Medida
Discreto. Simpático na medida do possivel. Só brinque comigo se eu realmente estiver interessado. Não tolero 'melação'. Odeio o calor exagerado e tumulto. Faço coisas que me interessam, não se preocupando com você. Se fico calado, penso, se falo, ponho em prática meu pensamento. Imponho minha personalidade sobre seus atos. Perguntas que possam me comprometer não são respondidas. Uso você contra você mesmo, se acostume, é uma simples maneira de jogar. Não confio em mim, não confio em você, não confio em ninguém. Posso até ser quem você pensa, mas não fale mal de mim, você nem me conhece e mal sabe do que sou capaz. Não sei o que é chorar há muito tempo atrás, na verdade não sei o que é ter sentimentos. Ainda não me acostumei com a verdade. Sou mais a favor de uma mentira bem contada. Eu não costumo aceitar a derrota, prefiro chama-la de uma nova chance, simples assim.
''O homem nasceu para ser livre
E cumprir a medida da sua existência,
Portanto só é livre aquele que vive
Com a certeza de que um Deus existe,
Mas que não limita o crescimento em troca de indulgências''.
''Abster-se do mal é ser digno
E a dignidade não é medida pela eloqüência,
Mas por aquilo que traz em seu íntimo
E que surge como um rio límpido
Cujas águas seguem com total transparência''.
Quando o ideal parece distante, você não deve desanimar. Pense na distãncia como uma medida do seu potencial,não de suas imperfeições.
O nó na garganta apertava, a medida que ela se contorcia tentando evitar as lágrimas que se preparavam para jorrar na sua face sua única saída foi juntar-se a um lápis e um papel para despejar tudo aquilo que ela queria gritar, tudo o que implodia naquele vulcão interno de emoções retrogradas.
Seus olhos tinham um brilho intenso, tinham água que transbordavam de raiva – era ridículo chorar daquela forma -, seus punhos se fechavam de maneira precipitada e ela tentava esmurrar com toda sua força a parede, que por sinal não tinha um pingo de culpa por ninguém se dispor a escuta-la naquele momento. A melancolia doentia que invadia todo o seu corpo parecia absurda, nenhuma palavra sairia de sua boca sem que fosse aos berros, de fato ela agora parecia uma louca. Toda aquela raiva à transformava em uma pessoa extremamente masoquista; á aquela altura do campeonato ela não hesitaria em cortar os pulsos como o fez na última semana. Seu corpo enrijecido pela dor excessiva, parecia se romper a cada impulso agressivo e rejeitava toda a agressão; seus punhos apertados em um fio de náilon agora escreviam com tanta força, que chegavam a rasgar as folhas...ela não podia ver o quanto estava desesperada.
Era mais um estado depressivo, e contraditório aos dias de felicidade que ela vivera até ontem.
Era como se seus sonhos fossem apagados e seus amores queimados...
ERA UM CÉU NUBLADO SEM ESTRELAS.
PALAVRAS
Eu escrevo
à medida que vou pensando
Fazendo de minhas palavras momentos de nostalgia
Alegria
Fantasia
Terapia
Curtas, diretas e sinceras
Por vezes magoa a mim mesmo
[ e outros]
Quem serei se não fizer uso delas
?
Elas libertam-nos das coisas materiais de pouca importância.
Do choro retido,
o qual não expressamos nossos sentimentos
Da angústia de ser ouvido
e ser olvido
Com elas escrevi cartas de amor
de rotina
D.E.S.E.
S.P.E.R.O.
Usei-as para ferir
e o fiz mais que pretendia
E não cai no imenso
mar de solidão.
Eternas companheiras de noites frias
manhãs ensolaradas e tardes chuvosas
aprendi a ser breve ao falar
e sincero ao usar
palavras para calar.
do Riicardo Xavier, aos amigos do face em 07/07/2011.
Ser adolescente não é fácil, tudo parece grande de mais com proporções fora do comum, a medida que o tempo vai passando e amadurecemos, percebemos que tudo era pequeno de mais, nós é que enquanto adolescente transformamos as pequenas coisas em coisas gigantescas.
Quando medimos os outros pela medida de nós mesmos, na verdade queremos apenas ressaltar seus defeitos e enfatizar nossas qualidades.
Nossa medida está em algum ponto entre o que julgam que nós somos e o valor que damos a nós mesmos. Não apenas o valor estético das nossas atitudes nem o que achamos que somos nos definem.
Na infância temos sempre uma mão pronta a nos guiar e ajudar...na medida em que crescemos vamos sentindo os abandonos para nos obrigar e responsabilizar das nossas próprias caminhadas...assim é sempre ao longo da vida...no principio há sempre uma mão que se vai afastando para que o que fazemos seja mesmo nosso...por isso sinto os abandonos como alicerces ao crescimento...quando mais abandonos sinto mais crescida me torno nas profundas reflexões onde não largo a infância do meu destino...sempre pronta a mais um caminho...uma estrada...uma bosque a desvendar...
Todo ser humano quando nasce, é uma folha em branco. À medida que cresce, os adultos ao seu redor, vão pintando. Alguns pintam de forma desordenada, com ensinamentos esdrúxulos, outros com ensinamentos de caráter. Quando adulto tem a opção de decidir qual caminho escolher, o bem ou o mal.
