Menino Lindo
Será que você é o mesmo menino de algum tempo atrás?
Aquele menino que jogava bola descalço, que jogava bolinha de gude na terra, aquele menino que me jurou um amor pra vida inteira?
É...você realmente não é aquele menino que um dia eu sonhei viver para sempre, mas sim um homem que hoje tem planos e eu não me incluo neles.
Cada um está seguindo sua vida, com caminhos diferentes, saber que o nosso caminho ja se cruzou e nos perdeu derrepente, não era pra ser assim, você ainda faz parte de mim.
MENINO HOMEM
Tu menino Homem
Maroto sonhador
Bravo sois?
Honrado também
Simples te achas?
Verdades sim
Assim, assim...
Imperas o encanto
Desbravas o desconhecido
Metes medo na insônia
Revoltas o pensar
Calas a dúvida
Amansas, pois
Meu coração que por ti
Só faz pulsar.
(Marta Freitas).
Susto, surpresa
Enjôos, desejos
Barriguinha se exibindo
Primeira ultrason
Será menino ou menina?
Infinitas dúvidas.
Papos de mãe pra mãe
De filho pra mãe que responde com chutes na barriga... nove meses ansiosa para ver o rostinho, abraçar e na torcida para que ele seja um bebê calminho, que não chore muito e que não a deixe em estado de exaustão (você pediu pode confessar ).
Depois de enfim conhecer as dores do parto, chegou o momento de vê - lo, procurar semelhanças, de sentir muito muito amor e nem irá imaginar a vida sem este ser pequeninho, espaçoso que tomou conta da sua vida com fraldas, bicos, madeira, choros etc etc.. Depois da primeira fase vem a educação, de saber orientar, de dizer não na hora certa, de ser amiga porque mãe amiga é tudo de bom.
Feliz dia das mães!
O PALHACINHO FREDERICO
Era uma vez um menino
Que adorava os palhaços
Lá da televisão
Tinha tanto medo o menino
Dos palhaços de verdade
Que preferia observá-los
De longe...bem de longe
Pensava mesmo que eles tinham
Aquelas caras pintadas
Dia e noite, noite e dia
Mas ainda assim gostava deles...
Veio o dia então
Que o menino percebeu
Que o palhaço era homem
E medo não precisava ter
Palhaço agora, ele queria ser...
A vó, que palhaça também era
Pintou sua carinha
E o menino no espelho
Se viu como um lindo palhacinho!
Tão feliz ele ficou
Que não quis tirar a máscara
Os flashs pipocaram
E para todos ele posou
Com um sorriso de felicidade
Do palhaço Frederico...
Adormeceu o palhacinho
E sonhou com as palhaçadas
Acordou de cara limpa
Contando pra todo mundo
Que fora palhaço por um dia
E que isso, por certo virou poesia.
(Nane/11/05/2015)
Depois que o medo passou
O menino cabelo cortou
Ficou bem mais forte agora
E fugiu para novas auroras.
Meu fusca é um templo onde reverencio a saudade dos meus dias de menino, é o amigo com o qual mais me afino! Meu fusca é nave interdimensional, que me faz sentir um ser imortal e diante das visões que minha alma vê passeio por outras dimensões! Meu fusca é mago e da magia que dele emana percebo que há nas paisagens alguma coisa, que para uma a sublimidade me chama! Meu fusca é um útero grávido, cujo tempo de gestação é o tempo das viagens que faço pois a cada chegada renasço! Meu fusca é a minha religião, onde nele, sozinho, consigo em contrição a minha mais sincera oração!
Cansaço advindo da vaidade
Quando bem menino ainda, passo pela biblioteca da família e pego um livro de capa preta, mundialmente conhecido por: Bíblia e por acaso leio em provérbios uns escritos do Rei Salomão no qual ele fala sobre a vaidade desta vida: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.”
Segundo os hermeneutas, estudiosos do livro sagrado, Salomão escreve o Eclesiastes ao final de seus dias, portanto, já havia construído o fabuloso: “Templo do Rei Salomão”. Esse rei é considerado o homem mais sábio e poderoso de todos os tempos, guardada as devidas proporções naturais da existência humana.
Bem, se esse cara disse que debaixo do sol não há nenhum proveito, a não ser o insípido orgulho maldoso do homem, dá pra se ter um leve entendimento de o porquê da vida ser como é.
