Medo Drummond
"Foges com medo que te engane, difícil será
de isto acontecer, não vejo ninguém tão doce
e linda, seda de mulher, deixa nesses fios me
me enrolar, e nessa teia linda me perder".
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A vida é rastro de amor e dor, de medo e aventuras, de anseios e certezas, de ganhos e perdas, de adversidades maiores que sucesso muitas vezes, mas esse é o processo que rege o nosso "eu", e ainda assim, nada nos impede ser feliz, de aprender cuidar, de agradecer a Deus por existir... E ainda assim, nada nos impede de vê a luz chamar nosso sorriso pra contemplar o belo, pra enxergar a vida!
Até meus erros são sinceros. Porque faço querendo acertar. Por isso não tenho medo de errar, tenho medo de me apegar ao erro.
Atribuir paciência à escassez e humildade à abundância é converter medo em calma, preocupação em tranquilidade, soberba em compaixão, em amor ao próximo.
Há quem se recuse a adquirir novos aprendizados por medo de descobrir que as sua certezas estão obsoletas, ou nunca fizeram sentido.
Ao longo da minha jornada, avistei uma tempestade, meu coração palpitava não por medo e sim por curiosidade. curiosidade de como reagiria quando ela chegasse, e quem eu seria quando ela passa-se.
*A NOSSA VIOLÊNCIA INVISÍVEL: O MEDO*
Por mais que lutemos...
Amar o próximo ainda continuará a ser uma missão impossível. Porque o medo nos faz desconhecer o amor.
Parece ser um paradoxo, mas todos nós praticamos inconscientemente uma violência invisível (outras violências), pois vivemos o medo todos os dias.
Já dizia Martin Luther King "mais grave que o ruído causado pelos homens maus é o silêncio cúmplice dos homens bons que aceitam a resignação do silêncio". Ou seja, quando nos calamos perante uma injustiça, somos cúmplices do mal. E a cumplicidade reside no medo. O medo obriga-nos a perder os sentidos da fala e da audição.
As circuntâncias da vida obrigam-nos a conviver com o medo. E é através do medo que o ódio entra nas nossas vidas. Pensamos simplesmente em nós (no "eu") e ao mesmo tempo acreditamos que para amar o próximo basta que lhe estendamos a mão.
Na verdade, ficar calado ao ver alguém a ser injustiçado é falta de amor ao próximo também.
Nós crescemos a temer o desconhecido.
Somos educados a conhecer e ter uma relação íntima com o medo.
Até na bíblia, somos educados a temer. As pessoas no fundo não amam Deus, as pessoas têm medo de Deus. Porque querem viver eternamente com a Salvação.
O medo é um dos grandes factores que nos fazem viver presos em nós próprios. A nossa "cadeia" reside em nós próprios.
Quando vencermos o medo de morrer, o medo de arriscar por um BEM PLURAL deixaremos de nos tornar limitados.
A violência maior actua de forma invisível e acreditamos que estamos perante um fenómeno de violência apenas quando se assume ter havido danos visíveis. Há danos invisíveis que fazem mais mal ao próximo que danos visíveis. E o medo é a principal arma deste mal invisível.
A título de exemplo, vemos jornalistas que não conseguem exercer perfeitamente a sua profissão que é ser "porta-voz do povo", porque obedece ordens superiores e porque também tem a sua família para sustentar e o "medo" de ser expulso obriga-o a não exercer a sua profissão com imparcialidade.
Muitos afirmam praticar a filantropia, mas são a favores da negação; calam-se perante injustiças; são contra a diferença; promovem o preconceito, etc.
Nós precisamos de mais escolas; mais investidores; mais projectos económicos; mais hospitais; mais quadros; mais emprego, etc., tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas, para mim, há uma coisa que é mais importante. Essa coisa tem nome: uma nova atitude, um novo pensamento, a perda do medo.
Se não mudarmos a nossa maneira de pensar e vencer o medo que nos faz desconhecer o amor não conquistaremos uma condição social melhor.
Poderemos ter mais escolas, mais empregos, mais técnicos, mais mercados, menos ambulantes a circularem nas ruas, mais hospitais, etc., se não tivermos atitude e mudarmos o nosso pensamento não seremos construtores do futuro. O amor é a base de todo o sucesso.
A grande resposta para todas as calamidades do mundo é a falta de amor ao próximo que vive preso no nosso medo e ao mesmo tempo abraça o ódio e abre portas para a ganância.
Com medo, é utopia dizermos que temos "amor ao próximo".
O nosso desafio é perder o medo de ter medo.
Carylson Alberto
02.11.2018
Há um “NOVO” por trás da porta. Por medo do desconhecido, a gente permanece inerte, e em consequência disso à vida não revela o que há do outro lado porque a gente não tem a ousadia de abrir tal porta.
O que eu quero dizer com isso? É que se a gente temer ao futuro, e por temer ao que pode acontecer, a gente não der o próximo passo, a gente nunca vai ter a resposta do que poderia ter sido realizado, e consequentemente, a circunstância presente será a nossa rotina até que venhamos decidir mudar de atitude.
Não ligo aos que riem de mim por eu ser diferente. Tenho mas é muito medo, que me digam que eu sou igual ao outros.
" As religiões conseguiram que as pessoas queiram estar perto de Deus, mais pelo medo do inferno do que pelas suas dádivas"
Quando somos crianças e nos machucamos temos medo de falar pra nossa mãe e ela nos chingue
Quando somos adulto temos medo de falar de sentimento pra alguem e ela nos machuque ou se vingue
Tudo que eu digo é real, então me pegue na pior verdade mas nunca na melhor mentira
Eu juro que te ouço enquanto vamos vivendo momentos e torcendo pra que nada interfira
Não quero ser o mocinho nem o vilão, nem o cara que vai brincar com seu coração
Quero do seu lado sentir essa emoção, e que nossos planos seja apenas ser feliz sem moderação
