Melancólica
Não ver lógica melancólica
na utopia dos segundos que entorpecem meus pulmões
é a desgraça da vida.
A vida é um tanto quanto melancólica.
A gente passa pensando quem somos, de onde viemos, para onde vamos e não nos damos conta de que ela está passando,
de que ela está acabando...
E o que temos feito?
Se bem tivéssemos em conta o valor da vida a valorizáriamos
- Tempo é dinheiro! diz o burguês.
Tolo. Para esses a vida é só acúmulo.
“Liberdade”
— A melancólica invade o entardecer
— Ainda posso ver e sentir o sol, antes dele se esconder
— Pensamentos sobrevoam
— Me permitindo visitar longínquas instâncias, tão belas lembranças
— Histórias…
— Lugares vividos quando eu ainda era uma criança.
— Ah, que saudade
— Daquela liberdade
Indomável igual o vento
— Tantas e felizes recordações, tenho memorizadas com tanto afinco.
— Euforia, poesia, tudo era entusiasmo e contentamento
— Nenhuma preocupação povoava o pensamento.
— Sinfonia da liberdade, era a doce melodia
— Desde o amanhecer, até terminar o dia.
— Tudo era tão simples
— Tanto esforço, mas sempre com alegria
— A ansiedade pela maioridade, (ilusão de liberdade)
depois nos vemos assim; melancólicos sem ter como regressar, numa saudade sem fim.
— A memória me leva a esse refúgio
— Tenho tão boas lembranças guardadas, como se estivessem na pele tatuadas!
“Por mais que seja melancólica ou romântica a noite nada se compara ao alvorecer, um novo recomeço pela vida com o brilho da luz que invade a sua alma a cada manha que inicia”.
O corredor da morte é minha própria mente, não de uma forma melancólica, mas como literal, no fim sempre haverá morte. Mas o universo não se baseia nisso, o início como vida, o meio como sofrimento (e também formas de coexistir com ele, até o mais extremo de se agradar, prazer vindo da dor existente), e o fim como morte.
Carta a uma pessoa melancólica
É indispensável te olhar e não encontrar o brilho em teus olhos tão reluzentes, um vazio nos teus lábios que dizem palavras silenciosamente tristonhas e sem vida, traz a tona o amargor das lutas que passaste.
É nessas horas, que tu debruças sobre o travesseiro e se encontra em estado de crise...
Mas mesmo as circunstâncias originalizando todo esse caos...
Lembre-se, que haverá momentos que a dor tentará te consumir, mas relembre dessa força que há dentro de si. Essa força que resiste aos ventos da tempestades que te assolam, que tentam arruinar os seus sonhos, demonstram a tua persistência em nunca desistir.
Digo a você, tu tens um valor imensurável, incapaz de ser compreendido por pessoas rasas. E isto assevera a raridade da pessoa que tu tens sido, um verdadeiro complexo de amor e determinação.
Tenho certeza que teus olhos voltarão a brilhar e espalhar esperanças aos corações quebrantados e contritos.
Teus lábios voltarão a trazer palavras que curam a alma e exterioriza a esperança de poder acreditar no invisível e sonhar com o inalcançável.
E os teus braços, que em um abraço, alivia toda angústia que há em meu ser e manifesta novamente toda aquela alegria que em algum momento havia se perdido.
Acredito que você se reencontrará e estará mais forte do que nunca, para essa nova história que esta sendo escrita diante dos teus olhos...
MELANCOLIA MELANCOLICA
A poesia 'e o combustível que nos move a escrever...
_amontoando as palavras, expressando a alegria!
_e também a dor do "saber".
maldita e melancólica é a morte, sem todos seus escrúpulos, amarga e fria porém gentil. As pétalas das flores sempre caem no caixão e nas sepulturas, por que flores? um símbolo tão meigo e generoso.
Chove forte em meio ao desespero humano, pessoas não gostam de se molhar, tamanha a sua abundância que as vezes passam horas e ela não para, alaga, mergulha.
Esses dias me sinto tão tenebrosa
Sórdida, lúgubre, melancólica...
Preciso de uma lua
Que relumbreie e clareie meu negrume
Preciso de algo abnóxio e mavioso
Como posso ter algo assim?
