Medo Drummond
- Eu tenho medo de fazer algumas coisa que sempre quis fazer, com medo da sociedade me julgar, mas sei que ninguém está ligando para oque eu faço eu deixo de fazer, enfim eu quero que esse horrível pensamento saía de minha mente.
_ Ketlen
Seja qual for o teu medo, encare com sabedoria e coragem pois, a jornada nunca deve ser interrompida!
Há muitos que sentem medo de anunciar a verdade, para agradar a "massa", e no final acabam sendo parte do bolo!
O medo assim como inúmeros outros sentimentos tem um papel fundamental em nossas vidas,porém o excesso dele é algo corrosivo.
O meu pior inimigo, sou eu mesmo...
Quando dou margem ao ego e a vaidade, os deixando passe a frente. Quando deixo o medo e a insegurança frustrarem meus sonhos. Quando deixo de fazer o bem ao outro, devido ao egoísmo ou orgulho. Quando permito que as mentiras e as incertezas da vida me seguem. Quando desacredito daqueles que protegem. Quando permito que apaguem minha fé.
Medo
Argumentando aqui para vocês
Angustiado em falar com vocês
Não quero ambiente fechado e muito menos lotado
Imagine se algo desse errado?
Qual altura morreu aquele cara do meu lado?
Ás vezes sinto que vou ser julgado
Por isso nem arrisco ser visto
O mundo está cheio disso...
Muitos alucinam na escuridão
Sabendo que é invenção
Somos manipulados pela nossa própria visão...
Sinto um receio quando vejo aquilo
É tão pequenino, ás vezes nem é mortífero
Estou exagerando na realidade, nem é um monstro de verdade
Mas o que eu sinto é emoção vem de coração, para me manter vivão
Nesse mundão.
Olho, paro e penso... Só hoje pensei em quantas vezes fui ao médico
Doutor me disse que tenho nada, mas imagina pegar isso no corredor da
escada
Voltei mais 2 vezes para conferir, passei 2 vezes na mão, porque estou
pensando em mim
Coloquei nas notícias, e não parei de observar
Até a previsão do tempo chegar
Mas lá fora começou a trovejar
E inquieto eu comecei a ficar
Mas isso tudo é uma tendência natural
Por outro lado tudo em exagero faz mal
Eu não saí de casa, não que isso importe
Mas é muito perigoso não ter medo da morte.
Lipe 2021
O judaísmo é a alma do tempo dos que regressam sem medo de partir, ainda que as circunstâncias não pareçam favoráveis, o regresso se afigura sempre a melhor opção.
Depois que a gente decide soltar a mão do medo, devagarinho tudo se ajeita. As dúvidas vão se dissipando como nevoeiro em dia frio, depois que o sol nasce. O passado não nos assusta mais e as angústias ficam para trás. O futuro deixa de nos causar insegurança e a gente segue confiante na coragem que tem. Depois que a gente solta a mão do medo, o presente sorri para nós como nossa única e resplandecente dádiva.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
