Memorias Indestrutiveis
Nessa trajetória de vida carregamos memórias, mas também deixamos marcas em quem tocamos. Pois é, somos como uma estrada, por nós vêm e vão pessoas e histórias. Algumas nos marcam, nos deixam saudades, nos deixam saberes.
Em um universo de inúmeras possibilidades somos frágeis e finitos, mas isso nos impulsiona a vivermos de forma autêntica.Deveríamos ser mais verdadeiros com nós mesmos, fazendo o que alegra, estando com quem agrada, afastando o que machuca. Contudo, sem jamais esquecer de sermos gentis e empáticos com o próximo, afinal sem alguém para rir e chorar junto a caminhada seria mais longa, exaustiva e sem graça.
Cegueira( memórias da pandemia no Brasil/2020 e 2021).
Eram muitos infectados.
Outros desempregados e a mercê da própria sorte, morreram de fome... Outros, enlouqueceram.
E...Tantos outros, foram abduzidos pela cegueira.
E talvez, por não enxergarem continuavam impregnados de vaidade... Pareciam imortais a navegar num rio de lágrimas.
Os pais enterraram filhos e filhos assistiram o riso de seus pais ser sufocado, sem ar, no silêncio do descaso e da exaustão. A palavra "luto" foi o cartão de visitas de milhares.
Receitas caseiras burlavam a ciência.
As redes sociais serviram de autorretrato das mentes doentias e cristalizadas.
A cegueira foi mais feroz que o vírus, pois sequer enxergavam as máscaras recomendadas para evitar a contaminação do mesmo.
As aglomerações bailavam entre as covas rasas. Eram milhares. Milhares de covas.
O medo rondava os conscientes e lúcidos, que se transformavam, gradativamente, em cruzes e ausências.
-Salvaram-se muitos?
-Não sei.
-Desaprendi contar.
Quando ouvimos uma história, imaginamos pedaços de nossas memórias. Nos tornamos os arquitetos da história.
Hora de recomeçar
Eu, um barco a velas e o mar,
eu, minhas memorias e a solidão a navegar,
no horizonte, o sol, a distância e a saudade,
na imensidão, muita intensidade, a lua é companheira das noites,
o vento sobra o barco a velas sem destino, sem raízes, sem sombras,
plânctons iluminam o mar trazendo sobrevida, despertam gargalhadas de esperanças, uma visão de pura magia,
amanhece, mais um sol grita liberdade, alguns pássaros trafegam no ar oferecendo direção de terra firme,
os medos ficaram ancorados no fundo do mar, o passado triste deixou de ser alimentado e seguiu em outra corrente muito forte,
hora de recomeçar...
Sempre comece a semana pensando que é melhor deixar essa vida com memórias do que com sonhos por realizar. Inicie o hoje o que vai te colocar mais próximo daquilo que tanto deseja
Memórias...
De um raio
uma mulher negra
nos salvou
na linha do trem,
e nos colocou
no trilho da vida.
Felicidade é formada por memórias que juntas formam o pleno de um existir singular. É vida que se faz em mosaico na latência de um estar. Passagem de quem navega de braços abertos para acolher a brisa do mar. É luz suave que reflete o sorriso do rosto. É registro de um tempo que a memória não deixa levar.
Era estranho como as memórias também tinham uma fragrância.
Agora percebo que nossas mentes nos protegem de memórias que deveriam permanecer enterradas.
"Quem vê fachada, não vê restaurante."
(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)
"Claro, com um bom vinho, o paraíso fica melhor."
(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)
"Um homem não é só ele, mas os amigos que tem."
(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)
Deixe fluir
Deixe escoar os pensamentos carregados com nuvens densas,
procure as memorias boas que fazem bem ao coração,
a máquina cerebral pode reproduzir o simples e gostoso das belas lembranças,
interaja beneficamente com a sua concentração.
Desejo ser alheio aos meus prés e conceitos, das memórias que me oprimem ao retrocesso, dos sentimentos que buscam me julgar, da minha errônea consciência e do egoísmo que me adapta em grilhões de outrora, da minha capacidade de ser menos com outros humanos, e não manusear bem as ferramentas de ensinamentos ao próximo.
Desejo cotidianamente liberdade do meu "eu" impulsivo e de seu companheiro que me impede á melhorar e suportar a metamorfose que alado me deixará. Na dor nascemos e com lágrimas a luz do mundo nos batiza, onde mais uma odisseia dá início a um fim onde faremos outros chorar.
O mal de ALZHEIMER provoca a perda de memorias sobre os fatos e atos recentes, lembrando os mais antigos.
Já o mal da ingratidão que esta contaminando a humanidade, te faz lembrar só os benefícios recentes, esquecendo as pessoas que o ajudaram no passado. Este é o pior mal, porque leva o individuo para o inferno.
jovem
Eu quero criar lembranças, ir a festas, rolês, eu quero viver, eu quero criar memórias, eu quero um dia poder lembrar dessa época, e sorrir, olhar as fotos e lembrar do quanto eu era feliz, eu quero transformar a minha juventude em algo que eu sinta saudades, algo nostálgico, eu quero fazer com que essa seja a melhor fase da minha vida, eu quero viver para o presente para que no futuro eu não viva lamentando pelo passado, eu quero conseguir olhar para trás e não me arrepender de nada, eu quero viver essa fase tão única, eu quero fazer a minha juventude ser incrível
Aqueles que se foram deixam parte de si no nosso ser. Assim seguimos a vida com as boas memórias que ficaram conosco e com essa saudade aqui dentro sem fim, e com a certeza que terá um reencontro..
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