Medo Drummond
O que causa terror ou pânico não é exatamente a manchete que muita gente se recusa a ler por medo do feio e horrivel, ou por indiferença com uma dita crise.
Depende do controle emocional de cada um de nós no momento da notícia alarmante, da associação que fazemos sobre o que deslumbramos com o que alguém querido já sentiu na pele.
Como num acidente de trânsito grave, numa cena violenta no ambiente de trabalho ou doméstico, a questão é que o campo de atuação profissional, a personalidade e o estado emocional resultam em reações diferentes para cada pessoa.
No caso de alguém que assiste socialmente famílias marginalizadas e realmente desesperadas, o profissional, mesmo acostumado com esse caso, ao sair do trabalho difícil, visualizar do outro lado da rua outras famílias em total descaso, como as mães de presidiários nos portões das cadeias públicas, passando fome, sede, mal-estar e ansiosas em descobrir se seu filho, neto, marido, pai ou irmão continua vivo, o profissional despenca com essa senhora de idade que desmaia ao descobrir a verdade.
Portanto, não posso justificar meus excessos com minha rotina árdua, mas realmente existe uma profissão de paixão que não é fácil de voltar para casa leve e de consciência feliz.
Não é só compaixão, ou compreensão, é uma missão por vezes impossível e que mesmo com autonomia escrita nas literaturas, na prática somos apenas secretários do Estado, a mercer da boa vontade do sistema.
Imagine só a demanda gigante de colegas frustrados e migrantes em outras profissões por desistirem da classe, por vezes classificada como insistente e não assistente.
É por isso que não sei falar com menos excessos, não é um pânico meu, ou discurso de gente exagerada, é minha rotina cansativa e tantas vezes sem vontade, depois de testemunhar tanta dor.
Meu problema com isso é o positivismo, eu não sou seguidora dele, não é isso, mas o que me levanta é a ideia de que ainda podemos ser protagonistas, nós, o povo.
Eu acredito que alguma coisa boa vai acontecer, mas até lá eu fico indiguinada mesmo, desabafo com quem se disponibiliza e até mesmo me ajuda a ver por outro ângulo.
A essa hora de sábado, não estou falando de romance e de relações pessoais, estou pensando na sociedade mesmo, essa que está condenada em uma suposta crise que afeta a massa dominada de sempre e é desculpa para todos os problemas sem solução.
Enquanto me distraio escrevendo sobre romances que me apresentam ou que percebo no mundo que conheço, esqueço da vida por alguns instantes de um sentimento bonito.
Só que, em alguns intantes, eu preciso surtar sobre o que está em mim e jogo para fora o que não cabe mais aqui dentro, mas eu tambem já disse que escrevo sem remetente e ainda assim, sempre preciso lembrar ao vento, que passa por aqui todos os dias, levando partes minhas ao desconhecido, que se sente atingido por uma indireta e eu sei que é assim que acontece mesmo, pois eu já vivi essa sensação também.
Enfim, são apenas textos desligados a cerca de emoções das minhas observações de tempos diferentes que me lembro e começo a descrever.
a morte ensina o que em vida não conseguimos por medo, desapegar, a matéria, ou a alguém, a marte não é inimiga, e opostamente a vida? ou faz parte dela? se faz parte à vida não vive sem a morte e vice e versa. toda divisão, isso sim, seria bom? toda união independente de não ser o que, não deve ser bom? o que quero falar afinal é que A Morte me ensinou a dar valor a Vida! já um passo dado!
Meu palco...
O meu palco é onde eu piso sem medo de cair, ali, sou artista, diretor, coreógrafo, sou eu, em frente a um espelho onde nada passa despercebido.
by/erotildes vittoria
Há uma coisa que aprendi da vida em relação ao temor, ao que se tem medo é que quando criamos uma crença sobre algo ela se torna nossa verdade. Seja boa ou ruim.
Isso ocorre por que acreditamos que aquele medo é real. Não existe um mostro debaixo da cama, mas, de tanto acreditar, ainda olhamos embaixo dela pra ter certeza que não há. Nossa crença nos afeta diretamente.
Te dar meu peito . Me deixar no jeito de ser teu abrigo. E quando o medo bater na tua porta. Vem ficar comigo. Num longo beijo a gente se esquece o quanto é frio lá fora. E eu não me esqueço do primeiro dia em que te vi sorrindo. Pois só assim dou nó em qualquer medo. E tudo é infinito
Meu maior medo é te decepcionar, te fazer chorar como você me fez um dia. Eu não quero isso, e se não desisti de nada, não foi por amor, mas sim por medo de ver suas lágrimas rolarem.
O coração falta explodir...
O medo falta engolir...
A razão é pouco ouvida...
A emoção falta me convencer que não sou aquilo que deveria ser...
Viver sem ter medo
Cedo vejo sem medo seus olhos claros
Claro como um novo dia de Sol e céu azul
Raros os dias que vejo o cinza de tempestade em seus olhos
Mesmo na tempestades mais fortes a Bonanza e se torna céu Azul
Feliz Aniversario meus olhos Azuis
Amar você sem medo de viver na tempestade ou na Bonanza
Bom dia 14/05/2017
Quando temos medo de cometer erros, estacionamos no tempo tentando não errar, entretanto a vida vem, e nos atropela.
Quando os homens dormem profundamente, o medo toma conta de mim e me faz tremer até os ossos.
NA TELHA
Lua cheia
lobo na telha
urro no mundo...
O medo em cima do muro
vento na areia.
Maré com sereia...
Farol encandeia,
sombras no escuro...
O fim, não faz corpo duro
e a peia, rodeia.
Antonio Montes
"O medo é o inimigo da saúde física, mental e espiritual, inibe o pensamento claro e objetivo, tira a criatividade, deforma o caráter e a realidade, dificulta a ação e obscurece a perspectiva da vida e é quase sempre a causa da mediocridade e do fracasso."
O único medo que temos do relógio é o simples fato dele marcar o tempo que chegará a hora de nossa morte!
De Figueredo a Presidente sem dedo.Todos frutos podres deste arvoredo. Reza um pai nosso, com medo. Ainda é cedo samba-enredo
"Corra atrás dos seus sonhos, não existe Limites quando a vontade de vencer, é Maior que o Medo de fracassar."!
