Meia-noite
00:00
— Olha, meia noite, faz um pedido!
— Que eu sobreviva até 00:01.
00:01
— Veja só, e não é que funciona mesmo
Sou tomado pelo holocausto de pesares, pensamentos aturdidos no soar sino da meia-noite, um relance dos olhos sobre as pequenas folhagens, encobertas pelas luzes das luminárias, me calo ouvindo os sons da madrugada, morte vens sem pressa, trazida pelos ventos do horizonte em cadeia, em minhas preces apagadas, pálidas mãos que me afagas...
Quase meia noite, portanto faltam apenas alguns minutos para o seu aniversário de cinco anos. Cinco anos e passou tão depressa. Hoje me peguei com os olhos marejados vendo as nossas fotos espalhadas pela casa, tantos momentos inesquecíveis, maravilhosos. Me deparei com tanta alegria, que só posso agradecer a papai do céu (como você mesmo o chama) por tudo que já vivemos juntos até hoje.
Mesmo com todas as mudanças que fiz em minha vida, ainda sinto o tempo me engolindo sem pedir licença. Gostaria de ter mais tempo com você. Falta tempo para brincarmos com os jogos novos que ganhou de dia das crianças da sua avó, falta tempo para lermos mais de uma história antes de dormir, e mais ainda para tomarmos café da manhã sem que eu te diga “anda logo meu amor, pois já estamos atrasados”.
Esforço-me demasiadamente para dividir bem as minhas horas. As que gasto trabalhando, respondendo e-mails, cuidando da casa, dando atenção aos amigos e a família, cuidando de você.
Sempre, de coração, tentando priorizar o que mais importa meu pequeno, que é você. Ainda assim, gostaria de mais. Talvez faça parte do ser humano nunca estar satisfeito, ou talvez seja apenas uma forma de valorizarmos cada minuto do nosso dia.
Hoje, mais amadurecida, sei o que realmente levamos desta vida, o que realmente nos completa e nos faz feliz. E é justamente isso: momentos.
Um cheiro, uma conversa, um sorriso, risadas contagiantes, um café saboroso. Melhor dizendo, sob a minha perspectiva atual: seu cheiro, seu sorriso, sua risada contagiante. Seus olhos que brilham, muitas vezes sem motivo algum, com tamanha intensidade que o sol ficaria constrangido de tão apagado ao seu lado.
Meu amor, fui obrigada a aprender desde cedo que filhos são do mundo. Que você irá crescer e faltará tempo até mesmo para atender as minhas ligações. Mas ainda assim, neste momento, devo dizer que a simplicidade da nossa rotina me basta. Suas mãos, ainda gordinhas, que abraçam as minhas ao cair da noite. Seu rosto, ainda arredondado, que descansa próximo ao meu. Sua respiração calma, tranquila, de quem dorme seguro nos braços de sua mãe. Saiba que tudo que mais lhe desejo hoje é justamente isso, que encontre seu verdadeiro abrigo, assim como encontrei o meu junto a você.
Encontre seu abrigo meu pequeno, seja nas brincadeiras, em sonhos, na música, nas amizades, na festinha (ainda que simples) ao lado dos que te amam. Saiba que não foi à toa que nasceu justamente no dia dos professores. Você nasceu para ensinar ao mundo meu filho, que é preciso muito pouco para ser inteiro e feliz.
Você me olhou assustada quando eu segurei o seu rosto de meia noite e te beijei bem rápido. Era o seu aniversário, mas quem ganhava a festa era eu.
Como te evitar? É meia-noite e eu deveria tá dormindo, com palavras da minha mente me vejo ti excluindo
Aqui com sono, mas você vem na minha cabeça e traz a insônia
Queria envolve-la na minha loucura, ti dar meu amor e minha amizade pura
Perco mais de uma noite regando pensamentos, sozinho, livre e triste
Até quando vo ter que fingir, que estou feliz sem você por aqui? Por que eu quero te ver tão bem, se você nem liga pra como estou?
Penso em como perder a vergonha, enquanto faço amor com minha velha amiga insônia.
Vejo você deitar do meu lado, com um sorriso largado, somando os lábios com os meus. Com um olhar, vejo o tempo parar, e com o mesmo olhar eu venho a acordar...
Menino que anda sem parar, em rodovias lotadas. Volta meia noite, praticamente ao som da lua e das
estrelas.
Quando se anda sente vontade de voar, quando para sente vontade de voltar, mais afinal como seria se o tempo não passasse?
Ah.. Para isto tem a velha forma do amor, talvez a lua o puxou pelos braços a estrela pela perna, e o levou a um determinado local.
Esse lugar é o céu que o leva a uma cidade, onde mora uma outra estrela, muito simples a lua o soltou e a estrela também. Pois o menino caiu em cima da nuvem onde sua amada estava. E ali ficou olhando o céu, na cidade de papel.
