Menina que Existe dentro de Mim
Não preciso provar para ninguém que sou capaz. Já provei para mim mesmo a capacidade que Deus o Eterno Pai celestial me concedeu.
Diplomas ou conquistas banais, podem o ego satisfazer, mas nada disso tem valor se um bom caráter aos que me cercar, eu puder oferecer.
Dinheiro? Ele é finito, assim como a vida aqui. Mas nós os que cremos, numa eternidade de vida, na esperança inaudita, que nos fazem seguir confiantes, e ansiosos pelas promessas de paz, o que neste mundo efêmero, poderá nos deter tão voraz?
C O N V I T E
Apareça, quem de mim gostar
Só hoje, sem choros, à beira do rio,
Porque amanhã cedo, o navio
Parte comigo para outro lugar.
E eu não sei se lá vou chegar.
Pode até o navio ao longe, naufragar.
Ou dar-me vontade de defecar
De pé, em cima das ondas do mar.
Aqui vos deixo o convite.
Depois, não me venham dizer
Por palpite,
Que era melhor eu ser
Sem parecer
O Eu,
Que não o Outro,
Que vos enviou o convite.
(Carlos De Castro, in Há um Livro Por Escrever, em 04-11-2022)
CRUEL DESTINO
Pedem-me amor
E eu não sei o que isso é;
Porque nunca o tive ao pé
De mim.
Assim,
Não sei se ele é dor
Ou prazer do início ao fim.
Pedem-me poemas
E eu não sei o que isso é;
Porque, malditas as minhas penas:
Poemas, será gente de fé?
Não quero nada,
Porque nada sei dar
Desde menino,
A não ser meu cruel destino
De querer amar
No já,
A quem nada me dá.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 08-11-2022)
O PIANO
Há um piano
Que toca para mim
Sem parar,
Todo o ano,
De noite ou de dia
Como companhia,
Lá toca o piano.
Ele sabe que escrevo
A solo,
Como um tolo
Que se desvela
E canta à capela
Sem procurar relevo.
Bendito piano,
Quando me acompanhas
Nas poesias estranhas.
Maldito piano,
Quando tão solitário tocas
No silêncio das bocas
Com sono,
E me fazes chorar
Sempre que quero poetar
Nos dias tristes de outono.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 09-11-2022)
A G O I R O
Tudo o que tu pensas
E repensas
De mim
Para ti,
Assim,
Para mim:
São espetros
E dejetos
Do teu ser doentio.
Com esse semblante bravio
Coitada, que já não pensa
A não ser em manobrar,
Enredar,
A minha vida num fio,
Na prisão da tua doença.
Pensa,
Triste ser vadio e frio,
Antes que o cutelo desça
Sobre a tua cabeça,
Numa sentença
De que me rio,
Pela tua malquerença.
(Carlos De Castro, in Há um Livro Por Escrever, em 10-11-2022)
Se eu fosse suficientemente egoísta, tomaria para mim toda a luz do nosso "mundo",
Roubaria de Sirius seu brilho e diria: "ele sempre me pertenceu",
E cada coisa que minha luz tocasse, meu seria tudo.
Se eu fosse suficientemente egoísta, te faria a Terra, e meu brilho seria só seu...
Não sinta muito por mim, deixe eu sentir,
Não posso me conter, oque eu sou transborda de mim.
Serei eternamente essa turbulência de sentimentos por isso não me contento
Sinto demasiado e isso me faz ser oque sou, eu mesmo, inteiro,
Um um cosmos em constante expansão, disperso, imerso,
Que a entropia ganhe vida, cores, e versos
Que minha Expressão transcenda para outros universos.
NA TERRA DOS ESTARRECIDOS
Lá, na minha terra, gostam de mim,
Mas muito ao de longe,
Porque ao longe,
Assim
Feito num monge,
Não lhes calco os calcanhares
Nem lhes corto os discursos,
Iguais aos dos ursos
Arraçados de muares.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-11-2022)
''Sonho de Ação''
Não buscava somente a mim.
Sonhava diariamente minha genuína Ação.
Tinha certeza que logo enfim,
Mais sonhos brotariam do meu coração.
Não disperso, mas outrora entorpecido.
Tratava de mim com mais zelo e carinho,
Precisava me poupar de vez em quando,
O mal de realizar, era viver buscando.
Tão somente, não viverei até a estafa,
Jovem de mais para partir a prazo,
Cada real experiência farei de escada.
No mundo dos sonhos é onde eu jazo.
Bonito mesmo, é vestir-se de verdades!
Palavra pra mim é tudo! Quem não tem, vale pouco ou quase nada!
Não entendo. Como as pessoas têm tanta raiva de mim? É como ficar com raiva de um relógio. Se tem raiva do relógio, a culpa é sua. Não se trata do relógio.
LEMBRA-TE DE MIM
Lembrarei de ti, amor
em cada boca que me provocar
a dor da tua lembrança.
E na desesperança de não poder
mais tocá-la, há, meus lábios de assim sussurrar:
__Lembra tu ainda de mim!
VERSOS E AMARGURA
.
Se de mim retirassem os enganos
Em mim apenas acertos restariam
Seria um poeta de versos levianos
Que como bolas de sabão se esvaziam
Prefiro ser alguém cujas conjecturas
Correm o risco de trazer amarguras
Do que ser um ser vivo sem opinião
Prefiro que me calem com mordaças
Do que ao me ouvirem achem graça
Por repetir os gracejos da multidão.
.
Prefiro ser chamado de subversivo
Do que receber afagos dos opressores
Porque tais afagos só são oferecidos
Aos fracos em troca de favores
Com os quais traem a sua dignidade
E ganham uma falsa felicidade
Como troféu para a covardia
Prefiro ter a honra da clausura
Nos frios porões da ditadura
Do que a desonra na democracia.
.
Se de mim retirarem os versos
Ainda me restarão os pensamentos
Que voarão na amplitude do Universo
Montados nas costas do vento
E baterão à porta de Deus
Que atendendo ao apelo meu
Mandará uma forte tempestade
Formada por poesias agudas
Que caindo regarão as mudas
Que aflorarão como liberdade.
Eu não confio na minha consciência, nos meus sentimentos ou em mim mesmo, eu confio na eficácia da Cruz de Cristo.
Para mim 4 coisas são necessárias para manter um casamento saudável e próspero: Deus, diálogo, respeito e cumplicidade.
Tão perto de mim!
A tua energia supera o meu entendimento,
o teu querer confunde o meu vazio, desperta o que não consigo dominar,
provocas uma sensação gostosa de paz em mim e ela flerta constantemente com a saudade.
entre a razão vivem as promessas e as emoções
num coração aberto a renovação se aproxima galopante.
Não há nada de justo em mim, só posso ser justificado perante Deus através da justiça de Cristo que é o Evangelho.
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