Memórias
Quantas memórias,
quantos segredos,
quantas coisas vividas
se pode manter,
por trás de uma fachada?
Que permaneçam
os melhores sentimentos,
que sejam cultivados
com toda sabedoria
que se construiu,
ao longo do percurso
para que nenhum
dos guardados
tenha sido em vão.
A vida resume-se
em um amontoado,
que em alguns momentos,
pode ser revirado.
De toda forma,
ao se abrir o portão,
que valha a pena
o que se vá encontrar.
Perdão pelos problemas que causei.
Perdão pelas memórias que deixei.
Perdão pelas palavras não ditas.
Perdão pelas noites não dormidas.
Perdão por chamar teu nome.
Perdão por te desejar euforicamente.
Perdão pelos beijos que não te dei.
Perdão pelos carinhos que não consegui retribuir.
Perdão pelos meus atos inconsequentes.
Perdão por te querer no meu universo.
Perdão se te magoei.
Perdão pela falta de maturidade.
Perdão por te amar.
Mesmo que me faltem palavras e o silêncio me acovarde, queria que você soubesse que errei por te amar demais.
Você viverá melhor quando aprender a : Ser seletivo quanto as memórias do passado, ser exigente quanto as escolhas no presente e ser otimista quanto as perspectivas sobre o futuro.
Eu costumava ser um punhado de rascunhos rabiscados num emaranhado de memórias. Fui rascunho de todo tipo, P&B, colorido, neon... Percebi mais tarde, que por mais bem guardados que eles estejam, são todos parte de um rascunho só. Um rascunho em branco que se inova e se renova dia após dia. Que se permite voar ao vento sem nunca encontrar um fim.
Pensamentos ramificados
Numa mente tranquila
Sentimentos fincados
Num coração partido
Memórias buscadas
Num passado confuso
Lembranças vividas
Numa alma astuta
Fecho os olhos
Pra não avistar os problemas
A serem solucionados
Pra não ficar num dilema
Entre partir ou ficar
Pra não ver as imperfeições
De um ser inacabado
Pra não sentir na pele
A frieza da falta de calor humano
Pra concentrar na existência
Deste e de outros planos
Pra sentir a brisa tocando a face
Me convidando a relaxar
Pra fazer uma prece de gratidão
E refletir sobre os fatidicos erros
Pra florescer o meu melhor
E embelezar o meu mundo particular
Pra frutificar as boas ações e vibrações
E tbem transmutar a energia positiva
Que há em mim
Faço parte da natuteza divina
E que tanto sofre nas mãos da humanidade
Pois estou prestes a ser queimada
No fogo do inferno terrestre
Ou desmatada nos campos cheios de ervas daninhas
Posso ainda ser poluida com a toxicidade alheia
Sofrer com as tempestades em copos d'água do próximo
E ainda sim, crescer plena de tudo
Com a consciência tranquila e iluminada
Tão florida e bem amada por mim mesma
Porém com a mente aberta
Coração escancarado
Serena e confiante no Alto
Minha natureza é o amor!!!
Beijo a Lua
Como um farol no céu
sua luz ilumina
todas as memórias que eu amei um dia
Posso tentar descrever, mas sua beleza
com toda certeza você tem de ver
Um beijo a lua, marcada em momentos
deitado ao telhado, sem ligar nem mesmo pro tempo
Estacionada, observa
os astros ao seu redor
as estrelas sua prima distante
e o sol seu primeiro amor
Ganha destaque nos filmes, nas finas poesias
na escuridão do céu, em noites frias.
Alguns textos nos fazem reviver memórias impressas em nosso corpo e espírito e, dessa maneira, têm o poder de nos transformar e curar.
Foi numa folha que eu vi as cores da pureza
Viva e faça memórias, o que ficam são as histórias
Viva e faça memórias
Tempo do Coração
No abismo do coração, o agora se desdobra.
Lá dentro, a dança das memórias e sonhos,
como fios de DNA entrelaçados.
O presente é o palco onde os arquétipos se encontram,
máscaras que vestimos e desvelamos,
como atores em um drama cósmico.
A sombra, essa companheira fiel,
dança conosco na luz e na escuridão,
revelando verdades ocultas sob o véu do tempo.
O herói, o amante, a mãe, o mago:
todos habitam nosso psiquismo,
como constelações no céu da alma.
E o coração, esse alquimista silente,
transmuta mágoas em ouro,
transforma feridas em estrelas.