Hoje, excepcionalmente, não tive nenhuma reflexão! Não chegará meia noite antes que surja a vontade irrefreável de rascunhar um guardanapo. Ig
Madrugada
Passou pela meia noite,
duas meias noites
que semeias,
meias luas
luas e meias.
Pensamentos
fazem zunir as orelhas em
noites de contar ovelhas.
Enquanto o sereno
repousa sua leveza nas telhas.
Santa cesta.
Abóboras orvalhadas
no titubear da meia-noite.
A lua nos seus olhos
sesta santa.
Aluam os meus olhos
sexta sexy.
Lábios selados
com os beijos das horas.
Entre a noite obumbrada
e o dealbar apenas
murmúrios entristecidos
das galinhas-d'angola.
O relógio marca meia noite,
ela entrou no lugar
Mas se olhar matasse
estaríamos todos
condenados
Depois de um beijo você
não consegue se livrar
Dos lábios peçonhentos e
do perfume venenoso
Ela começou a rebolar muito
sexy
E me olhando
Ela conseguiu me controlar
pela mente
Este lugar é uma prisão
Eu estou acorrentado
Eu desisto
Estou à sua piedade
Ela não quer me soltar
Ela disse que gosta de
dançar sozinha porque
Ela é uma garota baladeira
Ela não liga para mais
ninguém
Ela está em seu próprio
mundinho
Eu amo essa garotinha
baladeira
Eu amo essa garotinha
baladeira
Ela é uma garotinha tão
baladeira
Eu... Eu tenho que sair
daqui, está começando a
girar
Mas não há escapatória
dessa confusão em que
estou
Ela não consegue resistir à
tentação do pecado
Então, puxe a gola pra cima
antes que ela crave os
dentes, yeah
Do meio dia a meia noite buscando evoluir na senda da caridade, do amor e do respeito aos ensinamentos do Supremo Arquiteto do Universo.
NA BALADA CHEGO CEDO
Na balada eu chego cedo
Na balada eu chego cedo
Depois da meia noite
Já tou bebo já tou bebo
Fazendo desmantelo
Depois da meia noite As mulher vira sereia
Depois que tou bebo Não tem mulher feia
Não tem mulher feia Tudo vira seria
No começo da balada to escolhendo
No final eu to bebendo
E pegando a primeira vier
Eu quero é mulher
Vem dançando de ré Vem dançando de ré Vem dançando de ré
Na balada eu chego cedo
Na balada eu chego cedo
Depois da meia noite
Já tou bebo já tou bebo
Fazendo desmantelo
Poeta Antonio Luís
sou a brisa da manha
sou sol do meio dia
Sou a lua cheia da meia noite
Sou a onda do oceano
Sou o terremoto
Sou eu simplesmente eu o ar que respiramos
Sou a beleza da flor
Sou o encanto do amor
Sou o vento frio no calor
Sou nas épocas de inverno o seu cobertor
Eu sou apenas eu!"
NA BALADA CHEGO CEDO
Na balada eu chego cedo
Na balada eu chego cedo
Depois da meia noite rã eu já tô bebo
E tou bebo tou bebo
Fazendo desmantelo
Depois da meia noite mulheres viram sereias
Depois que eu to bebo Não tem mais mulher feia
No começo da balada vou escolhendo
No final eu já não tô vendo E pegando a primeira que vier
Eu não tô nem ai
Porque Eu quero é mulher
Vem dançando de ré vem dançando de ré vem dançando de ré sabe porque
Na balada eu chego cedo
Na balada eu chego cedo
Depois da meia noite eu já tô bebo
tou bebo tou bebo
Fazendo desmantelo
Compositores.poeta Antonio Luís e Andynho magnata
09/07/2015
Meia noite.
Milhares de pessoas podem estar
Fazendo pedidos agora.
E muitas morreram nesta hora.
O tempo está solto
Voando sem parar
Peço a ele: "Pare agora,
Pois eu não sei voar.
Como te acompanharei
Nesta longa jornada
Não me deixes para trás
Nesta dura caminhada."
SINO DA MEIA-NOITE
Eu quero impregnar a tua pele
Moldá-la como uma artesã
Mas sou apenas uma pobre poeta
Às vezes triste com tua ausência
Outras vezes melancólica como as cotovias
Que voam entre sombras e suspiros
Gotas de orvalho de sentimentos
De abraços nostálgicos em chamas
Que consomem o meu sangue
Talvez um limbo da vida e da morte
Estou farta da minha louca loucura
Bússola de uma trepadeira invisível
Onde pulas o meu muro quente
Para alcançar o santuário dos meus seios
E as flores do meu jardim secreto
Vento refluxo das ondas da almofada
Para escrever um sonho no coração
A andorinha procura um ninho nas ondas
Da tua boca no beijar do teu silêncio em sal
Janela da nossa cama, vejo a lua, o vento chegar
Carícias de mel, como se de uma fragrância se tratasse
Beijo da nossa cumplicidade no tocar do sino a meia-noite.
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