Coleção pessoal de AnaCoelho

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Depois da luz se intensificar damos conta o quanto estávamos no escuro...
(rotina)

Todos temos sonhos... sonhar é caminhar pelos eixos (im)perfeitos da vida...sonhar é fundamental...sonhar o nosso sonho e nunca os de outros, nem ter os de outros como um sonho nosso...não há sabor nem louvor nos sonhos que não sonhamos, apenas apanhamos para sermos o que não somos...sonhar também dá trabalho, não devemos ter preguiça para os concretizar e inovar...e se nos falta a criatividade só temos que melhor nos esforçar para sonhar...e talvez até pensar qual é a capacidade do nosso sonhar... nunca usar o sonho alheio para marcar passagens...isso são rasteiras aos nossos sonhos que não terão o sabor daquele sonho que nos veio da alma no sangue quente da criação com o cunho pessoal da nossa inspiração...

Que valor tem a existência se não criamos apenas usamos o que foi criado?!

As estrelas dormiam na sombra do luar para desfiarem novos sonhos onde vou encontrar a luz transparente do amanhecer para continuar...

O que faço por motivação e paixão nunca é em busca de nada, a não ser o motivo de motivar...pratico isso, em todos os caminhos onde piso, sempre com os pés na terra a saber o lugar que devo ocupar!

Um livro é uma viagem sem hora nem data...ler é viver para lá do lugar comum!

Agarrar o dia nos recomeços constantes em que a força desmotivadora imperativamente tem que ficar no leito da noite!

O que procuras está dentro de ti e o que não procuras também...cria...vasculha...sacode...escolhe...acolhe...avança...e tudo acontece em ti...por ti...para ti...com todos...para todos...em todos!

Começar do zero assusta qualquer ser mortal...olhar a longevidade de todo o novo caminho sem se ver o que há para lá do ponto de partida...imperativamente o pensamento enruga-se em mil questões antigas...o medo de tudo voltar ao ponto zero...no entanto todos os pontos zeros avançam nas contabilizações positivas e é esse o foco que se deve manter sempre que temos que fazer recomeços...cada recomeço é um nascimento pronto a crescer num desabrochar novo e tudo que é novo tem os mil encantos dos desafios misteriosos que alimentam as caminhadas...

Porque é que já não me vês e me empurras para aquele lugar ao qual deram o nome de saudade?

Na infância temos sempre uma mão pronta a nos guiar e ajudar...na medida em que crescemos vamos sentindo os abandonos para nos obrigar e responsabilizar das nossas próprias caminhadas...assim é sempre ao longo da vida...no principio há sempre uma mão que se vai afastando para que o que fazemos seja mesmo nosso...por isso sinto os abandonos como alicerces ao crescimento...quando mais abandonos sinto mais crescida me torno nas profundas reflexões onde não largo a infância do meu destino...sempre pronta a mais um caminho...uma estrada...uma bosque a desvendar...

O medo foge da determinação... a determinação é uma força interna tão intensa que não há medo que lhe toque...nem lhe troque os passos quando o caminho é o da certeza em leveza com lealdade...

Em busca do dia preencho as horas com o silêncio da noite num abraço quente e demorado onde tudo é mais límpido e transparente...

O deserto tem um nome nos ecos das universais transparências que o meu olhar encontra nos escombros das sombras que se escondem em areias de vento!

De longe chegou-me a certeza que tudo o que tenho está perto de mim...o sangue não é um elo...as emoções sim são tudo o que temos e o que fazemos delas...todos os julgamentos feitos sem réu nem defesa são nulos e absurdos como absurdos são os atos colaterais que alguns mortais fazem...mostram o que de real existe dentro do que se não vê...
(qualquer semelhança com a realidade é pura verdade)

Envolta de sentidos nas ideias que se tocam nas trocas sentidas...acaricio a realidade de saber ainda sonhar...num caminhar solitário acompanhada de quem sabe sentir.

O mar, o sonho e a poesia o sono perfeito onde a humanidade não pára...volta a sonhar!

Dentro de todos os dias existem espaços onde os vazios se ocupam de pedaços que aumentam a imensidão onde nos encontramos...mas nem sempre os visualizamos com a distracção da ocupação quotidiana....

O que melhor me aconchega é o teu sorriso aberto...quando este sorriso se apaga em ti eu morro um pouco na impotência de o erguer nos teus lábios...

As palavras começam a esquecer o silêncio...desprendem-se e rasgam a memória...os sonhos esquecem a insónia e vivem a cumplicidade do sono...o silêncio e o sono despertam em palavras que nem sempre se entendem...