Nossas mãos e olhos se tocam,
como símbolos ancestrais,
e o amor, como fogo sagrado, nos aquece.
Viver de passado é acima de tudo imaginação, pois até as memórias podem ser falsas num momento de verdadeiro desespero por respostas sobre a vida
MEMÓRIAS DE JUNHO
Junho, você chegou!
Junto a ti a alegria e a nostalgia, uma relação difícil de explicar, é coisa de sentir, só quem conhece sabe falar.
Ah junho, eu estou tão longe do meu berço, do teu cheiro tão marcante, do teu sabor irresistível e da tua energia contagiante, tão distante.
Mas, você ocupa um espaço vitalício no terreno das minhas memórias, das mais doces e lindas histórias que experienciei na minha infância, junho é uma dança que nunca esquecerei a coreografia.
Não posso te chamar de mês seis, seis é metade e você é inteiro, completo, infinito dentro de mim.
Você é o mês que tem cheiro, gosto, som e veste xadrez.
Senta aqui, vamos conversar!
Quanta história temos pra contar...
Eu ouço o barulho da lenha quebrando, do meu avô derretendo plástico, dos meus olhos enfeitiçados com a cena; coração acelerado, que alegria! Não importa de quem é o dia, Junho chegou, é São João.
Acordar em junho era sempre flertar com a expectativa, nada era programado, mas tudo que desejávamos simplesmente acontecia. Junho nunca me decepcionou.
Hoje é a festa do colégio, eu vou usar a bota do ano passado e o conjunto que Cosme fez. Eu vou levar refrigerante, porque tia Lú já vai levar bandeja... Vó tá aqui brigando vendo tia Lú vasculhando a gaveta, é que pegaram três panos de prato ano passado e nunca devolveram.
Tudo pronto, vamos subir. Cadê Deni que não chega com Fernanda?
Liga lá pra saber, o final é 37.
Camila, “segunda dessa que vem a oito” é a feira de São João, não gaste com besteira, senão vai ficar sem fogos pra soltar na fogueira.
Já são quase 4:00pm.
A carroça de toco chegou, chama pra mim teu avô.
O banho era cedo, antes do sol se pôr, fazia parte do ritual perfumar os cabelos molhados com a fumaça da fogueira e ouvir vó gritar: ‘’menina sai da barra do vento tu acabou de tomar banho quente’’.
E assim eram os dias de Junho, ruas repletas de fogueira, sorrisos e crianças vivendo em plenitude a infância. Sem medo, sem maldade, sem ostentação...
Eu nunca enxerguei Junho como um mês, Junho era um estado de espirito que eu desejava que fosse milagrosamente infinito.
O coração guarda memórias que a mente tenta apagar, pois há pessoas que deixam marcas tão profundas que se tornam parte indissociável de quem somos.
Quando a saudade aperta, é como se o coração se tornasse uma sala de memórias, onde cada lembrança é um raio de sol que ilumina a escuridão da ausência.
Chegamos a casa a qual eu nasci. A casa a qual carrega tantas memórias indesejáveis. Gostaria de dizer que houve um tempo ao qual as coisas eram fáceis, um tempo ao qual apenas olhasse o mundo com os olhos de uma criança, inocente, com amor a todas as coisas, mas se houve este tempo, não consigo me lembrar.
- As janelas da minha casa
Simples assim
Em mim existem
Estantes com memórias
Algumas fixas em prateleiras
Tão esquecidas e com poeira.
Outras com uso repetido,
Decorativas e bonitas, amargas e destrutivas.
Tem sonhos
Distantes e em cofres trancados.
Pode não parecer,
Mas mesmo sem muros é uma prisão
A minha prisão, simples assim.
Sua ida,
Suas memórias ainda permanecem aqui,
Assim como no dia em que te conheci,
Continuo a amando da mesma forma,
Te olhando com o mesmo olhar,
Me apaixonando cada vez mais,
Me sinto assim sempre que vejo memórias que a lembram,
Mas isso não vai durar pra sempre,
Aceito a infelicidade que é a rejeição,
Irei esquece-la,
Não agora, mas irei.....
"Todos têm uma história de amor, uma história que escondem dentro de memórias antigas, trancafiadas em seus corações como se nunca estivessem existido."
Nosso cérebro é complicadíssimo. Por mais que tentemos esquecer memórias indesejadas, é impossível apagá-las por completo. Elas fazem parte de quem somos, estão entranhadas no nosso ser.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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