Memórias do Passado

Cerca de 305 frases e pensamentos: Memórias do Passado

"As crenças no destino, tem origem nas memórias do passado. Outrora, essas memórias, foram o nosso destino!"

Inserida por ze20

E os momentos bons continuam na memória, as lembranças de um passado onde não me arrependo de nada, não vou me esquecer, não vão sair do meu coração mesmo não querendo estar lá, cada riso e cada lágrima me fazem hoje ser quem eu sou e ter a experiência que tenho. Não vou ter medo de dizer "eu te amo" nem dizer "agora não dá mais", meu coração dói as vezes, mas como a felicidade é passageira, nenhum sofrimento também será eterno. Obrigado pra todos que estão comigo ou que um dia estiveram e foram sinceros. Saudades se acumulam e acabam transbordando, mas serei forte como sempre fui. Aos que me desejam o mal, boa sorte, aos que trairam, obrigado pela lição, a de vocês vem com o tempo.

Inserida por MaiaraPepe

Esqueça tudo de ruim no portal da memória, o passado já ficou lá atrás; no futuro, só alegria.

Inserida por joseguimaraes

Deixei o passado para trás. Deixei guardadas no cantinho da memória algumas boas lembranças, despi-me das mágoas e parti.
O caminho que sigo agora é desconhecido, mas se tivesse carregado comigo alguma mágoa, não teria oportunidade de levar a esperança, nem espaço para abrigar a felicidade que descobri.

Inserida por Alecansei

MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO

Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:

“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.




Nisa


Setúbal, 29 de Novembro de 2012

Inserida por isacesario

Memória Afogada


O passado engoliu quase tudo
Não posso nem falar, nem lembrar, nem temer
O passado me roubou a alegria
Não deixou fotos,
Nem histórias ainda por contar
Podia ter roubado minhas lágrimas
e não deixá-las secarem ao sol
e não deixá-las molharem minha alma
Podia ter sido mais condolente
e devolver o que eu perdi
e trazer o que eu amei
Mas deixou apenas a certeza
de que nem tudo se repete
e que a pedra jogada não volta
O passado engoliu quase tudo
Insensível, deixou as lembranças

Inserida por claricepaes

Todos os dias as memórias nascem,

rumo ao futuro e nos ombros do passado

é primordial aprender e crescer

em cada impulso que se veste.

Inserida por AnaCoelho

'Esquecimento.
Querendo apagar o meu passado da minha memoria , uma coisa impossível.
Coisas que já mais fiz, coisas que já mais pensei que algum dia eu iria fazer.
Loucuras, lutas, arrependimento;
Loucura minha tentar ti esquecer. tentar ti apagar da minha memória.
Lutas diárias para poder ti conquistar dia a pós dia.
Arrependimento por não ter ti visto como um grande amor, mas eu ti vi como um grande amigo.
Esquecer o homem que mi tornei hoje. Querendo ser criança o tempo todo, querendo apenas um pouco de atenção. Querendo esquecer um pouco do sofrimento e da dor.'

Inserida por poesiasepensamentos

Todo esse tempo eu vivi tentando esquecer do passado, apagar da minha memória toda e qualquer lembrança que trouxesse de volta a dor que eu senti um dia. Eu fui burra, lutei inutilmente contra algo que vinha cada vez mais à tona... Tomei raiva da vida por jogar tanto comigo, por me levar de um lado pro outro e me deixar cada vez mais sem rumo. Aprendi que nada na vida é justo, que se eu permitir, ela vai fazer de mim uma peça de xadrez, mas só se eu permitir... E isso, eu não vou deixar acontecer.

Inserida por thaycristynne

No depósito da memória, busquei um quadro do passado, retoquei-o com as cores da lembrança e com respingos de saudade. (Siby)

Inserida por Siby

Estou guardando as cartas, guardando as lembranças de um passado. Guardando em minha memória tempos em que eu sorria ao ver o seu sorriso. Um tempo onde eu acreditava que a vida poderia ser vivida quem nem nos contos, quis viver um mundo onde tudo é luz, tudo é amor, quanta ilusão. Agora me perco nas memórias desse passado, onde uma lágrima corre sobre o meu rosto e escorre por minha alma. Quão bobo eu era por acreditar que as pessoas podiam seguir as verdades do coração?

Inserida por barbaraflores

Procura apagar da memória todo sentimento ruim q ficou no passado ,para q isso não viva te prejudicar no presente.

Inserida por Cacio01

With you

Eu finjo que o passado não é real
Agora estou preso nessa memória
E eu estou abandonado na vigília de um erro
Lento a reagir
Mesmo que você esteja tão perto de mim
Você ainda está tão distante,e eu não consigo te trazer de volta
É verdade como eu me sinto
Fui prometido por seu rosto
O som da tua voz pintado em minhas memórias ,mesmo que você não esteja comigo eu estou com você

Inserida por PedroFigueiredo18

dos dias passado apenas lembranças
mundo austero simplesmente o amor
sempre tantas memorias perdidas
em virtudes alimentadas por minha alma,
simples retalho de contas por mais um dia,
seu face fria me intriga em diálogos curtos
desdenho em sonhos de ilusões...
entre despedidas e erros que cometi
abraço cada instante do passado...
novo recomeço diante erros e a acertos
sussurro entre vento que urra diante tantas ilusões
num mundo sobreposto, pessoas utilizam
artimanhas entre o absurdo e literário,
a vertente reluz em outro algoz...

Inserida por celsonadilo

Nos Museus guardamos nossa memória, nossa história.
Com o passado aprendemos para que possamos viver o presente da melhor forma e assim planejemos um futuro digno.
O passado nos alimenta.
O passado nos guia
O passado nos fortalece
O passado nos sustenta para viver o tempo atual

"Recordações do passado ficam guardadas no baú das memórias para sempre...
Eu de vez em vez abro-o para minha reflexão...Os momentos bons são para serem lembrados e os menos bons, p`ra ser amenizados...!"
(Luísa Zacarias)

Inserida por ValenteLuisa

amo o passado
amo os guardados
amo as memórias
e as lembranças
das festanças
e das histórias
amo o que fui
mesmo que tenha doído
e principalmente
amo o que sou
a minha vida
a minha jornada
vou desfilando
passo correndo
ou caminho lentamente
vem tudo à minha mente
qdo quero sorrir novamente
o tempo passa
e continuará passando
não volta nem um segundo
então eu volto à minha maneira
lembrando as besteiras
santa imaturidade
bendita ignorância
se eu fosse perfeita
teria que ser refeita
em muitos pontos importantes
não detenho toda sabedoria
só vivo com alegria
e é isso que me impulsiona
me faz querer viver
mesmo com as imperfeições
aceito-as uma a uma
mora tudo dentro do meu coracao!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Só existe o hoje, o passado é uma memória e o futuro é inexistente.

Inserida por AbraaoVais

Às lembranças são as cicatrízes da memória...
Às cicatrizes são os fantasmas de um passado doloroso.

Inserida por HelenaEuniceLeitao

Não é possível se desapegar do passado, memórias são memórias, mais é possível ter um futuro e ter novas memórias. Aí então vai aprender a conviver com o passado !

Inserida por Deullofeu14