Meninos de Rua
Duas loiras na rua:
– Então, amiga, o que foi fazer na farmácia?
– O teste de gravidez.
– E as perguntas eram difíceis?
Numa noite clara em uma rua escura, dois meninos mortos se levantaram para lutar, apoiaram suas espadas e o guarda surdo ouviu os disparos e matou os dois meninos mortos.
Nessa primeira manhã, descobri uma coisa muito importante: podemos gostar de um ofício e passar a detestá-lo rapidamente se as condições em que o praticamos são ruins.
"Semente de gente,
que ninguém apostou.
Gerado em solo ilegal,
com requintes de horror.
Lançado na vala ao nascer,
pelo seu criador.
Um ser soterrado
em terra de dor.
Rompeu o peso terra
e seu verde mostrou.
E sem ser irrigado
ou adubado, brotou.
Semente de gente
Aposto que é flor."
Crianças fora da escola
nas ruas pedem esmolas.
Dormem nos bancos da praça,
nos viadutos ao relento.
Dias de frios e vento
cobrem com dores e mágoas,
carentes de amor e pão.
Maltratadas e exploradas,
vagueiam sem rumo e drogadas
matam por alguns trocados.
Crianças sem esperanças,
caminham soltas, acuadas
E cansadas de sofrer
vagabundeiam por aí
porém, ninguém quer ver.
O psiquê vive carregado de pensamentos intrusivos que não pedem permissão para se alojar, apenas chegam e nos deixam angustiados, buscando entender como ele chegou até ali, e como podemos fazer com que eles vá embora.
Enquanto muitos dormem, meus pensamentos vagam por uma infinitude de vazios que buscam ser preenchidos sem saber exatamente do quê...
Não espere aplausos por suas conquistas, comemore você por tudo o que se propôs a fazer, e conseguiu concluir, com isso você perceberá que o sucesso sempre vem com sua dedicação, não queira ser o melhor, seja o suficiente para entender que valeu a pena.
Quando minha boca está em silêncio, a minha cabeça está cheia de lives infindáveis, buscando ser silenciadas.
Ando muito emotiva, a vida têm me proporcionado momentos muito intensos, aonde me pego chorando em vários momentos, não por tristeza, mas porque me sinto abraçada por Ele...
