Menino e Menina
Você foi mais que um sonho, mas sempre estará além da realidade, acorda menino, ponha os pés no chão, teu caminho é longo, e sonhar não cabe mais...
(Patife)
Ah! Menino, agora pulaste do meu coração para o meu colo – o que é que eu faço contigo?
(O menino de Porto Alegre, 2009).
Vejo um menino de personalidade forte
De cor estravagante
De origem marcada
E de vontade sem fim
Olho nos olhos, de sofrimento e paixão
Vejo a coragem e a sabedoria
Vejo a beleza de alguém que reconhece
seu poder
Vejo a vida desse negro sem medo de
simplesmente ser
Pensamentos do Barão
O menino que ainda vive em mim, protege-me das dores causadas pelo adulto que me tornei.
Menino magro
O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam
O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora
O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem
O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?
Aldeia de Menino
Na aldeia, perdida no alto monte,
estreitada num vale verde,
rústica de odores matinais.
Meu olhar vagueia no horizonte,
limitado de céu e se perde
em mil sussurros de adágio.
Aldeia de fragrâncias naturais,
de cores divinas matizadas:
os verdes, os amarelos, os laranjas…
Os fumos do lar em espirais
voam como danças orquestradas,
pelo vento, em farrapos e franjas.
Minha alma rejubila feliz,
livre da escravidão de amores
inventados por cruel nostalgia;
Meu corpo, renova, qual petiz,
sangue, lágrimas, suores...
Esvai-se em vida de rebeldia.
Minha boca sorri, desabrocha
líricos de louvores eternos
à natureza pejada de vida;
Minha boca grita e desbocha
canções, desafios de infernos,
toada monocórdica perdida...
Desculpai aves, desculpa rio,
por quebrar as vossas melodias,
desculpa vento por seres arauto
do meu patético desvario.
Desculpai, cedo virão calmarias
para vós e dores para mim, incauto...
Na aldeia, meu paraíso real,
liberto do mal, perdido de mim,
sou menino travesso, sorrindo...
Por irmãs e por irmãos, afinal,
tenho a rosa, o cravo e o jasmim,
que me acenam - sinto-me bem-vindo!
O vento soprou, e fez o menino lembrar de seu passado, um que ele já tinha colocado dentro da caixa, e escondido no quarto mais longe de sua casa, em um local que foi trancado a 7 cadeados, ele sabia que se eu olhasse pelo furo da fechadura ele passaria por dentro dela medo para abraçar a sua caixa, e não demorou muito para ele olhar.
Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina
e o menino vai até a cozinha
fritar ideias
Multiplicador (a árvore e o menino)
Desde os cinco anos de idade, à via rodeada de flores
Hoje tenho sessenta e cinco anos, e o que vejo, apenas as flores.
Aquela arvore frondosa esta lá, hoje seca.
E as flores continuam a florescer.
Os amigos e as flores se multiplicam
Pelo aroma das flores, os amigos contagiam.
A árvore frondosa oferece a sombra
Que com o tempo suas folhas caem
E os “amigos” que a cortejavam, somem.
Sejamos as arvores com flores e frutos, que se multiplicam.
E coloca sementes em cada jardim
E tornam os amigos presentes todos os dias.
Já pensou em uma vida sem amigos
Com que iríamos discordar,
Quem iríamos Abraçar?
Assim são os amigos.
O real sentido da vida é construir.
A cada dia uma nova amizade.
