Meio
Pseudo-Lucidez
Luto por minha sanidade,
em meio a loucura e a realidade
Busco algo mais que a verdade,
Algo mais real que a realidade,
Diga-me o que sente!
oh coração que choras doente,
Diga-me a verdade!
e poderemos vencer a dificuldade.
Meu coração mente,
Meu coração esconde o que sente,
O medo toma conta
e o caos é iminente,
Não posso controlar
Não consigo me acalmar
qualquer pesadelo
é o suficiente para o desespero
Por um momento breve,
encontro minha lucidez,
graças a bela garota,
bela apesar da sua palidez,
Ela sorri,
E eu choro,
Ela me chama,
E eu a sigo,
Como uma só alma,
ela era minha lucidez,
Ela trazia consigo,
algo mais forte que minha rigidez,
Com um só sorriso ela me encantou,
Como em um conto de fadas,
Por um breve momento o "para sempre" durou
mas ela tinha que partir
E desde então eu a espero,
a espero para provar novamente,
todos os sonho que passou por minha mente,
para curar tudo que me deixa-a doente....
O amor é o mais belo sentimento que podemos provar em meio a turbulência do mundo em que vivemos, por isso ame independentemente das dores ou problemas que hoje estás vivendo.
Superação
De um olhar distante e cansado
águas rolavam em meio a face,
de variados dissabores,
em proporções necessárias
para lavar aquela alma...
Lágrimas que pouco a pouco
feridas curavam para o novo
em meu precioso coração adentrar
Um novo brilho no olhar
semblante sereno e alegre,
que o Todo poderoso encarregou -se de todos os dias cuidar ...
E ver sua amada filha pela vida lutar.
é como se tudo valesse a pena,
como dores e amores
que vem em meio a temores,
tanto fisicamente
como mentalmente
agindo um pouco irracionais,
como os animais.
é como se tudo valesse a pena,
mas o resto está tudo normal
dificilmente costumam agir informal
se acham dignos de dizer o que é anormal,
julgam a todo tempo na sua concepção do que pode ser tratado mal...
todos temos loucuras,
loucuras ou talvez momentos
que podem ser usados como armaduras?
mas é como se tudo valesse a pena,
vou fazendo meu bem, e um dia recompensa
No meio da noite
O céu ficou preto
Vi a chuva caindo
Vi o vento vindo
Vi o temporal quebrando
A chuva fria molhou
O vento arrastou
O Temporal destroçou
Não sobrou nada
No meio da noite
Tive uma noite negra
Sem sua boca para encostar na minha
Nem seu abraço para me segurar do vento.
"Corações partidos não são só corações partidos. Parece meio vago o que eu disse agora, mas é isso. Corações partidos não são só corações partidos. É uma história de amor com a solidão e principalmente com todas as lembranças que ainda habitam-nos."
De repente no meio, a gente descobre que o fim não é um ponto final, mas a possibilidade de um novo início, uma nova história, um novo amor.
É que esse meu jeito bobo de viver do que é normal me deixou assim meio louco. Sorrindo com tão pouco.
FAZ DE CONTA
Outro dia mesmo estava me divertindo,
assim meio descuidado, meio distraído,
e pelas brincadeiras de infância atraído.
Vieram outros dias, outras noites,
e, então, o tempo, sorrateiramente,
foi levando para longe de mim, dia após dia,
o pião que fazia girar as minhas fantasias;
as bolinhas de sabão, que eram meu alento,
foram desmanchando-se ao sopro do vento.
O faz de conta, os pés descalços, as ‘partidas’,
o ‘bate-bola’ nos campinhos de terra batida;
as alegres brincadeiras de ‘esconde-esconde’,
me escondiam do mundo adulto, não sei onde.
Enfim, até me dar conta que chegou o dia
de que esconder já não mais conseguia.
Eu não gostei de ter crescido, realmente.
Vez por outra eu me perco à minha procura.
Eu queria ter de novo aquela estatura,
aquela inocência, aquela candura.
Não queira esse mundo de loucura,
onde a verdade se vai e a mentira perdura.