Feliz daquele que mata o seu próprio ego, quiçá, por esse “crime” alcance a sabedoria eterna.
jbcampos
Na vida tem hora que temos que deixar de ser menino quando se tem que ser homem e deixar de ser homem quando se tem que ser menino.
É menina feia com menino bonito, é menino feio com menina bonita, e enquanto vcs vivem de aparência eles vivem de amor.
"MEU MENINO JESUS"
Dá-me meu menino Jesus
Paciência com o meu semelhante
Dá-me meu menino Jesus
Um abraço que tire toda a dor
Dá-me meu menino Jesus
Ser a mão estendida para tirar a fome
Dá-me meu menino Jesus
Que possa ser o sorriso da tristeza
Dá-me meu menino Jesus
A fé de tantos que não a têm e querem
Dá-me meu menino Jesus
Ficar muda sobre as atitudes pré concebidas
Dá-me meu menino Jesus
O silêncio para sentir e escutar o que me falta
Dá-me meu menino Jesus
A paciência que me falta a mim mesma
Dá-me meu menino Jesus
Residir perto do teu coração inocente
Dá-me meu menino Jesus
A sensibilidade de acreditar nas pessoas
Dá-me meu menino Jesus
Aprendizagem para reacreditar neste mundo materialista.
Há aquela velha e boa fábula que conta a história do menino que sempre alarmava um falso ataque do lobo às brancas indefesas ovelhas. O Pastor, prestativo e atento, sempre acreditava nos falsos avisos do garoto. Quase sempre, um dia o Pastor se cansou. Justamente no dia em que o ataque era verdadeiro. O menino desesperado gritava pela ajuda do Pastor enquanto as ovelhas eram mortas.
Outra versão da fábula, mas com o mesmo efeito moralizante, é a do beija-flor que sempre dava enganosos alertas de incêndio na floresta. A inconsequente ave divertia-se ao ver toda a fauna mobilizar-se a fim apagar o que nunca existiu. Até que um certo dia... todos sabemos o que aconteceu.
Transpondo a fábula à realidade, apesar de não ser o garoto ou o beija-flor, por muito tempo emiti falsos sinais. Distribuí indícios e promessas de algo grandioso. Expressei, amiúde, (com uma dissimulação de fazer inveja a Capitu) sentimentos de bem-querer. Manifestei e fiz transparecer um amor sem começo nem fim.
Tal como o beija-flor ou o garoto, talvez tenha agido com o intuito de suprimir a pungente pequenez a que estava fadado. Fomos, eu e meus personagens, por muito tempo o centro das atenções. Nos divertíamos às custas da credulidade alheia. Crédulos que, por inocência ou ignorância, sempre guardavam na memória lembranças daquilo que, de fato, nunca existiu. Exceto em sonhos.
Hoje, por ironia do destino, minha história vai terminando como a de meus caros companheiros, o garoto e o beija-flor. Somos iguais em descrédito e desgraça. Hodiernamente, por mais sinceras e eloquentes sejam nossas palavras, ninguém mais dá ouvidos a elas. Eu não matei nenhuma ovelha. Quero, assim como o Pastor, cuidar do meu rebanho de um só exemplar. O que, no entanto e infelizmente, é impossível. Transformei-me no Lobo da história.
Eu tampouco quero apagar essa chama que sempre fantasiei ter, mas que só agora a conheço verdadeiramente. [Almejos sem meios. (Sonhos vãos). Não voltam.] O beija-flor que sempre fui, apesar de ter experimentado tantas rosas, apaixonou-se por uma flor intocável. Delicada demais para um lobo; grande demais para um pequeno e dissimulado beija-flor.
E o final dessa história... eu quero mudá-lo.
Nem todas as flores têm a mesma sorte: umas nascem para enfeitar a vida; outras, a morte.
Quando era menino caminhava sem conhecer o caminho, amava sem saber o motivo, confiava sem saber o porque, não conhecia cor, profundidade ou distância. Não entendia fome, nudez ou esquecimento, brincava nos galhos mais altos, mergulhava em rios profundos, não fechava os olhos a noite temia o silêncio a solidão enquanto todos dormiam, fazia tudo para chamar atenção, desejava um abraço, um toque, uma palavra ou um olhar dos que me protegiam, era forte, destemido mais pensava como menino.