Osnildo Siveira
Sousa,PB 30 de agosto de 2013 18:49
Havia um menino que era perseguido na escola por ter um déficit de atenção muito raro, a professora achava que isso era preguiça e dizia que ele ficava no mundo da lua enquanto passava as matérias na lousa, tudo que ele fazia ela questionava ou reprimia, ele balançava as pernas e ela implicava. Um dia pediu um favor a ele, pediu que fosse até a sala da diretoria, e ele não sabia aonde ficava, ela se zangou dizendo: Deixe que vou pedir a outra pessoa, não é possível não saber em que local fica. Os colegas zombavam dele, e ele ficava quieto, até que retrucou e zombou também e novamente a professora vendo toda aquela situação deixou o garoto de castigo em um canto como culpado por ter arranjado a confusão. Na aula e redação o tema era livre, e começou a lembrar das escolas boas que passou durante toda a sua infância, das outras docentes, dos amigos, das brincadeiras, e na ultima frase disse: Hoje estou aqui com essa professora ruim, mal caráter, asquerosa, e ela viu a frase e pediu que ele lesse a redação em voz alta, humilhando ainda mais o menino. E de vez em quando chegava atrasado nas aulas, e a docente já pedia o caderno de recado para ele mandar para a mãe dele. Foram dois anos com essa professora, até que seu ciclo na escola chegou ao fim, o garoto com toda a educação e com um ar meio hipócrita foi se despedir da docente dizendo: Tchau, adeus, fui muito feliz aqui, espero que nunca se esqueça de mim como eu me esqueci de ti, estou te cumprimentando por educação e não porque gosto da senhora.
Retrovisor
Rick Henry
Uma bala, uma vala, em um caminho sem volta
Aquele menino esquecido pela sociedade e agredido pela familia
Se revoltou e pois em sua cabeça que a revolta era o caminho
Aos 17 para os 18 anos ela ja teve seu primeiro revolver, muciciado e desceu para o asfalto pra cometer assaltos...
Ai seus governantes toma ai um punhal encravado no peito da juventude que sofrem sem ter o minimo de direito como cidadão estão perdendo a infanfia.
Sem motivos em frações de segundos na pista aquele menino que estva na pista em sua primeira missão
Ai deu ruim sua casa caiu ladrão
.
Olha só a besteira que ele fez e o inimigo colocou ele como a bola da vez
Apanhou foi algemado e no xadrez esta aprendendo com varios professores do terror e do amor
Ai só o nosso Senhor par fazer que ele se arrependa e siga ao lado bom e do amor...
Nos protejam, pois não da mais pra andar
nas ruas, de dia, e de noite piorou os vampiros estão botando o terror.
As madrugadas já não são mais tranquilas
Já é fatos até na luz do dia a marginalidade é quem predomina
De skate meu mano vai dr-opando no descidão, e sua mina de patins está descendo na sequencia
no calçadão tirando onda na curtição
.
Tentando se esconder no meio da Burguesia que tem dinheiro e finge ser feliz, invejam e não acreditam que o pobre que é feliz de verdade.
.
Nas novelas o que vemos de traição, morte e maldade que já saiu das telas e hoje rondam a cidade.
.
A violência na periferia já se acalmou , agora os play bois estão botando o terror.
De colarinho branco com o seu computador, faz o que quiser sem deixar rastro, quem o viu mentil é assim que é, na lei dos mais forte o respeito e honestidade ganha o respeito dos homens.
No barraco faz muito calor, e no asfalto não é ventilador.
O ar condicionado em um quarto de mais de 40 metros quadrados. E o ventilador em comodo apertado tenta refrescar os pobres favelados.
Não é fácil lidar com o ser humano por que somos todos pecadores alguns procurando a perfeição e outros brincando de policia e ladrão...
Tirando onda com a criação e brincando com as coisas criada pelo Rei de toda nação.
Ai chapa quem é vc pra apontar os meus erros se liga e da uma olhada no retrovisor o que vc fez em teu passado.
Dependendo de como vc se portor?