Eu queria ser um menino eternamente.
Na verdade sou criança, apesar da aparência,
e luto para não ser adulto, com veemência,
para não adulterar de vez a minha essência.
O pião perdeu-se num mundo que continua a girar,
as bolinhas de sabão desfizeram-se de vez pelo ar
e nas ruas asfaltadas meus pés calçados vêm pisar.
Mas eu sigo brincando de esconde-esconde, contudo,
com o tempo que insiste em transformar tudo;
faz de crianças felizes, adultos sisudos.
Meu corpo de adulto pelo tempo foi esculpido,
embora me sinta criança, num corpo crescido,
com roupas de adultos, mas espírito despido.
Quanto mais ele muda, mais me contraponho,
pois muda um reino encantado de sonhos,
em um mundo ainda mais infeliz e tristonho.
Cresci e não gostei; isso me desaponta.
Por isso mantenho esse desejo oculto,
insistindo em brincar de faz de conta,
‘fazendo de conta’ que sou adulto.
O meio da multidão é o cenário ideal que o ser humano contemporâneo escolheu para exercitar a sua solidão.
Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é a resposta a meu – a meu mistério.
No meio da noite não tenho para onde ir.
A cama não é consolo
A mesa não alimenta
O livro não aquece
No meio da noite as estrelas ficam pesadas
E as pálpebras leves.
No meio da noite o sol aparece
E traz consigo toda a urgência de acordar os sonhos
Levanto. Busco a embriaguez de um café.
Às vezes me perco a noite, em meio aos meus pensamentos. Talvez tudo isso seja apenas uma forma de dizer a mim mesmo, que não te esqueci e nem vou esquecer tão cedo.
Cada olhar, cada sorriso, cada toque. Tudo está guardado dentro da minha mente e não existe nada que vá tirá-los de lá.
O solitário
Ao depararmos com uma pessoa solitária no meio da multidão
Dá-nos uma vontade imensa de dizê-lo, como vai?
Mas os olhos tristonhos de muitos no meio da multidão
Impede-nos de dizê-lo, como vai?
Além da música, que com a sua intensidade
Revelando sentimento ardente como a paixão
Ou melancólico como a tristeza
Nos deixa com dúvida de dizê-lo, como vai?
O solitário muitas vezes não está na solidão,
Ele está só, e tudo o que o solitário quer ouvir
Ao passar pela rua é a seguinte frase, como vai?
Mas o mundo está violento e nas pessoas não se pode confiar
A correria da cidade grande não deixa ninguém parar
E a afluência simultânea das pessoas sempre para o mesmo lugar
E quanto ao solitário, quem vai cumprimentar?
A sociedade tem sido constantemente alterada
E quanto aos bons tempos será que voltarão,
Para quando ver o solitário poder dizê-lo, como vai?
E se disser, o solitário desprenderá um sorriso,
E com alegria irá lhe dizer, vou bem, obrigado.
O SILÊNCIO DA PALAVRA
No meio da algazarra
Ecoou o silêncio da palavra.
E a forte mudez por sua vez
Destemida, calma, pacífica
Revelou-se misteriosa, audaz.
Era preciso saber calar!
Calar o que se fazia loquaz.
E o verbo como bom entendedor
Travou moderado na garganta
Por mais que quisesse
Explanar suas manifestações.
E assim todos os silêncios
Sem questionarem rumores
Ao mesmo tempo emudeceram.
Emudeceram sem se quer
Contestarem suas indagações!
estou cego em meio a tantas pessoas, espero que você me veja, segure a minha mão, e me tire desse mundo de ingratidão.
Em meio a tantos, outros alguém.
Em meio a tantas, marias.
Em meio a tantas, julianas.
Em meio a tantas, beatriz.
Em meio a tantos, severino.
Em meio a tantos, João.
Em meio a tantos, outros alguém.
Que seu nome é sua identificação.
Sou mais um,
que é julgado inocentemente perante a lei...
da raça humana.
Autor
Sergio Macedo
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp