha amada
Foi assim...
A brisa tocava o fogo da vela, sem apagá-la
A foto, já sem cor, não carregava lembranças
A estrela, pairando no céu, sobre mar e floresta
Era a janela que me trazia o brilho de nossa festa
Arde, logo de pronto momento
Da tez à fibra menor do coração
Queimando saudades e desafios
Coisas de amor... sem sarar a solidão
Cadê você que não vem?
A coragem já não me existe
Para ir viajando em busca tua
Fosse nas ruas, vielas ou luas
Meu sangue se perde em mim
Cria caminhos na contra mão
Socorre-me um canto triste
Uma sensação de que não há razão
Tanto silêncio, distância e desistência
Me assegura, seguro que a explicação não houve
Sejam por suas últimas falas ou derradeiro olhar
Que inda pranteia, sensível, seu querer: um adeus!
Hoje olhei para o horizonte,
E resolvi fazer parte dessa linha.
Me fiz em versos,
Virei poesia, saudade e despedidas.
A SEDE DA SAUDADE
os nossos corpos
se abraçaram
imantados de desejo
a saudade sedenta
bebeu cada gota de suor
mas não matou a sua sede
e o beijo de despedida
só fez aumentar
a sede da saudade
Quando eu for, por favor, façam festa porque minha batalha se acabou e se tornou em celebração eterna!
Você destruiu um sentimento, conseguiu acabar com o resto da minha admiração. Agora nao venha com meia hora, meia palavra ou metade de um carinho, pois com você eu não quero nem mesmo uma despedida. A chave, o caminho, eu te mostrei. Você só soube andar, só uma vez e agora eu desisto de você Não foi falta de aviso pode crer. Mas com, com uma mão te dei o melhor de mim. Você deixou escapar por entre os dedos e agora quer escrever a história mais uma vez. Já chega eu desisto de você. Não soube cuidar do que eu te dei. E agora eu não quero de você nem mesmo uma despedida. Uma despedida.
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