Enquanto era menino falava como menino, sentia como menino, corria para todos os lados, fui castigado por motivos justos e injusto e perdoei antes do por do sol. Ao me tornar homem aprendi a admirar os céus, os mares, passei a apreciar a vida seus prazeres e suas vaidades, me tornei o centro de um mundo imperfeito e seus pecados acabei com as coisas de menino.
Menino que cresce e merece a sonhar ,Espada que lança seu peito furar.
Namoro com o tempo vem algo a desejar.
Saudade cortantes,veste semelhante, vale apena a amar!
Passando para desejar um feliz natal para vc e sua família. Que o menino Jesus com a ajuda da nossa santa, lhes protejam em tudo que cerca suas vidas, trazendo paz, saúde, realizações e principalmente harmonia. Feliz Natal. Ho ho ho
Sophie entrou silenciosamente dentro do respeito que a situação exigia. Aquele menino estava às vascas da morte, fruto de uma situação política e humanitária que aquela sociedade atual que estava, impunha a cada habitante daquele país. Ela olhou em redor e olhos ávidos esperavam até com certa curiosidade o que ela poderia fazer. Ela lembrou de tudo que havia passado até chegar àquele momento. O mundo não aceitaria, tal a diversidade religiosa e de opiniões que alguém tivesse o poder de Cristo nas mãos. Esse poder ela já tinha usado no caminho que percorreu, mas poucos se deram conta do que realmente ela poderia fazer. Nessa pequena casa havia a mesma pergunta. Não importava que ela era e sim o que poderia fazer. "Não é assim com todos os curadores, como todos que ajudam, com poderes ou não?". "Um médico é um curador que foi preparado para isso, mas a figura não importa e sim o resultado". As pessoas perderam a sua fé - pensou Sophie, - ou simplesmente a fé é tanta que apenas o resultado dessa mesma fé é o que interessa. As pessoas não tem mais tempo de orar para Deus, elas oram - é verdade - mas o fazem para conseguir coisas: Deus não está mais nos corações delas. Da mesma forma que Deus não está mais nos corações, elas também não a aceitariam. O que importava era o que ela podia fazer. Resignada e agradecida por pelo menos fazer a sua parte, ela foi de encontro ao menino com as mãos em forma de concha...
Era uma vez um menino, assim como centenas de outros meninos. De tanto observar as pessoas e ler livros tomou medo do mundo e da vida.
Entretanto, como as necessidades cotidianas o faziam sair de sua casa decidiu que ia se refugiar dentro de uma caixa. Tentou impermeabiliza-la, mas sem sucesso desistiu. Apesar disso, dentro da caixa ainda havia proteção, segurança e conforto suficientes.
Para cada ocasião o menino tinha uma caixa diferente. Cores variadas, estampas para dias ensolarados.
Era tudo perfeito, quando regressava ao seu lar ele saía da caixa, mas foi aos poucos se acostumando, afinal era mais prático ficar lá dentro. Aprisionado, porém seguro.
O tempo, inimigo dos mortais, passou e num dia qualquer ele viu uma menina de grandes pupilas escuras, que lhe olhou de soslaio e mesmo assim o enxergou dentro da caixa.
Como aqueles olhos eram enigmáticos para o menino. Ele quase perdeu o medo, ele quase se mostrou. Quase!
Depois disso ele experimentou uma inquietação violenta, que o fazia sufocar em seu quarto, a ponto de leva-lo a sair da caixa e se olhar no espelho. Pobre menino, tentava encontrar no reflexo o brilho dos olhos da pequena. O miserável menino, sentiu o coração bater forte quando não pode mais reconhecer sua imagem refletida.
Quem era aquela pessoa pálida que revelara o espelho?
Ele já não sabia mais. Voltou para a caixa e foi dormir.
Talvez seja esse o mito da caverna invertido e moderno.
Gente que se esconde em carapaças por tanto tempo que já não sabe mais quem é.
Menino prodígio poeta, com bolsos cheios de gritos de guerra. Suas bandeiras: poemas de amor e saudade... São trincheiras contra algoz realidade.
Não reclamo de olhar no espelho e não ver o menino de antes, pois Jesus me deu um caráter renovado de Homem.