Talvez vc veja algo bom ou algo desesperador
Se liga meu chapa tome coragem e da uma olha em seu retrovisor👊🏿
Ricky Henry
Ele é um menino lindo,
encantador,doce,gentil
e por mais sapeca que ele seja,
por mais teimoso,
ele é a esperança
ele é cura
ele é um raio de sol em um dia chuvoso
ele é a gargalhada gostosa em um fim de tarde
ele é uns cachinhos dourados todo encantado
e cheio de amor
um brilho no olho com vontade de aprender
ele é inteligente demais
e algumas pessoas não vão entender
o motivo dele ser tão espoleta
é que ele tem sede de saber
é curioso e cuidadoso
um olhar que fascina
um sorriso que encanta
uma alma que inspira
uma energia que renova
ele é o Rafael
Feliz Aniversário meu amor❤️
o menino e as histórias
ele queria contar uma história
de um menino que veio do interior
como quem conta passado.
como quem conta,
ultrapassado.
além desta,
tinham também outras histórias
das quais ele queria contar.
mas que nem contou.
hoje ele nem existe mais.
virou protagonista de uma poesia qualquer.
mas lá no interior,
não naquele,
no seu interior
restara uma história da qual me recordo bem.
de um menino que queria contar histórias
ainda que não quisessem ouvir.
dessas,
eu jamais esqueceria.
carsan
Memórias de um menino
Deixe de ser tão iracundo,
Afinal, a vida é muito bela,
Produza mais, seja mais fecundo,
Saia do conforto e desça dessa sela.
Caminhe nessa estrada,contemplando,
Toda a beleza avistada no caminho,
Sempre atento e observando,
Tenha cuidado com os espinhos.
Adversidades e bonanças,
Profundidade e superficialidade,
A pureza nos olhos de uma criança,
Pode superar qualquer maturidade.
O caminho pode ser duro,
No final se conquista um sonho antigo,
A prudência é um porto seguro,
Como conselho de um velho amigo.
Desanimar não é opção,
Resistir até alcançar o destino,
Vencer o fantasma da solidão,
Deixando de lado aquele menino.
Menino que já foi humilhado,
Nos troncos da vida,açoitado,
Teve seu couro rasgado e surrado,
Como o duro aço,foi temperado.
A liberdade é um prêmio,
O sucesso,uma consequência,
O amor, uma força dos milênios,
O saber, reside na inocência.
Lourival Alves
UM POEMA COMO MEDALHA
Era um menino pobre, pequenino.
Não sei se teve pipa de papel azul,
Nem barquinho na enxurrada.
Não sei se viu papai-noel na chaminé,
Ou se alguém lhe contou estórias encantadas.
Era um menino...
Que cresceu e cresceu...
Contou-me estórias e se vestiu de papai-noel
por tanto tempo na minha memória.
As estórias que ele me contou, eu não sei quem lhe ensinou.
Esse menino tão pequenino!
Cresceu e cresceu...
Hoje, herói de tantas batalhas!
Porém, sem medalhas.
#Oi...
Não sei se recorda...
Isso já não me importa...
Sou aquele menino sozinho...
De poucos amigos...
E por tantos rejeitado...
Achei que seria...
Boa idéia...
Em um belo dia...
Me declarar a você...
Passei pelo medo...
Tirei do peito...
O coração...
Escrevi uma carta...
Perfumei...
Não assinei...
Na madrugada...
Muro pulei...
Em sombras andei...
Sob estrelas, me esquivei...
Escondido na emoção...
Nas sombras deixei...
A declaração de amor...
E você, o que fez?
Leu...
Curioso ficou...
Sem saber quem lhe escreveu...
Porém, desconfiou...
Me procurou...
Confessei...
E me amou...
Mas, o tempo passa...
E passou...
Cansou...
Não cansei...
Ainda lhe amo...
Ainda lhe quero...
Ainda me tira o chão...
Me faz me sentir criança...
Cheio de esperança...
Ainda sinto seu olhar...
A me procurar...
Olho também...
Retribuo...
Dessa vez...
Que deve procurar quem?
Sandro Paschoal Nogueira
FINA FÉ.
A crença aqui no Divino
vem da benção do Senhor
aqui se aprende de menino
o quanto a terra tem valor
mesmo a seca em desatino
faz a fé do nordestino
ser maior que a sua dor.
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