Não sei amar alguém
Não sei ser mútua/recíproca
Sou sobejamente prolixa
E tenho uma vida monótona
Ninguém se predilecionaria por mim
Não mereço ninguém
Por isso vivo assim!
"A solidão, embora possa ser uma companhia melancólica, é também um retiro profundo onde a alma encontra espaço para refletir, autoconhecer-se e florescer na quietude do próprio ser."
"Enquanto me divirto e rio, minha ligação com minha postura melancólica sempre impediu que eu realmente alcançasse a felicidade."
Melancólica
Aqui guardo as minhas poesias
Daquelas melancólicas e vazias
Essa que todos vão ver
Mas ninguém vai saber quem escreveu
Não vivo nas sombras
Só não quero que me vejam
Eu prefiro admirar todos
Escrever sobre todos
Ser poeta e não poesia
Sou assim pois sei
Que só eu sei me descrever
Me descrevo como uma canção
Bem agitada, mas se for ler a letra não é nada bom
Me descrevo como uma mentira
Daquelas que a maioria acredita
Me descrevo como uma ladra
Daquelas que rouba coração
Me descrevo como uma arte
Daquelas que ninguém entende
Mas tem um significado
Me descrevo como uma dança
Da mais perturbada possível
Daquelas que tem sempre um final triste
Me escrevo
Me descrevo
Me reenscrevo
Pois sou estranha
Sempre mudo
De visual e de opinião
De razão e de emoção
Mas me reenscrevo
Pra me encontrar dentro da minha própria escuridão.
Tem dias que nem a maior música melancólica é capaz de expressar o que estamos sentindo, temos que sentir apenas por dentro, a dor é tão incompreendida que não se compara a nada visto, a nada ouvido, a nada sentido e isso é desesperador.
Melancólica Servidão
A fragilidade
Existencial
Que assola
Nosso emocional
Tem
Nos levado
À busca
De lideranças
Que
Nos indiquem
O caminho
O
Que pensar
Q
Que fazer
Como
Agir
Perigoso
Comodismo
Melancólica
Submissão
À servidão
Voluntária
Alfétena III - Ómma
Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.
A parte melancólica e falha da minha natureza humana algumas vezes pede a sua vez de fala, logo me vem um sentimento de angústia que pouco a pouco vai tomando conta, causando-me um grande desânimo.
Nem sempre existe uma razão clara pra que eu fique neste estado, mas a sensação é tão angustiante que acaba camuflando os muitos motivos de gratidão, consequemente, um vazio inexplicável surge no meu coração.
Sei que chega a ser um absurdo, entretanto, é como se eu não fosse amado, então, fico no meu mundo, sozinho pra não ser um fardo, pra diminuir os riscos de estragar tudo,
sendo o único por mim incomodado.
Muito provável que seja por isso que graças a Deus valorizo tanto meus momentos de solitude, meus risos bobos, as frações de simplicidade que estão ao meu alcance, aqueles que me fazem bem, aquilo que é relevante de verdade.
Agradeço muito ao Senhor por nunca deixar de lembrar-me da presença do seu imenso amor, o qual faz eu continuar, traz-me sobriedade,
que permite amar a mim mesmo, que deixa sentir o sabor da felicidade, acertar apesar dos meus erros.
E no fim das contas, sou apenas um humano de carne, ossos, complexos e defeitos com alguns acertos de vez quando, que ri com facilidade, feliz e grato a Deus em boa parte do seu tempo, que apreendeu arduamente a ser resiliente contrariando suas instabilidades e alguns adversos.
A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém melancólica,
Triste, mas feliz.
Mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos,
Uma tempestade de paradoxos.
Sou o patinho feio do mundo,
O mais bonito do qual já se ouviu falar,
Audaciosa,modesta.
Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não me afetam,
Mas fazem surtar quem as escuta.
Talvez psicopata,
Amante da luz boa —
A que cala o mal,
Abraça o bem
E retém a escuridão para si.
Fumada, bebida e comida —
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação
E pondero com demasias.
Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.
chororô
o cerrado chora
chororô
chove lá fora!
é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:
- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando
uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
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